terça-feira, 12 de setembro de 2017

Em Nome do Amor

Vou deixar meu testemunho,
Neste pergaminho,
No ano do Senhor de 2008,
Reavivo o passado,

Impresso em retratos rasgados,
E outros envelhecidos pelo tempo,
Lembrei de histórias sobre o espírito Divino,
De milagres acontecendo à luz dos olhos,

De bons corações sendo tentados e atrapalhados
Por artifícios do demônio,
Então levantei os olhos para o céu,
E percebi que o mal está entre nós,
Mas que maior é o poder de Deus,

Percebi, também, que somos prisioneiros,
Dentro do muro do individualismo,
Sobrevivendo em meio a um povo corrupto,
Que vive de ouro a custa do suor do outro,

Mas de que me serve falar em dignidade,
Se o próprio povo não quer a verdade,
O piso do seu chão é de sangue,
Seu coração é envolto pela neve,

Mas mesmo assim, levanto meu estandarte pela vida,
E sigo adiante movido pelo amor à raça humana,
Afinal ao se percorrer um caminho,
Seus passos marcam o destino,

O que nos serve como um autógrafo,
Marcas que identificam, inclusive, o criminoso,
Então com os olhos lacrimejantes,
Troquei a foto,
E me deparei com pessoas agindo feito vermes,
Se alimentando de erros humanos,

Mas entre os retratos apagados,
Me deparei com o seu olhar sonhador,
Então acreditei que o futuro poderia ser reinventado,
Em nome do amor,

Por isso queimei alguns retratos,
Que gritavam um futuro proibido,
Sonhos sobre os quais alimentei meu viver,
E vi o papel ser consumido por primeiro pelo fogo,
E apenas depois derreter a imagem,

Como se dissesse que rostos podem pertencer ao passado,
Mas seus feitos guardarão vivos os seus sonhos,
Por longos anos ou além do eterno,
Com força suficiente para estimular a vida,

Esse foi o dia que mais me influenciou,
A lutar por nossa história,
Com força e honra
Em nome do amor.

domingo, 10 de setembro de 2017

Guerra Sangrenta

Espalhou-se pelo povoado,
A história de um povo antigo,
Em que o rei dormia sobre o ouro,
Comia e vestia-se com o mais caro,

Por não saber amar,
Adornava-se em pedras preciosas,
Na tentativa de preencher o vazio,
Que se apossava de seu peito frio,

Cercado por muros de bronze,
Fazia do povo um exército de escravos,
Que se alimentava do pó do deserto,
Recrutava da criança ao adulto,

Vivia a custa de sangue humano,
Fazia das mulheres mero objeto,
Disponíveis para satisfazer os seus caprichos,
Reduzindo-as a escravas genitoras,
Meras reprodutoras da raça humana,

Contam ainda, que este rei teve setecentas esposas,
E mais trezentas concubinas,
Mas conforme remetem indícios,
Ele nunca conheceu o apreço, o brio ou o respeito,

Em razão de sua essência tirânica,
E de sua conduta indigna,
Que regrava suas conquistas conforme sua própria escolha,
Através de ameaças e do fio da espada,

E o povo que resistisse, era reduzido as cinzas,
Salvando apenas as mulheres virgens,
Para servirem de possíveis genitoras de seus combatentes,
Pois a guerra era cotidiana, em suas vidas sangrentas,

Suas vinganças eram públicas e desumanas,
Para que o medo controlasse suas cabeças,
E o povo não se rebelasse contra o rei tirano,
Nem se colocasse contra seus planos,

Até mesmo a ideia de Deus era desvirtuada,
E seu altar era erguido através de sacrifícios humanos,
Alimentando o medo e o ódio em seus juízos,
Era como se o amor fosse algo proibido,
Uma miragem na areia do deserto,

Mas aconteceu que em meio ao nada,
Emergiam falsos profetas,
Buscando tomar o lugar do monarca,
Estes falsos profetas se baseavam em eventos da natureza,

Que aprendiam a reconhecer através da percepção,
Como a exemplo das épocas de chuva ou de seca,
E por estarem espalhados e irreconhecidos entre a multidão,
Conseguiam distinguir algumas peculiaridades
Relacionadas a majestade,

Por isso nem sempre suas ideias eram carentes de sentido,
Mas para evitarem possível condenação pelos erros,
E buscarem reconhecimento,
Alegavam que suas ideias eram de ordem Divina,
E ao ganharem a confiança do monarca,

Tornavam-se seus conselheiros
E ganhavam um aposento no castelo,
Mas nem por isso deixavam de espionar as ideias do público,
Assim, com passagem livre em ambos os espaços,

Atuavam, também, através de sussurros não identificados,
Para causar-lhe pânico, convencer-lhe de suas ideias e destroná-lo,
Em busca do ouro, a custa do choro do povo,
Que continuava entre os muros esquecidos,

Abandonados a própria sorte,
As margens da sociedade,
Com um povo composto por filhos,
Havia sempre um filho para suceder o soberano,

Por isso a história permanecia a mesma,
Mas como toda história tem um final feliz,
Sucedeu que este tormento teve fim,
E certo dia, quando o rei foi falar ao povo,
Um tiro de flecha o atingiu no peito,

Entre os encaixes de sua vestimenta,
E seu sangue escorreu pela terra,
Enquanto lágrimas alcançaram seu olhar,
A hora certa ficou indeterminada,

Mas sabe-se que era próximo ao ocaso,
Então o povo gritou em alta voz,
Finalmente podemos avistar a paz,
E a possibilidade de uma vida digna,

Em que as pessoas venham a se respeitar
Por fazerem parte da mesma raça humana,
Estamos livre, como prova de que Deus vive.

Adeus

Me apaixonei pela pessoa errada,
E meu coração sangrou,
Verteu lágrimas que molham meu olhar,
És tão falso o amor,

Ou fui eu que não soube amar?
Por acaso há perdão para a mentira,
Ou calor que acalenta o vazio
De promessas frias,

Acreditei que sem você eu não existiria,
Mas veja, estou sofrendo,
Exposta feito uma flor em meio a uma tempestade,
Seu coração metálico,
É glorioso demais para alguém como eu, tão simples,

Seu beijo verte ácido,
Consumiu meu peito em um vazio doentio,
Disse que me ama,
Mas nunca vi isso em seu olhar,

Colocou em risco minha vida,
Não se importa com meu bem-estar,
Porque veio atrás de mim,
Se era pouco o que eu tinha para oferecer,
Porque me magoa assim,
Se enfeitei com amor o seu viver,

Sem lágrimas ou drama,
Este é o fim do nosso relacionamento,
Desculpa, mas prefiro que não sejamos amigos,
Você com suas mentiras, não me inspira confiança,

Apague as promessas,
Rasgue as cartas,
O adeus é o melhor caminho,
Nós fomos um erro,
Desculpa, não sobrevivo de palavras vazias.

sábado, 9 de setembro de 2017

Vitória

Levante suas mãos para o céu,
E agradeça a Deus,
Por ser nosso Divino Salvador,
E nos abrigar em seu amor,

Cumprindo com Sua promessa de aliança,
Ao nos proteger com a confiança,
D’aquele que acredita em nossas ações,
E no bom uso de nossos corações,

Por sermos habitantes da mesma terra,
E pertencermos a mesma raça humana,
Então vamos juntos, na mesma voz,
Dar Glórias ao Senhor, nosso Divino Salvador,

E cantar Aleluia, aleluia, aleluia, aleluia,
Agradecemos Deus, por estar presente em nossas vidas,
E secar nossas lágrimas,
Com o manto da vitória,
Aleluia, aleluia, aleluia, aleluia,

Porque não existem muros tão sólidos,
Quanto o Seu escudo protetor,
Nem lança mais poderosa,
Do que Sua palavra que alimenta a alma
E conduz à vida,

Por isso cantamos Aleluia, aleluia, aleluia, aleluia,
Agradecemos Deus, por estar presente em nossas vidas,
E secar nossas lágrimas,
Com o manto da vitória,
Aleluia, aleluia, aleluia, aleluia,

Nas estrelas fez Sua habitação,
E na terra cuida de cada coração,
És luz no dia e na noite,
Que com Seu braço forte,
Coloca o oprimido em pé,
Para que em alta voz possa dizer,

Aleluia, aleluia, aleluia, aleluia,
Agradecemos Deus, 
Por estar presente em nossas vidas,
E secar nossas lágrimas,
Com o manto da vitória,
Aleluia, aleluia, aleluia, aleluia.

sexta-feira, 8 de setembro de 2017

Aleluia

Eu soube que existe um acorde secreto,
Que os anjos tocam para louvar o Senhor,
E que os homens cantam em busca de amor,
Com palavras sagradas de um sonho libertador,

Onde Deus constrói na rocha nossa fortaleza,
E no escudo da sua força,
Encontramos abrigo, encontramos refúgio,
E nós cantamos Aleluia, Aleluia, Aleluia, Aleluia,
Glórias ao Senhor Aleluia, Aleluia, Aleluia, Aleluia,

Através da oração nós clamamos ao Senhor,
Do seu templo Ele ouve nossa voz,
Nosso pranto sofrido alcança seus ouvidos,
Porque Deus vive e vem ao nosso amparo,

Do Seu sopro Ele fez a vida,
Nas sombras Ele é nossa lâmpada,
E nós cantamos Aleluia, Aleluia, Aleluia, Aleluia,
Glórias ao Senhor Aleluia, Aleluia, Aleluia, Aleluia,

Ele fez a estrela que mostra o caminho,
Transbordou Seu amor para nos dar amparo,
Nas palavras sagradas encontramos a salvação,
E nos casos de dúvida, indagamos ao coração,

Porque, em parte, conhecemos e em parte profetizamos,
Mas o amor nunca falha,
E por isso é o amuleto da raça humana,
E nós cantamos Aleluia, Aleluia, Aleluia, Aleluia,
Glórias ao Senhor Aleluia, Aleluia, Aleluia, Aleluia,

Ele é alimento para a alma,
Força que gere a vida,
E mesmo a imagem do paraíso,
Não passa de um reflexo apagado,
De sua infinita majestade e glória,
E nós cantamos Aleluia, Aleluia, Aleluia, Aleluia,
Glórias ao Senhor Aleluia, Aleluia, Aleluia, Aleluia. 

quinta-feira, 7 de setembro de 2017

E Mais Um Beijo

Baby, eu te amo,
Mais do que as palavras podem dizer,
Te amo um segundo após o eterno,
Para sempre,

Em cada batida do meu coração,
Para todo o sempre,
E um segundo a mais de paixão,
Mas minhas palavras soam distantes,

Sempre que contemplo o seu olhar,
Me sinto a um passo além das estrelas,
E quanto ao sabor de sua boca,
Só posso dizer que conquista,
Feito o encanto do luar,

Para sempre baby, para todo o sempre,
E quanto a suavidade de sua pele,
Que afaga com o mesmo efeito da pétala da flor,
Razão do meu amor,

Baby, eu te amo,
Para sempre e mais um beijo,
Baby, eu te amo
Para todo o sempre e mais um segundo,

Amo seu abraço que me envolve
Feito um escudo protetor,
Para saciar minha sede
No néctar sublime dos seus lábios

Porque baby, eu te amo,
Para sempre amor,
E mais um beijo,
Para todo o sempre e mais um segundo.

Em Nome do Amor

Depois do beijo do amor verdadeiro,
Quis o inimigo, os separar,
Mas como o amor é eterno,
Não teve êxito em sua história,

Porém, estandartes levantados,
A batalha já havia sido travada,
Em razão de sua recusa em ser prisioneiro
Dentro de sua própria casa,

Refém de impulsos psicológicos,
Controlado feito uma máquina programada,
Não tardou e o inimigo traiçoeiro,
Atacou com toda forma de artimanha,

Levando, inclusive seu irmão a morte,
Por mera estratégia de combate,
Sua família começou a gritar,
Seus olhos se consumiram em lágrimas,

Mas mesmo com o coração abatido,
Não desistiu nem por um segundo da guerra,
Então gritou em alta voz,
Você vem contra mim com espada, com lança e com dardos,

Mas eu vou contra você em nome de Deus,
E juro por minha vida que darei sua carne aos pássaros do céu,
Todos aqui saberão que não é por espada
Ou por lança que o Senhor concede a vitória,

Eu tenho coragem, porque Deus está comigo,
Esta guerra não é só minha, é pela raça humana,
E você rasgou das suas mãos o respeito e se tornou meu inimigo,
Quando atacou com estupros minha família,
A cercou e maltratou, induzindo-nos a batalha,

Mas seguirei como um escudo metálico ao seu redor,
E vencerei o inimigo em nome do amor,
Assim como sua espada deixou mulheres sem filhos,
Hoje sua mãe entre as mulheres, ficará sem seu filho,

Então a batalha prosseguiu do amanhecer até a tarde,
E o inimigo foi encontrado sentado com uma lança na mão,
E com um único golpe de sua própria lança ele foi ao chão,
Provando do veneno com o qual ele embriagava o coração.

Piquenique no Quintal

Restava pouca comida No quintal, A grama estava escassa, E as frutas estavam verdes. Os bichinhos andavam Em alvoroço, Iam...