Já sabia que era uma mentira,
Mas ainda assim te entreguei minha vida,
Já sabia que seria insuficiente,
Aquele amor que me jurou o para sempre,
Vivendo da sua ausência,
Me preenchendo com o ilógico,
A espera de um telefonema,
Do beijo inacabado,
Sonhando com a carta que não foi escrita,
Um veneno sem antídoto,
A uma lágrima de distância
O amor que seria por toda a vida,
Quantas páginas imaginadas
Por não me contentar com sua falta,
São amores que unem os espíritos,
Mas confundem os sonhos,
Seus atos presos em minha garganta,
Roubando minhas palavras,
Me condenando às lágrimas,
Me falta o ar para respirar,
Minha carência, sua indolência,
Uma faca cortando minha alma,
Mil e uma noites chorarei por você,
Outros tantos dias vivendo por viver,
Mil e uma imagens preenchem minha mente,
E o mundo cada vez mais se apresenta errante,
Porque eu deveria acreditar em suas verdades
Se nem ao menos me convenceu do para sempre?
E quantas vezes mais preciso chorar
Para poder compreender seu jeito de amar?
Seu jeito autossuficiente
Não combina com minha vulnerabilidade,
Ou seria a confusão do meu coração
Que não compreende sua afeição?
Daqui onde estou
Porque deveria acreditar em seu amor?
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