Doze era o número de líderes dos exércitos,
Que lutavam bravamente contra a escravidão,
Mas se alimentavam do pó do deserto,
Por não saberem ousar e nem usar o coração,
Com suas almas em chamas,
E os olhos cegos por nuvens densas,
Suas lágrimas regavam a terra,
Com a mesma frequência em que suas vidas
Se esvaia de suas veias,
Com a escritura sagrada lapidada em suas almas,
O povo rugiu feito um leão
E da rocha do deserto construiu lanças
Em busca da libertação,
Frenteando a batalha que ganhava no fio da espada,
O direito pela construção de cidades fortificadas,
Em que pudessem se proteger da própria raça humana,
Construindo colunas sagradas,
Com objetivos maiores do que o domínio,
Assim ergueram os pilares das três cidades refúgio,
Com o céu e a terra como testemunhas,
Da guerra que buscava a vida,
E visava o direito de ser um ser humano honrado,
Então, acreditaram no Deus Salvador,
E derrotaram o Deus sustentado a ouro
Que vivia à custa da alma e sangue humano,
Levantaram os olhos para o firmamento e encontraram Deus como
escudo,
E ao procurar alicerce no solo, descobriram apoio no
amor,
Assim venceram as flechas inimigas,
Em lembranças afastadas de suas vidas,
Ocorre que no confronto com os adversários,
A batalha não chegou ao final,
Pois ao vê-los preparados para o conflito,
O outro líder decidiu declará-los por mortos,
Como se tivessem sido engolidos pela terra,
E consentiu que vivessem em paz nos seus povoamentos.