Impostos a trabalhos forçados,
Destituídos de almas e de seus corpos,
O povo clamava em alta voz,
Que é que tens contra nós,
Para teres atacado nossa terra,
E semeado sobre nosso sangue e lágrimas?
Não nos julgue feito máquinas,
Pois pertencemos a mesma raça humana,
Prometida em casamento,
Ao cavalheiro que os livrasse do rei tirano,
A moça se maquiou e vestiu o vestido mais bonito,
E no quadril direito, sob a roupa íntima,
Amarrou com um laço uma adaga de prata,
Assim se dirigiu as escondidas ao palácio,
Sendo convidada aos aposentos do régio,
Então, se aproximou com um sorriso e o prendeu com um beijo,
No mesmo segundo em que pegou a adaga e cravou em seu peito,
Recusou ser coroada rainha,
Por não aceitar alimentar sua alma de lágrimas humanas,
Até o cabo penetrou a lâmina,
E o sangue real verteu sobre a prata,
Desta forma, o monarca sem gritos, fechou os olhos,
Caindo ao solo, morto,
Então, ela saiu e trancou a porta,
E ao longe tocou a trombeta e espalhou a notícia,
Naquela hora, já caia a noite,
Então, um cavalheiro valente
Liderou a batalha pela vida,
Naquela ocasião dez mil pessoas foram mortas,
Mas a batalha pela vida foi vencida,
E tendo o cavalheiro merecido o coração da moça,
Eles se casaram e formaram família,
E a paz reinou sobre aquela terra.
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