Na segurança impenetrável dos seus braços,
Podia ouvir as batidas do seu coração,
Senti-os se fechar ao redor do meu corpo,
Repletos de amor e afeição,
Sorri recostada ao seu peito,
Ergui os olhos e disse que te amo,
Você sorriu em retorno feito um anjo,
Me acolheu e puxou para o seu colo,
Também te amo meu amor,
Me disse com um afago protetor,
Lentamente se apossou dos meus lábios,
Entre carinhos e mimos,
Me roubou o coração com um beijo,
E quando se afastou com um delicioso sorriso,
Em legítima defesa lhe puxei de volta,
Em um beijo que durou horas ou talvez mais,
Tamanha a emoção que energia em cada carícia,
Em uma fuga desenfreada da alma,
Que se entregava entre mil e uma carícias,
Com a intensidade de uma vida,
Seus olhos brilhavam tão intensos,
Suas carícias pareciam espadas,
Porém ambos não traziam perigo,
Apenas calor suficiente para alcançar a alma,
Por este amor me arrisco ao julgamento,
De ser condenada por cometer o delito,
De amar de um jeito infinito,
Alguém que conheço a apenas um ano,
Tempo suficiente para provar que é amor?
Pois se não for pago o preço do ouro,
De ser condenada a solidão,
Sentenciada por acreditar tão rápido,
No calor que senti emanar de sua paixão,
Afinal para que serve o beijo senão para justificar o ato,
Pois quando me erguestes para o alto em seu abraço protetor,
Não seria para fazer justiça ao brilho das estrelas?
Foi o que senti enquanto você provava minha boca,
Não se desviou nem para a direita nem para a esquerda,
Apenas me beijava e me afagava com toda alma,
Como se em nosso beijo encontrasse a absolvição,
O respaldo suficiente para conquistar o coração.
Nenhum comentário:
Postar um comentário