Pela eternidade ou por uma pulsação? Por tempo suficiente para tocar o coração! (Aline Oliveira Mendes de Medeiros)
domingo, 29 de setembro de 2024
Foi Você
Pica!
Vamos a um passeio,
Te convido a galgar comigo,
Você fica no alto do morro,
Eu subo a colina,
Lá do alto pode-se ver
Um pequeno lago,
De águas limpas e doces,
Sabor de frutas frescas,
Caso você resvalar,
Eu te asseguro por entre
As estrias de terras mornas,
Caso você caia:
Pica!
As vezes,
O olhar daqui de cima,
Embora,
Não seja tão terno
Feito o mergulho
Em águas serenas,
Valem os buracos de seu casaco,
Que você se esquiva ao subir,
Valem o tirar da roupa,
Expor o peito nu,
Sentir o suor escorrer
Até penetrar o chão,
Ver o resvalar do chinelo,
O molhar de cada dedo,
O cheiro que exala,
Vale tudo isso e mais.
Agarrar-se a este sentimento
É aceitar sentar,
Se acomodar por suas espécies,
Ficar.
Mexer-se sobre terra morna,
Até formar um sinal
De onde você esteve,
Deixar sua marca,
Sair e permanecer,
Nunca querer desistir de estar.
Espichar os pés,
Sentir cada músculo,
Agarrar-se a vegetação,
E não ter razão,
De tanto estar tão bem,
E ainda no raso,
Porém,
O afundar-se nestas águas,
Não vale o mergulho louco,
Que é isso?
Exige o cuidado,
O conhecimento da decida,
Mas se der pica,
Apenas se prenda a este fio,
Solte-o com cuidado,
E permita-se,
Entre e saia quantas vezes quiser,
Fiquei e deixe sua marca,
Aprofunde-se com tudo que tiver,
Sinta-se molhar e ser convidado.
Quando se mergulha em águas doces,
Não há tanta cerimônia,
Gemidos e carinhos incontidos,
Tantos quanto forem os cuidados,
Tantos serão as horas para se estar,
Verão, inverno ou primavera,
É destino certo,
É pica!
E esquecer de seu peso
A mergulhar
Sem querer voltar,
Ser convidado a ficar,
Desejado,
Entregue,
Submerso me diga
Quanto tempo você pode ainda?
Aguenta,
Por favor, aguenta,
Veja o tanto que vale a subida,
O desenrolar da descida,
Esteja, cara,
Permanece muitas horas,
Entenda,
Deu pica!
Simplesmente, fica!
sábado, 28 de setembro de 2024
Pago o Preço
Surpresa
Deixa
sexta-feira, 27 de setembro de 2024
Cara Desejado
quinta-feira, 26 de setembro de 2024
Saudade
Choravam mil frases,
Mil momentos como estes,
Dor e nada além
Lhe rompia sobre a face,
Em lágrimas que desfiguram
Qualquer olhar
E até desvirtuam sentimentos.
Alguns empurrões,
Ligações não atendidas,
Alianças não buscadas,
Como a ausência podia
Ser evitada?
Que empoderamento lhe ressoa a
Que a fazia ferir tanto?
No lugar de seus beijos,
Neblina de desespero
Lhe cobriam face e seios,
A roupa se ensopava,
O chão começava a escorregar,
Ausência soava a ferimento,
Dor e sangramento.
Apenas, de vez em quando
Um suspiro parecia surgir
De seu peito,
E ali morrer absorto,
Afogado por entre dores e lamentos,
Saudade, ausência e distância.
O rosto se desfez da vergonha
Toda vez que o procurou,
Que quis com toda alma
Notícias suas,
Estava longe demais de seu orgulho,
Trocou-o por uma roupa sexy,
E partiu para seu paradeiro,
Bateu na porta,
E não obteve resposta.
Ausência e silêncio.
Silêncio profundo
Que se prolonga
Dentro de todo o seu vazio.
Aliás, o silêncio,
Que monstro deformados
Ele se mostra,
Diante da menor distância,
Todo o horror desfiguram
Até mesmo melhor amor.
O silêncio é mesmo um lago escuro,
Com ares de luminescência,
Atira-se nele feito idiota,
E não retorna.
O silêncio afoga,
Devora,
Mata!
Mas, neste silêncio,
Pior não há,
Que a maldita distância?!
Se assemelha a uma roda de Pelourinho,
Lhe põe de joelhos,
Incapaz e acorrentada,
Exposta de cara a tapas,
Sem poder esconder nada,
Impedida de sentir muito,
Mas sente-se,
Sabe-se que mesmo na dor do suplício
A distância não fica inerte.
Fere,
Queima,
Amortaça,
Golpeia!
Colaram-se frases absurdas aos beijos,
Ela permitiu que fossem coladas,
Obrigaram ao silêncio,
Ela permitiu ser silenciada,
Impediram ao distanciamento,
Ela permitiu ser distanciada,
Mas, entenda-se:
O não ouvir ou entender,
O calar a voz de uma garganta ferida,
O distanciar de quem se ama,
São coisas que matam.
Morta estava.
Morta sentia-se.
Morta e ninguém duvidava.
Afivelada,
Golpeada e golpeada,
Exposta, domesticada,
Embrutecida.
Saudosa.
Viam-se na sua cara
Correr mil filetes de lágrimas
E não duvidariam: sangue.
Mais que chicote,
Lhe doía a ausência.
Suas lágrimas caiam por sua face,
Caiam por seus ombros,
E atiravam-se contra os que passavam.
Sofrimento amargo e profundo,
Qualquer um que visse se compareceria,
“Ninguém quer a vida dela”
Repetiam entre si.
Até, que então, ela não se mexeu mais.
Permaneceu onde estava,
Com as mãos no peito,
Como se estivesse morta,
Olhos fechados e cabeça caída,
Não havia-lhe único movimento,
Nem ao menos de suas mãos
Para estancar as lágrimas,
Ou de sua voz
A gritar sagrado nome,
O do tal homem
Que tanto amava!
Foram tantos os golpes
Que agora não sabia-se:
Resistia, ou desistia.
Sabia-se: morria!
A multidão parou,
O sinal do tráfego fechou,
A velha com a criança passou,
Ele não voltou,
Ela chorou
De olhos fechados
E chorou,
De luzes apagadas e sofreu,
Com sol escaldante e chorou.
Rosto inchado de dor
E chorou.
Convites de consolo,
Recusou.
Olhares piedosos,
Chorou.
O amor quando abraça afivela,
Ele parte e não solta.
O amor tem garras.
A moça chora.
Estás palavras são uma tentativa
De explicar a dor de quem ama,
Estás situações ocorrem ao mesmo tempo,
Um lado, que tento contar,
Sente dor e quer estar perto,
O outro do qual não tenho notícias,
Fica distante,
E não aparenta querer estar perto,
A primeira parte só sabe lembrar,
E chorar por saudade matadora,
A segunda, talvez esteja em festa,
Ou vivendo qualquer forma de vida,
Uma espera e chora,
A outra passa por está mesma rua,
Para, olha e não comemora.
Ou comemora.
Quem é que pode falar de seu íntimo,
Passar e olhar e admirar,
Mas não se aproxima.
Ambos calados.
Mas há, então, as lágrimas.
De um lado.
Beijo e promessas
domingo, 22 de setembro de 2024
Navegar
Você gosta de mim,
Assim, como eu sou,
Ou gosta de me ver sorrir,
Uma imagem do que você quer?!
Eu sou mulher,
Este estilo basta?
Uh,
O garoto que me faz pensar,
O garoto bonito,
Rosto perfeito,
Jeito gostoso de ser,
Gosta de como eu sou,
Ou me prefere?
Mar,
Um garoto bonito e profundo
Muitas garotas cabem aí cara,
Eu sei,
Eu sou uma delas,
Ou a favorita?!
Ser favorita em você é o bastante,
Eu gosto de estar entre,
Mas, querido,
Me desculpa ser exigente,
E querer ser tanto,
Um abraço seu,
Um sorriso,
Um fica mais um pouco.
Garoto,
Você é tão profundo
Que garotas se afogam,
Ou se sentem tão bem em suas margens,
Que toca-lo é o bastante?
Chegar ao seu doce,
Provar o néctar,
Ser sua é o que basta?
Límpido e transparente,
Ou você é do tipo que esquece,
Marca e não comparece,
Ou prefere o tipo obediente?
Porquê eu ser mulher é o que sou,
Você se importa se me preocupo tanto?
Estar nas suas margens de percorrer,
Mas, as vezes, queria mais que o tocar,
Que um instante
Ou o apenas ter.
As garotas quando te percorrem
Afundam, ficam ou partem?
Qual tipo você prefere?
Hum,
Você me deixa pensativa,
Ah, o cara legal e convincente,
Você sabe que é bem mais
Então, diga:
U-mar.
É o seu gostar
Ou o afogar-se?
Ser submersa até não entender,
Aprofundar e percorrer e percorrer,
E quando se vê
Não tem um quê
Ou voltar-se?
Umar.
É uma vez
E o para sempre?
Raharaharaha...
Estar, navegar ou afundar-se?
Ser
E nunca mais querer-se?
Um estar que de tanto estar,
Simplesmente, fica.
Garoto bonito
De nome simpático.
Me diz como é?
Eu nada bem em remanso,
Mas percorrer águas profundas
Eu nunca tentei antes,
Sinto medo,
Há perigos aí dentro?
Tão profundo que de fora
Parece saber tudo que há,
Adentra-se, adentra-se e adentra-se,
E perde-se em tudo que cabe...
Sete ondas,
Sete rosas brancas
E um pedido?
Umar.
quarta-feira, 18 de setembro de 2024
Penso em Você
terça-feira, 17 de setembro de 2024
Lindo Menininho
A Calmaria
sexta-feira, 13 de setembro de 2024
Saudade
Dezembro
quarta-feira, 11 de setembro de 2024
Dia Nublado
06 de Julho
Torrentes de Água
Choveu por toda parte, A chuva embaçou o para-brisa, Deixou cega a toda vista, E retirou-a de seus devaneios, Assim que lama...
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Bem. Gosto de olha-lho. Me faz bem. Claro que odeio ser pega desprevenida. Olhar de forma desmedida. Me importar muito. Mas quan...
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A menina fala em voz alta, Usa calças, Já sabe trabalhar, No entanto, uma criança. Não serei usada, Não pretendo sofrer, Não sei...
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Amores novos não substituem antigos. Ele chega, Fala do cara que você gosta, Você ri pra caramba, Mas não muda nada. Não gostar de sofriment...