Sentado apoiado nos joelhos,
Um choro silencioso descia por meu rosto,
Como se cada lágrima fosse um sonho,
Que se consumia rumo ao vazio do meu peito,
Se afogando nesta dor solitária,
Fazendo a voz falhar na garganta,
Roubando a esperança,
Apagando as lembranças,
Amor se você me esqueceu me ensine como se faz,
O amor que acalma minha alma não consegue te alcançar?
Será que nunca vou me cansar de viver de lembranças,
Maldita madrugada que leva meu sono, mas não lhe traz,
Quem dera minhas palavras pudessem lhe buscar,
Quem dera meu amor te convencesse a ficar,
Triste amor que conquistou meu coração feito aço,
Enquanto eu me entregava ao calor do seu abraço,
Cada pulsar do seu coração solitário,
Talhou este amor a ferro no chumbo do meu peito,
Hoje aqui estou, por Deus me sinto destruído,
Ah doce amor, como o amor que me tocou tanto,
Foi por você tão facilmente esquecido?
Em soluços busquei no céu uma esperança,
Foi quando uma estrela cadente rompeu as sombras noturnas,
Me revesti em forças, e decidi procurar meu amor,
Para me declarar e saber se esqueceu de nós,
Preciso ver com meus próprios olhos,
Ouvir dos lábios que tanto amo o rompimento,
Sem guardar dúvidas ou mágoa,
Darei a oportunidade a ela de saber o quanto a amo,
Lhe falar que depois que partiu meu coração virou rocha,
Pois o amor que nele foi escrito não pode se apagar,
E o lugar que lhe pertence nenhum outro alguém pode ocupar,
Vou declamar meus sonhos,
Como anseia o coração em meu peito,
Pois sofrer calado,
Não condiz com um coração apaixonado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário