Jovem e marginalizado
Da periferia de uma pequena
Metrópole,
Dubby era fanático
Por controle e buscava poder.
Ele via em seus vizinhos
Um rosto perfeito
Para a diversão,
Filho de mãe prostituta
E pai alcoólatra,
Logo cedo aprendeu a beber
E conseguir dinheiro fácil
Por meio da venda
De seu próprio corpo.
Contudo, seu ganhou maior
Provinha de velhinhas solitárias,
Elas se contentaram
Com poucas horas de prazer
Não exigiam muito dele
E sabiam pagar,
Ou então,
Aprendiam fácil.
Para diversão
Ele aprendeu a pular muros,
Abrir fechaduras se tornou
Símbolo de heroísmo,
Invadia casas de mulheres
Sozinhas
E passava a noite com elas.
Por pretexto,
Levava com ele
Seu material escolar,
Ele nunca quis
Aprender a ler,
Porém, usava suas canetas,
Corretivos, pincéis
E canetinhas para colorir
O rosto delas.
No início da manhã
Elas acordavam
Sem nenhuma companhia,
Conforme dormiam
E para surpresa
Seus rostos estavam desenhados,
Com tais objetos.
Como se fossem bonecas
De papel,
A mercê de suas habilidades
Artísticas:
Algumas, ele descia até o tronco
E desenhava em seus corpos,
Estas eram poucas.
Além da maquiagem gratuita
Acordavam também
Com a carteira vazia,
E alguns pequenos objetos
De valor eram levados
Por ele.
Passavam por uma noite
Tórrida de prazer
Com um estranho
Que não mostrava o rosto
Ou deixava vestígios,
Nota-se que algumas
E não poucas
Não acordavam após receber
Sua visita.
Sádico,
Ele sentia prazer
Por proporcionar dor,
Gostava de exercer controle
Sobre suas vítimas,
Até escolher o seu momento fatal,
Instante em que eram mortas.
Adorava demonstrar poder
E controle absoluto
Sobre cada uma delas
E muito mais
Que uma por vez,
Amava desenhar sobre
Sua pele,
Contornar o desenho de seus ossos,
E então, finalmente,
Perfura-las através de seu
Melhor amigo:
Um canivete que ganhou
Muito cedo de presente
De um padrinho
Que comia seu cu
Quando ele era muito menino.
Mesmo após a morte
De suas vítimas,
Dubby sentia fascínio
Por controlar cada movimento,
Cada modificação
Que lhe fosse feita.
Ele próprio era tudo
De que tinha interesse
E poder.
Pobre de nascimento
E vivência,
Nunca se apegou a culpas,
Nunca aprendeu a diferenciar
Seus atos e amplitudes
De suas atitudes,
Tinha por objetivo
O prazer máximo,
E nisto,
O exercício de controle absoluto,
Ele nunca confessou seus crimes,
Nem os considerou desta forma,
Não aprendeu a ter limites.
Dubby era assim
Feito de prazer e controle.
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