Por sete anos trabalhou naquele chão,
Para conquistar o amor da moça que conquistou seu
coração,
O calor lhe consumia de dia,
Mas o meigo olhar da moça o sustentava feito magia,
Não fosse a força do amor que sentia,
Ao frio que o afligia nas noites, não resistiria,
Até mesmo o sono fugia dos seus olhos,
Ante a lembrança do brilho do seu sorriso,
Sua beleza delicada e encantadora,
Transformou anos em segundos pelo tanto que a amava,
Com a força de um tiro certeiro de uma flecha envenenada,
Imensurável feito o pó da terra, ou a areia do mar,
Divino, como se estivesse escrito nas estrelas,
Ou previsto nas linhas da escritura sagrada,
Nobre feito o anjo da salvação,
Suave como cada batida do seu coração,
Até mesmo a chuva que fazia a vida brotar da terra,
Parecia injusta e traiçoeira quando assustava seu olhar,
Ante ao menor temor da sua fala,
Suas mãos se fechavam em garras para protegê-la,
E seus músculos se tornavam um escudo metálico
Para mantê-la no abrigo dos seus braços,
Tendo Deus visto seu sofrimento
E o trabalho das suas mãos,
Se emocionou diante da força deste sentimento
E concedeu seu pedido feito em oração,
Tendo ele conseguido a benção do Divino Salvador,
Alcançou o coração da moça e com ele seu amor,
O tempo passou com o vento
E os anos apenas reforçaram seus sentimentos,
Um certo alguém próximo da família,
Se embriagou no cálice da intriga,
E veio buscar adenda,
Com olhar compreensivo,
Por ser homem justo e íntegro,
Ele solucionou a intriga através da conversa,
E das pedras que poderiam ter sido usadas como armas,
Fizeram uma coluna para simbolizar a promessa de estima,
A força e o respeito que nutriam em suas afeições,
Por preferirem encontrar a reposta
Na voz que vinha dos seus corações.
Na voz que vinha dos seus corações.
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