Ao mesmo tempo,
Isso ensina:
Olhar nos olhos e reconhecer,
Saber ouvir o que é falado,
Deixar por um instante,
O coração ao lado...
Sim, porque o que é dito é importante,
Porque o que a gente sente seria mais forte?
Amar é bom e é bonito,
Mas, amar-se e se valorizar é o bastante,
Luta-se, luta-se tanto por aquele,
E esquece-se...
Se tiver que lutar talvez obrigue a muito...
Não, me desculpe,
Desta vez não luto por você,
Eu o amo ou não,
Já não é mais o bastante,
Ouvi cada palavra,
Coloquei tudo sob medida ou não,
Não importa tanto e o quanto,
Você não quis ficar,
Bem, eu soube e soube bem,
Você nem ao menos quis se aproximar,
Entendo e é inútil...
Põe nisso tudo que vivemos,
Há pouco dissemos,
Algumas histórias passam pelo esgoto,
Isso não significa que precise passar pela bunda...
Bem, coloco-lhe aqui um: foda-se!
Não, não estou gritando nem ao menos brigando,
Como lhe disse jogue ao inútil,
O esgoto neste instante é bem-vindo,
De gota a gota acha que eu coleciono lágrimas?
Os grandes amores públicos,
Bem eles tendem a não durar muito,
E os secretos?
Nem chegam a existir,
Há uma carnificina lá fora,
Distante de tudo que vivemos agora,
Esta dilacerou cada parte que você tocou,
Não lhe pertenço,
Agora ou antes,
Não lhe pertenço.
No subterrâneo da civilização,
Foi onde você me deixou,
Ainda lembro a emoção,
Sabe, nunca olhei você ir embora,
Nem seu rosto recordo,
Se eu passar por você é proporção de que
Nem o conheço,
Mas há ainda um algo que me impele,
Os olhos, o seu olhar para a direita,
Eu sempre cuidei dele,
Cada vez que focava no espelho,
Eu a via.
Não se engane,
Ela vive lá ainda.
É a mesma de antes,
Tem um nome?
Sim, e eu sabia!
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