sexta-feira, 25 de agosto de 2017

Vida

Meus punhos com sede de justiça,
Unem-se em prece pedindo aos céus esperança,
Meu corpo cansou de ser uma máquina programada,
E agora clama pelo cálice da vida,

Libertar-se da prisão do medo,
Igualdade entre os seres humanos,
Fraternidade entre as nações da raça humana,
Quebrar as algemas da desesperança,

Em que o alimento é vendido pelo preço da desonra,
Com a angústia e o desespero de sobremesa,
Minha alma encarcerada clama por vida,
Sinto fome de justiça, tenho sede de respeito,
Sua uma pessoa humana, não mereço preconceito,

É por isso que Deus é minha força e salvação,
Pois o mesmo sopro que deu vida ao meu coração,
Também lançou ao mar o exército inimigo,
Fez o carrasco afundar como chumbo,

Consumido pelas águas profundas do coração do mar,
As mesmas águas que se firmaram como muralhas,
Para que eu e seu povo pudéssemos passar em segurança,

O inimigo que se vangloriava por ter direito à espada e carros de guerra,
Sucumbiu ao amor pela vida,
Seu próprio coração de pedra,
Os afundou em águas salinas,
Enquanto eu e seu povo passamos em terra seca,
Seguros por sua mão direita.

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