Em doce amor eu
mergulho em sua boca,
Busco de todas as formas me saciar,
Mas que doce possui este amor
Que quanto mais eu o busco mais quero?
Por amor e por te querer em minha vida,
Eu o te beijei por horas e o desejo mais ainda,
Que sua mão direita segure sempre a minha,
Que a outra permaneça a postos por nós dois,
Pois as minhas foram feitas para te amparar,
Não quero outra coisa se para ti eu não for o bastante,
Estes seus dentes brancos bem feitos e afiados
Abriram os meus lábios cerados num beijo sedento,
Encontraram o véu que ocultava a minha alma,
E o rasgaram sem dó ou piedade e me fizeram sua,
Debaixo dos seus pés caem nações inteiras,
Não cairia menos diante de tanta beleza e simpatia,
Este amor que eu sinto, meu bem,
Subsiste para todo o sempre,
Lugar em que encontro o que procuro,
Você sabe, é o seu carinho,
Lugar em que tenho tudo que preciso,
Você entende, é o seu abraço,
Amo o seu afeto e odeio a distância do nosso beijo,
Tenho como beijar seus lábios por uma vida?
Me perdoa, meu amor, mas de você não me sacio,
Existe uma ânsia louca em mim que te busca,
Por isso, estes lábios trêmulos que agora falam,
Escolhem seus braços para abrigo,
Seus dedos por desalinho,
Para que um pouco antes do néctar do seu beijo,
Eu me sinta saciar ou ao menos tente me enganar,
Sentindo-os tracejar a linha da minha boca,
Em doce previsão de tudo que estou para sentir,
Doces apertos sobre a minha pele em convite,
Dizem os seus dedos a minha boca: abra-se e faça-se minha,
Antes mesmo que chegue a tocá-los, meu bem,
Você sabe, já estão trêmulos e a sua espera.
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