Na época dos juízes houve fome na terra,
Então, o choro da moça tocava as estrelas,
E entristecia o luar,
Sua vida escapava feito o grão de areia,
E o amor afogava a garganta, feito as águas do mar,
Seu caminho era árido como o chão do deserto,
Nem mesmo o orvalho lhe acariciava o rosto,
Mas sob as asas de um anjo ela foi procurar refúgio,
E o encontrou nos olhos verdes de um cavalheiro,
Um homem lindo e sedutor,
Quis Deus que fosse seu resgatador,
E quando um rapaz tentou seduzir a moça,
Ele o afastou com sua força,
Pedindo respeito pela moça virtuosa,
Mas inseguro para declarar seu amor,
Ele voltou para casa e tristonho dormiu no sofá,
A moça deu vida ao seu coração,
E foi atrás dele, ao encontrá-lo dormindo,
Ela deitou sobre seus pés e o protegeu do frio com seu manto,
No meio da noite ele acordou,
Quem é você? – lhe perguntou,
- Vim te agradecer por me defender,
E declarar que meu amor pertence a você-
Ela respondeu sorrindo,
Encantada como se estivesse no paraíso,
Então quando suas mãos frias e vazias tocaram seu corpo,
O amor penetrou sua pele e encheu seu peito,
Se mesmo a morte me separar do seu amor-
Ela lhe disse com o olhar iluminado,
-Também te amo –
Lhe respondeu com um olhar para o futuro,
E quando o sol os acordou sorrindo,
Em seu ventre ela já carregava um filho,
O fruto do amor verdadeiro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário