São quatro horas da manhã,
Ai de mim que ante sua ausência,
Contemplo as horas arrastarem-se tristes,
Quem dera se até mesmo o dia fosse noite,
Assim me abraçaria a solidão,
Que aperta o coração,
E pede por sua volta,
Pede que ao menos por um minuto,
Por favor entenda,
Que mesmo todos os seus beijos,
Seriam pouco para o quanto te amo,
Então lhe pediria apenas mais um segundo,
Pois assim ultrapassaríamos o eterno,
Mas me parece que ainda seria pouco,
Diante do paraíso que encontro em você,
Sentimento este difícil de descrever,
Talvez seja porque eu prefira viver
O inexplicável que há em você,
Há uma lágrima de distância,
Talvez você não escute minha voz,
Mas possa ouvir o eco dela,
E assim entender meu sentimento,
Até que todas as palavras se calem,
E reste apenas nós até o amanhecer,
Para que aquela que se apressou a ir embora,
Não tenha pressa de acabar
O amor de mil e uma noites
Destinado ao para todo o sempre,
E as horas que agora se apresentam más,
Apenas possam consumir nossas forças,
Para que adormeças em meu corpo,
E o dia possa me encontrar acordado,
Cuidando de você,
Com todo o amor do mundo,
Com todo o amor do mundo,
Até que você acorde,
E me olhe com seus lindos olhos iluminados,
E me dê aquele seu beijo doce e demorado,
Então continuaríamos a partir de onde paramos,
Até que se possa antecipar o paraíso,
Por um segundo além do eterno.
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