Tivesse crido.
Temido perde-lo.
Teria valorado…
Seu sorriso, seus lábios, seu rosto.
Ele comigo.
Quando?
Retorno.
Olho para trás e o busco,
Perdoo cada ausência ,
Cada detalhe que me apeguei
Para distancia-lo.
Perdoo-me por perde-lo.
Não ter sido capaz de amor tão forte.
Dor que arde.
Inflama.
Ataca de frente.
Ah, Allah, olhar-me?
Não sou capaz.
Sirvo-me de alimento aos céus.
Me resguardo.
Permaneço as escondidas.
Busco-o.
Acima dele e desta terra que piso?
Nunca haverá nenhum homem.
Me deixo sentar sobre a grama.
A mesma que rego, aparo e cuido.
Ela esconde a terra mas ajuda a mante-la.
Isso parece o mais correto.
De que me adiantaria te-la nua,
E perde-la a cada chuva,
A cada brisa fresca,
A cada lágrima caída?
Melhor acoberta-la.
Protege-la.
Sob meus pés este tapete verde e branco.
Não ele.
Olho adiante.
Busco-o.
Lembro seu cheiro.
Há entre está grama e eu
Nós dois juntos.
Seu sorriso parece brotar dela.
Dar-me forças para me mover.
Segurança para me manter.
Muito do que sinto é cruel.
Me dói.
Me faz intransigente.
Ó coração Mensageiro.
Chama a ele.
Transmite tudo que é revelado.
Estou a desfalecer em saudade.
Sofro de pensamento fraco.
Decaio a cada obstáculo.
Mas o amo.
Não sou capaz de esquecer.
A ordem de declara-lo
Provém do amor que sinto.
Se não disser a ele coração,
Nada poderá nos proteger,
Eu e você.
Estou a morrer.
Feito a grama que alcança um tamanho
E se estagna,
Não é capaz de seguir.
Para.
Estagnada.
O amor é capaz de nos manter.
Ele não guia os descrentes.
Vá até ele coração diga que o amo.
Não posso me apoiar noutra coisa.
Restamos eu e você, coração.
O amor nos foi revelado.
Não posso ignorar.
Não te aflijas tanto.
Vá e conte tudo que sinto.
Ele será capaz de compreender.
Aceitar.
Perdoar.
Retornar.
Só preciso de seu abraço.
Não tenho medo ou me entristeço.
Preciso ser forte o suficiente
De encontra-lo e dizer.
O amo.
Me inclino a vontade de minha alma.
Pertence-lo.
Sou cega e surda a todo resto.
O próprio coração me revelou.
O amo.
Tal é o isolamento
Que já não sei onde posso encontrá-lo.
Lugares onde ir.
Ou mesmo horários.
Parece difícil.
Um dos mais estranhos dias
Foi me ver aqui onde estou agora
E me ver sozinha.
Ah coração que chama,
Este nome por quem tanto reclama,
Ele ainda existe?
Tanto tempo correu de outrora.
Meses passado e imaginei-o com outra.
Foi cruel e sanguinário.
Me vi um cadáver a perambular,
Sem vontade ou atitude.
Naufraga nesta grama uma mulher,
Deita-se neste chão
E já não possui forças para se levantar.
Cola-se a grama
Como se parte dela fosse.
Alimento-me de seu cheiro
E algumas pedras que nos ladeiam.
Até que nada mais exista.
Primeiro eu.
Ao menos agora.
Uma mulher grama.
Dois pesos nenhuma medida.
Paradeiro desconhecido.
São as singulares solidões desta terra.
Tumultuado silêncio.
A grama cresce e cresce.
Eu fico.
Até desaparecer.
Não existir.
Não ter sido.
Não ter feito.
Não ter tido
Tormento o bastante para abandona-lo.
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