sexta-feira, 12 de janeiro de 2018

A Lua

Eu te amo digo com um abraço,
Minhas palavras caem suavemente aos seus ouvidos,
Então provo docemente o sabor dos seus lábios,
E o amor faz o que sabe fazer de melhor,

Nem aço, nem poção do amor,
São seus beijos que me prendem ao seu peito,
Nada mais consegue me alcançar,
Quando suas carícias me fazem levitar,

É como se eu pudesse tocar os céus,
Ofega a respiração, acho que pode ser as nuvens,
De olhos fechados me entrego aos seus afagos,
Assim o faço, amor, e peço de ti o mesmo,

Ela mostra que me ama com os olhos,
Com a voz que acaricia meus ouvidos,
Necessário faz-se banharmos neste amor,
Que traça um caminho de fogo pelo corpo,

Como se o amor estivesse em estado líquido,
E com suas gotas pudesse encontrar o paraíso,
Ela sorri um sorriso que ilumina os olhos,
Como se seu semblante mostrasse a face do coração,

Mostrando-me assim o tamanho da sua paixão,
Vinde, noite, vendar nossos olhos apaixonados,
Selar o terno olhar destes jovens enamorados,
E, com vossa mão macia como a luz do luar,

Curva com ternura os corpos destes que amam,
Para que o sono venha nos buscar,
Ela se admira com minhas promessas,
Mas não, não fala nada,

E o sol vai, aos poucos, se turvando,
Carícias amadas depois de entregues,
Apenas crescem cada vez mais fortes,
Alimentadas pelo abraço apaixonado,

Peço-te, vem comigo,
Beijo-te, fecha seus olhos,
Deixa-se conduzir pelo amor,
Que em sonhos nos guiará ao paraíso,

Lá no céu o sol se turva,
O poente cintila nos últimos raios do dia,
A cigarra canta,

E a lua se prepara para brilhar!

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