Bom.
Destino decidido.
Decidiu por ficar comigo.
Nós dois e a nenhum outro.
Seu coração ouve tudo.
Seu amor sabe tudo.
Não paira segredos.
Único amor.
Corações unidos observam um ao outro.
Acreditam-se.
Unem-se.
Andam juntos.
Minhas mãos unidas
Servem-no para degrau.
É um passo facilitado.
Pilar para o alto.
Impulso.
Medida de força.
Auxílio mesmo que minimo para seguir.
Não tenho medo de entregar tudo que posso.
Investir tudo que sinto.
Dou-me em magnitude.
Recebo o melhor dos amores.
Seu coração é poderoso e sábio.
Ele sabe cuidar de nós.
Ama-nos.
Meu coração no dele.
Ele dentro de mim.
Seu amor age com benevolência.
É sempre misericordioso.
Respeito suas determinações.
E ele me compreende.
Ele não me tem em desprezo.
Me tem por amor e carinho.
Não me esgota.
Ou condena.
Esgotado prazos antigos.
Eu ainda o quero.
Ele ainda está comigo.
Não tento ser de outro.
Dirijo-me com palavras honradas.
Há também as de castigos.
Sua ausência me mata.
Ele entende tudo que sinto.
Não me procura as escondidas.
Deseja amor íntegro.
Ele sabe dos meus carinhos.
Dirijo a ele cada oração e sentimento.
Homem clemente e magnânimo.
Meu namorado tem destas ideias.
Eu admiro e respeito!
Providência!
As vezes parece que cospem nele.
Rejeitam quem é e sente.
Ignoram o que faz!
São tantos estes tiranos desconhecidos!
Tentam elevar-se através do medo.
Por elevação tem seus méritos em objetivo.
Pobre educado homem.
Em tudo que é e tem nunca usou destes meios.
Como são falsos e traiçoeiros!
Tolos são os que lhes dão sustento.
Ignorantes os que o colocam por entre dúvidas.
Murmuram entre paredes os ignorantes.
Meu namorado em esforços trêmulos
Suporta todo os ataques.
E eu também.
Sem defesas.
Lutei já, antes sozinha, contra eles.
Ele me viu
Admirou, se aproximou, protegeu.
Hoje me ama.
Está comigo para toda a vida.
O ar malfadonho faz rumores na floresta.
Ele enfrenta.
Inexprime abandonos.
É corajoso e forte este que amo!
Não se vê nada.
Em floresta densa.
Mas rumores tilintam por entre folhas.
É meio dia.
De súbito anoitece.
Passa vento fresco.
De repente esclarece.
Quebra-se ao meio dolorosa voz,
Seus pedaços percorrem as águas.
Como hei de toma-las?
Sorte a minha te-lo por aliado.
É querido amigo.
Delicado afago.
Triplo flagelo contra tais elementos.
Desfiguram-se em semelhanças
Por entre as esquinas e casas.
Invadem-nas.
Ferem e matam.
Ele fica comigo.
Eu já não sinto medo.
O rumor torna-se tumulto.
Do mesmo modo motiva-se.
Caem aos fracassos.
Sorte a minha te-lo.
Não são todos capazes de distingui-los.
Usam os meios mais sórdidos.
Como é inteligente este que amo!
No fundo da obscuridade,
Mesmo assim mais inacessíveis,
Temem sombra terríveis.
Há de haver luz.
Ele acorda pela manhã e corta uma árvore…
É forte e habilidoso.
Entende sobre isso.
O horizonte oscila halitos quentes.
Eu gosto de beijos e roçar de faces.
Ele cuida de mim e de nós.
Posso ouvir a anunciação do medo.
Inquietação de quem bebe do oceano.
Águas azuis e salgadas…
Boca invisível que jorra espuma amarelada.
Diante da cor pensa-se um errante.
Parece que é desperto pelo medo.
Há de despertar-se o pensante.
Meu amor me abraça e está comigo.
Imagino que ele sinta medo.
Esconde.
Me abraça forte.
Protege e agradece.
O amo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário