Com a areia sob seus pés,
E a lua a beijar a maré,
Sob o céu estrelado que refletia sobre o mar calmo,
Sentia o vento acariciar seus cabelos,
O mesmo ar salgado que brincava com seus lábios,
Acariciava seu rosto, deixando um sorriso exposto,
E ao afagar seu corpo, a fazia fechar os olhos,
E naquele segundo sagrado,
Como se despertasse de um sonho,
A voz de um anjo lhe tocou o coração,
Uma voz rouca e melodiosa que parecia apanhar sua mão,
Ao fazer-lhe um convite para que a seguisse,
E ao se aproximar, pode contemplar
Uma adorável banda que tocava sob os holofotes,
Com um cantor amável, cuja beleza enternecia a noite,
E sua fala celestial fez daquele segundo, um momento
vital,
E ao cantar e tocar sua guitarra
Fazia a plateia vibrar tamanha a maestria de sua música,
Um homem alto e forte com os olhos cor da noite,
Com o cabelo curto em um tom loiro-avermelhado,
Um rosto lindo e um corpo magnífico,
Expressão genuína da beleza,
E não por mera impressão, mas diante dele o céu perdia a
graça,
Como defesa podia se apegar a música ou a perfeição da
banda,
Mas com franqueza, ele por si mesmo a estonteava,
Em um ímpeto de coragem,
Esperou que o show acabasse,
E movida por um sentimento único,
Que tocava profundo em seu peito,
Se aproximou e pediu um beijo,
Ele a fitou ternamente em seus olhos,
E a envolveu suavemente em seus braços,
Abrindo seus lábios em um beijo apaixonado.