quarta-feira, 22 de outubro de 2025

Na limpeza do pátio externo

Quando se tem um sonho
A gente o busca,
Suporta os obstáculos
E persiste até alcançar.
Foi assim com nós,
Adquirimos nossa Chacrinha,
Com alguns metros de terra,
Depois ampliamos o tamanho,
Gostamos da vida na roça,
Limpamos nosso chão,
Deixamos a mostra a terra marrom.
Depois encontramos
Uma graminha bem bonita,
Porém, com pouca quantidade,
Separamos de pé a pé
E o colocamos no chão,
Rendeu muitos metros,
E conforme pegou as alastrou.
Daquela que se alastrou,
Retiramos um pouco
E fomos se espalhando,
No entanto, hoje limpando
O gramado retiramos as folhas secas,
Uma cobra se escondeu embaixo,
E por pouco
Muito pouco,
Ela não picou nossa mão,
Ela era amarela por baixo
E escura por cima.
Fina e grande,
Enrolada como se fosse
Uma corda velha
Perdida e esquecida,
Muito esperta ela,
A cada dia mais me admiro
Com a quantidade que há.
Mas vale a pena,
Para viver a tranquilidade
Dos nossos dias,
Vale a pena superar,
Nós a pegamos e matamos
Para evitar que entre
Dentro de casa
Ou nos peguei de surpresa.
Cobras são fatais,
Mesmo as pequenas,
Finas ou aparentemente inofensivas,
E elas são espertas e rápidas
Em segundos pulam
Contra nós
E não há alternativa.
Eu opto pelo fim delas,
Outro dia,
Uma estava estendida
Sobre o escaibro da casa,
Ela percorriam aquela madeira
Que segura o foro
Acima das nossas cabeças,
Dentro da sala.
Nós estávamos abraçados
Deitados no sofá
Assistindo a televisão,
Então, ela saiu da cocheira
Da casa e percorreu aquela
Madeira fina,
Sobre ela,
Sendo ainda mais fina
Conforme seguia.
Ela se camuflava,
Mas a notamos devido
Ao fato de ela ser da cor
Mais escura que a do escaibro,
Por pouco não cai
De lá sobre nós,
Ou se joga com a intenção
De picar.
Ela veio buscar alimento,
E o alimento éramos nós,
Imaginei se ela estava
A nós preparar uma emboscada,
Está ideia me soou terrível,
No escuro não a teríamos visto,
E tão fina,
Não se distinguia da madeira.
Agora, ao refletir sobre a cor
Daria para apostar
Se tratar da mesma espécie,
É provável que haja
Um ninho próximo.
Ali, próximo a grama
Onde hoje limpávamos,
Encontramos alguns galhos secos
E embaixo dele havia
Um ninho de galinha com ovos,
Eu disse
“Amor, aqui escondido
A galinha poderia ter sido picada,
E alguns dos ovos terem sido comidos,
É muito provável que próximo
Daqui haja cobra”.
Limpamos ali
E deixamos apropriado
Para a galinha se sentir
E estar mais segura,
Próximo ao pé de framboesa,
Logo após,
Sobre as folhas secas
Encontramos a cobra
Foi simples,
Mas, eu quase a toquei
Sem tê-la visto,
E ela estava enrolada,
Imaginei que ela me avistou primeiro,
Mas meu esposo
Foi muito mais rápido.
Retiradas as cobras,
Aqui não há lugar mais lindo
E quanto mais o tempo passa,
Mais perfeito fica.

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