Realista; certamente,
Apaixonado? Não hoje,
Mesmo tivesse sido,
Já não seria mais verídico,
Amor foi naquela época,
Em mim já não resta vestígio,
Digo isso longe ou perto,
Basta: entre nós – tempo perdido!
Um beijo? Não, sem sombra de dúvida,
Estar em seus braços
Já não é meu maior sonho,
Ser sua deixou de ser objetivo...
Se o amei?
Bem, hoje nego a isso.
Protestante,
Sem dúvida.
Meu coração ainda o busca,
Se abro a janela meus olhos perambulam,
Não me basta ver a multidão,
O sorriso que pulsa no coração
Me vem a boca,
Sim, restou em nós a amizade?
Mas não o bastante para a proximidade,
É uma questão de carinho...
Chegou até meu conhecimento coisas demais,
Notícias as quais não fui capaz de absorver,
O antes de todo este murmúrio
Já não nos era propício,
Ter buscado ignorar estes fatos,
Não ocasionou melhor boato,
Nem preencheu os medos quanto
A antigos fatos.
A favor de amizade, claro.
Não buscaria ou alimentaria o ódio.
Mas, confesso que seus atos ainda não são propícios...
Provavelmente, busco o distanciamento.
Me entenda e por favor,
Já não faça julgamentos,
Nem ao menos sei se você é dado a isso,
Mas, me sinto cansada até do seu sorriso,
Sim, não tolero você por perto!
Seguramente!
Ser a favor
de amar é coisa do passado,
Hoje eu busco uma constante,
Um alguém a quem eu chame meu,
E me sinta bem com ele,
Você nunca foi isso,
Não seria nesta hora.
Quando ao mesmo tempo se quer
E dentro de si se é contra,
Claro, confesso:
Falei mal da sua família,
Falei tudo que pude,
Julguei o máximo que podia,
Não meu bem sito que lhe chaga
Não são apenas boatos,
Falei e sustento todos os fatos!
Não o conhecia de perto,
Não o bastante,
E o que me vinha aos ouvidos
Não lhe conviria em muito,
Você deve saber de sua má fama,
Nisso eu penso que não ajudei muito,
Mas já nem me interessa.
O coração que pulsa em mim corrobora com isso.
A sinceridade que me é peculiar, também.
Bem, lembro que você chegou a me defender,
Levantou a voz e me estendeu a mão,
Considero isso.
Mais tarde.
Antes da defesa quem lhe socorreu fui eu,
Considere, também.
Você é homem tem este dever,
Eu não.
Eu poderia muito bem me omitir em tudo.
Até me eximir de tanta coisa que nem busco,
Bem, hoje ou antes e agora também,
Você está bem com outra pessoa,
Considere e se afaste.
Não pense que irei fechar a janela por sua causa,
Não, não farei desta forma.
Quanto a abrir,
Compreenda sou dada a convencimentos
E muito mais a impulsos.
Mas, quanto ao que sinto eu comando:
-Não, eu não o amo.
No máximo lhe nutro carinho,
Contudo, considere mágoa e infortúnio,
Sim, eu fui ofendida
E você foi culpado,
Mas me entenda.
Eu já falava mal de você de outras horas,
Não iria mudar tudo agora.
Ah, por um favor, nem me compreenda.
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