Não se trata de ser dois,
Individualismo,
Cada um resolve seu lado.
Certo.
Estamos juntos
Tenho medo do que sinto.
Te jogo meu coração.
Desta maneira,
A luz entra,
E ele foge a mil pra você.
Segura.
Diante da verdade,
Nem sempre sei o que fazer.
Certo,
Me entregou por fora,
Demonstro na expressão,
O que sinto no coração,
Aceita.
Entenda.
Você está agora sozinho?
E eu aqui compartilhando.
Lhe digo:
Pega, cuida.
Faz como você me fez acreditar.
Não se trata de culpar,
Exigir ou declarar.
Mas me cuida.
Desculpa, se não sei ser terna.
Bem, eu fico bem de terno,
Porte ereto e rosto sóbrio.
Se preferir,
Confia em mim.
E conta,
Conta tudo.
E me entenda.
Eu posso cumprir suas promessas.
Afinal, você disse.
O amor é indivisível.
É a união,
Então, por quê eu apenas cobraria?
Querido,
Eu sei me entregar.
Paixão.
Me dou bem com zíperes,
Posso iniciar tirando a calça,
E nisto você fala,
Fala, fala, sem parar.
Com isso eu me calo.
Escuto enquanto tiro a calcinha.
Tenha em mim
Tudo que tenho em você,
Uno e indivisível.
Mas, cale-se quanto aos meus pensamentos,
Eles são loucos,
E não se equivalem ao seu pênis.
Vamos pensar sobre você,
E resolver o que se deve?
Tira a sua roupa e corre,
Pega o carro e dirige,
Vamos nos achar no meio do caminho,
Ao telefone,
Em ambiente público,
Feito dois loucos e febris,
Você de cueca e eu nua,
Paramos o carro e o mais rápido
Pula fora,
Abre a porta e embarca.
Embarca num sexo legal.
Sem cobranças,
Exigências,
Esquece pensamentos,
Frases erradas,
Só meter para dentro,
Ir o mais fundo que der,
Foder, cara, foder.
Deixamos o alerta do carro ligado,
Ninguém incomoda,
Não vem com cobranças,
Amor sob medidas.
Depois, cada um liga seu carro
E segue a rua,
Direciona-se,
Não cairia bem o abandono,
A coisa toda da apreensão,
E ter de ir buscar um carro abandonado,
Ou sim?
Vamos ver como é que fica?
Dirigir de mais dadas,
Você no seu e eu no meu?
Marcar encontro
Após o sexo?
Chegar no esgotamento
E desejar mais um pouco...