Restou o amor que vivemos,
Guardado no fundo do peito,
Por Deus que não acreditei que foi embora,
Nem me convenci de que não restou nada,
Ah doce amor que tanto adoro,
Me conquistou apenas para ferir no final?
Como podes dizer que não existe mais nós?
Juro que não acredito nesta dor que o amor faz,
Aquele mesmo amor que acolhe a alma,
Bate a porta e sem porquê parte da minha vida,
Amor que machuca como podes me completar?
Por Deus será que me enganei com o brilho do seu olhar?
Agora só me restam lágrimas a me afagar,
Amor, achas que me arrependo de te amar?
Não, pois este amor que não quis irei guardar,
E quem sabe algum dia eu o queira entregar,
A alguém que conceda um novo olhar a minha vida,
Que saiba reforçar minhas defesas,
Me desejar de corpo e alma,
Sem medos ou segredos,
Apenas compartilhe meus sonhos de amor,
Como pude me enganar com o brilho das estrelas?
Desejar em minha vida um amor que não existia?
Lembro ainda daqueles pequenos sinais,
Que denunciavam não existir mais amor entre nós,
Mas juro meu coração fraquejou,
Preferiu acreditar que ainda havia amor,
Admito que lutou pelos sonhos que acreditou,
Mas vejo agora que sonhou sozinho,
Será que foi mais forte meu orgulho e o medo de fraquejar,
Do que admitir que erramos quando decidimos nos casar?
Nossos amigos ainda perguntam de você,
Juro nem saber o que dizer,
Quem dera minhas palavras chegassem aos seus ouvidos,
Quem dera aquele poema registrado em um livro,
Pudesse romper o silêncio entre nós,
Quem sabe assim os erros pudessem ser perdoados,
E o sentimento que já foi tão intenso,
Nos unisse agora como amigos.
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