- Até logo sua indiferente –
Disse o malfeitor,
Para a moça detentora de dignidade
Que acreditava no amor,
-Há motivos para ter medo,
Já não sou um ser humano,
Sou um monstro disfarçado,
Que busca criancinhas em seus berços seguros,
Entra em seu sono profundo,
E movimenta seu psicológico,
Através de sussurros e estímulos,
Para jogá-las em um lamaçal profundo,
De medo, terror e pânico,
Sufocá-las em um túmulo encharcado,
Escuro, frio e profundo,
Não espere pelo ídolo do futuro,
Seja de metal ou chumbo,
Vestindo negro ou qualquer outra cor,
Porque eu manipulo esta cidade com astúcia,
Sou dono da justiça e de suas vidas,
Acredite, há motivos para ter medo...-
Continuou o demente disfarçado,
Até a moça interrompê-lo:
- Sou uma pessoa humana,
E meninas boas vão para o céu,
Por mais que você tenha tentado me arruinar,
Restaram ainda duas vidas,
Guardarei uma para o próximo Natal,
Mas enquanto isso,
- Encerrou a moça com um beijo ácido,
Destilando três gotas de veneno,
Cujo líquido derreteu seu peito,
Consumindo lentamente o sujeito maléfico.
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