Sobem para o céu os gemidos dos que estão a sofrer,
Em densas nuvens escondem o céu do seu viver,
Suas almas feridas clamam por socorro,
Uma palavra de esperança, um afago do amor,
Quem dera o amor lhes tocasse com sua luz,
Com um sonho que convida ao beijo que seduz,
Que conquista a alma e o coração,
Que impulsiona a vida em meiga emoção,
Pois o mesmo céu onde habitam os gemidos dos que sofrem,
Também guarda os suspiros apaixonados dos que sonham,
O que muda é a forma de avistar o horizonte,
Pois enquanto para uns a chuva fere feito lágrimas,
Para outros é como um néctar que salva a alma,
Que liberta a vida convidando-a a sonhar,
Convidam a alma para dançar em suas veredas,
Deixar a chuva molhar a roupa, regar a alma,
Já que toda manhã o sol se levanta,
E mesmo a noite ele ilumina a lua,
Que custa se agarrar a um sonho de amor?
Ir para o trabalho com ar sonhador?
Pois a paisagem a nossa frente
Não é mais que um reflexo da nossa mente,
Olhos sofridos sempre a espera do crepúsculo,
Não enxergam o amigo ao seu lado a ofertar um abraço.
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