terça-feira, 9 de agosto de 2022

Saudades Suas

 


E, ao mesmo tempo,


Os dois tiveram o mesmo pensamento,

Que a ela fez sorrir e a ele corar,

A voz meiga encantava,

Era mais que ter as palavras certas,


Ressoava em tom baixo na alma,

Como se fosse um eco do que sentia,

Algo feito uma promessa para não ser esquecida,

Que acontecesse o que for – permaneceria,


Parte das palavras se perdiam em seus lábios,

Outras dividiam-se por entre seus dedos,

Como se percorressem derramadas

Através de suas carícias pretenciosas,


Ressoava como um teclado no qual falta algumas notas,

Se aquele beijo tivesse um final,

E lá ela não contasse com seu olhar,

Nada do que viveram teriam sentido,


No primeiro segundo ela havia recuado,

Agora era tarde,

Sentia-se mais dele que qualquer outro fato,

As vezes, as estrelas fazem a noite,


Em outras são as coisas que acontecem sob ela,

Neste instante,

Nada tinha mais importância que estas juras,

Que o beijo que percorria a pele inteira,


E parecia acariciar a alma,

As vezes, a água fica revolta em altas horas,

Não se sabe dizer qual é o motivo,

Alguns alegam ser a simples madrugada,


Faz névoa e os olhos ficam turvos,

Mas, nesta hora,

Nada a impedia de ver o quanto o amava,

Antes de parar em seu abraço,


Sonhava com ele e muito,

Agora o tinha entrelaçado em sua cintura,

Beijos percorriam-na e falavam de algo,

Quando ela pensava que morria de amor,


Sentia-se renascer sobre suas carícias,

Sentia-se acima delas, de alguma forma,

Mas não acreditava que as pudesse controlar,

Mas via-se distante e muito alta,


Seus beijos a elevavam até algum lugar,

E lá não havia nada,

Só ele e seus afagos apaixonados,

Imaginava que beijá-lo fosse maravilhoso,


Pensou nisso longas horas,

Mas, evidenciou ser ainda melhor que isso,

Algo distante do que pudesse contar,

Veja: lá estão as estrelas a brilhar,


Parecem que pronunciam algo e somem ao nada,

Talvez o que dissessem tivesse mais interesse agora,

Mas naquele instante, fechou os olhos,

Amar e sentir-se amada era o mais importante,


Não pensou que o abraço teria um fim,

Aturdida, ainda conta as estrelas a noite,

Talvez ainda tivesse outra chance com ele, ou sei lá,

Parece que a água agora esta turva,


E que vem buscá-la até a margem,

Esta inconstante não parece estar satisfeita,

Ela foge disso sem saber porquê,

Tudo ao seu redor caminha para o infinito,


Menos os sonhos,

Eles insistem em ficar lá atrás,

No beijo, no calor dos afagos,

"Quando a gente está distante,

É muito esquisito...

Te amo amor”,


Seu sussurro terno era audível,

“... Embora eu me sinta sozinha,

Como você sabe e agora sei que entende,”


Seca uma lágrima,

“... Às vezes...

Mas, eu me sinto muito mais com você...”


segunda-feira, 8 de agosto de 2022

Olhar Encantador

 


Se um pensamento cabe no olhar?

Talvez muito mais que isso,

Naquele instante cabia uma vida,

Havia um destino traçado em seus olhos,


E ela estava presente ali, encaixada,

Aceitaria o risco,

E que, tudo ocorresse na medida,

Nenhum erro,


Se é dessa forma que se joga?

Talvez nem tanto,

Mas quando se viu em suas carícias,

Não desejou sair do seu abraço,


Amou-o como nunca,

Havia um resultado,

Ao fim de todos os beijos sempre há,

Torcia para que este não levasse ao fracasso,


Depois de ser beijada dessa forma,

Seria difícil enfrentar outro caminho,

Esquecer não parecia se aperfeiçoar,

O perfeito estava em seus traços,


Em cada uma de suas formas,

Não, não haveria outro,

Seus olhos eram feitos pedras precisas,

Ou amuletos sagrados,


Algo assim que leva qualquer um a miséria,

Uma vez conhecendo-os,

Não teria possibilidade de resistência,

Desde o mais inocente ao impuro,


Dele fagulha alguma escapava,

Tristes criaturas sem sonhos,

Uma vez distantes: sem vida alguma,

Ela o via desse jeito,


Feito o bem e o mal que oferecem trégua,

Dois ângulos diferentes e tão bem encaixados,

Sem responsabilidade ou pena de si mesma,

Entregava-se com tudo,


Almas desabrochadas e ainda desavisadas

Não guardariam destino distinto,

Murchas longe do seu olhar,

Sedentas por sua dose de carinhos,


Semelhantes as flores que caem na rua,

E morrem sem esconder seu cheiro,

Ou outra coisa que as caracterizam – o nada,

O indistinto,


O seu desinteresse – fonte de repulsa,

Manchadas e jogadas à lama do desatino,

Antes de serem esmagadas por alguma roda,

Sobre elas nada, nem seu olhar ou passos,


Doce ousadia que a toma,

E guia seus carinhos por seu rosto,

Não havia entre eles discórdia,

Nada de forçado pairava sobre seus afagos,


De inquieto a intenso demais para o lugar,

O amor guarda nele estes aspectos,

Doce beijo apaixonado expondo-os aos olhos da vergonha,

Havia ali quem duvidava de amor desse jeito,


Imaculado, sórdido, provocador, sedento e sem máscaras,

A alegria do coração sobe ao rosto,

Havia em suas bocas mais que malícia,

O coração satisfeito toca seus carinhos,


É melhor ter um pouco de amor que nada,

Eles acreditavam nisso,

Parecia que o tempo acabaria logo em seguida,

Ao termino do beijo,


E boom, tudo se esvairia,

Inquietação e ternura entre seus dedos,

Não havia voz que fizessem-nos parar,

O amor, embora descreditado, é belo,


Até quem jurou não mais amar,

Agora, olhava-os, de soslaio,

Efeito de flores em ameaça,

A elas, nada resiste, nem mesmo o frio do inverno,


Bem, sabemos agora:

Há o olhar deste rapaz, ele é maior que isso...

Não é duro, mas é duradouro em valia.


domingo, 7 de agosto de 2022

Um Beijo

 


Sem esperar que ele oferecesse o beijo,

Ela levantou-se na ponta dos pés,

Endireitou o corpo e provou seus lábios,

Santa insensatez,


Apaixonou-se da exata forma que deveria ser,

Se foi ao primeiro olhar? Talvez;

Beijou-o resolutamente,

Aproveitou cada segundo da sua boca,


Fechou os olhos sem pensar em nada,

Havia algo de impetuosidade,

E ao mesmo tempo o amor,

Algo que apertava o coração,


Enquanto causava sofreguidão,

Um beijo sem expectativa,

Pedia um pouco mais que antes,

Puxou-o para si, um tanto na defensiva,


A vida que imaginou outrora,

Agora parecia desfeita,

Queria-o para todo o tempo,

Estava calçada, em um salto vermelho,


Descalçou-se, sentou os pés no chão,

Mas os braços ainda ao alto,

Contornando cada parte de sua paixão,

Queria, de alguma forma decorar seus traços,


Não por medo de esquecer aquele que amava,

Mas, as coisas mudavam ao seus olhos,

Mesmo o azul no horizonte lhe fugia,

A saia levantava-se até o quarto da perna,


Ela entrelaçou-se na perna dele,

Absorvendo sua quentura e maciez,

Podia sentir sua pele mesmo sob a roupa,

Tinha o pensamento nele,


Quem guarda a boca guarda a vida,

Ela sabia disso, mesmo antes de beijá-lo,

Sabia que do beijo restariam sequelas,

Desejou apenas que a marca que ficasse nela,


Também ficasse nele,

E que isso fosse o bastante para mantê-lo,

Assim é o amor,

Ele o quer junto,


Isso é um pé a mais no quem fala demais arruína-se,

Refere-se a um saber usar o que se tem,

E muito mais o que se sente,

Bem sabe-se que o orgulho só serve para discussões,


O amava e o queria perto,

Não precisava de outra coisa,

Aproveitou a oportunidade e beijou-o,

O beijo ganho com maestria e uma dose de cuidado,


Diminui em muito o tempo de espera,

Quem ama aos poucos tem muito mais,

Momentos são passageiros,

De um a um faria com ele uma vida,


A conversa do insensato traz a vara para as suas costas,

Sorriu com o pensamento,

E desgrudou por um único instante, a boca,

Os olhos do sábio sabem proteger,


Ela mais que sentir viu isso em seu olhar,

Os olhos que brilhavam na direção dela,

Faziam mais que brilhar, pareciam prometer,

Ela estava segura,


O amor estava seguro,

Amava-o e era, também, amada,

Cada coração reconhece quem ama,

E isso não parece em nada uma sentença.


quarta-feira, 3 de agosto de 2022

Um Beijo

 


Bem, não posso dizer outra coisa,

Procurei-o, e nisso quis seu respeito,

Aos justos os céus e a terra,

Mas, isso vai de encontro a algo,


O quis com todas as minhas forças,

Com a alma, a paixão e sentimentos,

Caí de joelhos – indefesa,

Doce coração pecador,


Apaixonou-se, melhor é estar sozinha,

Ter alguém, não sei, será que é bom?

Como foi sentir sua boca na minha?

Feito um sonho: o grande encontro,


Mas há sempre um outro abraço que sirva...

Não, este não foi meu caso,

Acordei na manhã seguinte me sentindo sozinha,

Havia um travesseiro ao meu lado,


E ninguém com quem dividir o que eu sentia,

Fingi um sentimento perfeito,

Acordei vazia, não havia nada,

Do amor não houve sobras ou restos,


Foi sob medida enquanto esteve comigo,

Depois, até mesmo as migalhas foram recolhidas,

Há beijos para não serem esquecidos

E neles palavras que ferem feito espadas,


Mas a língua do sábio entende de amor,

Nela há a cura...

Procurei em seus lábios,

Procurei em cada uma das suas carícias,


Me detive em seu abraço,

Busquei seu cheiro como nunca,

A mentira não persiste ao momento,

O engano que chega a alma não dura,


Não quando se tem a sua frente os olhos,

As atitudes e tudo o mais daquele que ama,

Mas a felicidade tem seu próprio caminho,

Ela parece uma dessas criaturas,


Aquelas que se acha por aí e faz fechar os olhos,

Qualquer coisa a ver com fantasia,

Com acreditar no que possa vir a esmo,

Triste fim que as vezes faz chorar,


Mas quem é que percorre atrás de objetivos?

É sobretudo pungente o amor que sentia,

Com certeza depois de tudo que foi vivido,

Não teria possibilidade de voltar sozinha,


A graça de amar como nunca

Ainda guardava um gosto suficiente e fraco,

Poderia resistir as outras ausências,

Afinal, amar por si só já é bonito,


A devassidão da solidão não tem valia,

Um resto de amor restou da noite de amor,

Um quê de sentimento ainda existia,

Ela agarrou-se a isso,


Mas passou a mão no cobertor e não havia nada,

Nem ao menos um pálido sol

Abrigava-se a janela para alegar

Que tivesse apagado algo,


O amanhecer estava pungente e doía

Se afeiçoava ao sol de inverno,

Tardio, sincero e frívolo ao que sentia,

O rosto com que tanto sonhou,


O beijo que alegava que conhecia,

Era arredio e embevecido,

Ela acreditava tê-lo visto em outro lugar...

Bem, a felicidade também faz enganar.


terça-feira, 2 de agosto de 2022

Noite Sem Lua


Era outono crepuscular,

Caía o entardecer do dia,

Ela aconchegava-se as sombras,

Sentia-se bem na ausência da lua,


A noite que antecedia a lua cheia,

Bem, ela sabia:

Isso poderia lhe custar a vida,

Mas, a mentira não lhe pertencia,


Não lhe fazia bem a boca,

Proferir qualquer coisa acerca,

Se a boca do insensato leva a ruína,

A sua não seria capaz,


Quem ama com integridade sente segurança,

E ela sentia,

Mesmo que veredas tortuosas estivessem ao seu olhar,

Fecharia os olhos e aproveitaria as sombras,


Mas seguiria,

Há um caminho que abre-se aos que amam,

E ela perambularia por ele até lá;

Chegaria, ela sabia, chegaria.


A boca d’aquela que ama é fonte de vida,

Não se envaidece na mentira,

Nem faz uso da maledicência,

Apenas ama,


Aquele que controla a língua

Entende mesmo quando se cala,

O que a alma que ama deseja ela encontra,

Passa a tempestade e o céu retorna,


Tudo sempre volta ao seu lugar,

Assim é com os que se voltam e aos que procuram,

Mas, a’quela que ama permanece a espera,

Não se cansa,


Quem é capaz de amar o outro, a si mesma o faz,

Quem procura encontra,

O amor antecede por quem o busca,

Ela se escondeu por entre as árvores do bulevar,


Por trás daquela grama havia uma história,

Logo no início quando ela ainda era plantada,

Quando os pequenos montes ganharam a terra,

Desejosos de suas flores e da vida que se abria,


Ali, naquele cantinho um beijo repousava,

Naquela hora,

A escuridão serviu de véu para as juras,

Guardou em si cada promessa,


Como uma espécie de macha que não se apaga,

Ou um perfume que não sairia,

Ali, o beijo nunca seria desfeito dela,

Então, parou por um momento recostada,


Se colocou contra a árvore – silenciosa-,

Não temia a noite que a abraçava,

Aquele que a disse: eu te amo, ela não esqueceria.

O beijo soou feito uma flor que não murcha,


Que os dias passam mas ela fica,

Permanece intacta e cheia de vida,

Inerte as horas e cheia de expectativas,

Diferente das que estremecem e ao final fazem chorar,


Afinal, pensou ela:

Por que uma flor levaria as lágrimas?


 

domingo, 31 de julho de 2022

Em Seu Abraço

 


Os seus braços fortes,

O seu abraço seguro,

Amparo onde descanso,

Lugar em que me refugio,


Para todo o sempre,

Pois, se existem pés que correm,

Os meus buscam apenas seus passos,

Nem um outro caminho,


Não tento me arriscar a perde-lo,

Não faço o tipo seduzível,

Para me conquistar é preciso mais que palavras,

Mas, para a estranheza do ânimo,


No seu caso, não precisou mais que um olhar,

Guarde-me em seu coração,

Me ampare em suas mãos,

E da sua alma não ouse tentar me tirar,


Não sei o que faria,

Bem sabes,

De ti, não esqueço único dia.

Aqui onde pulsa meu coração,


Já houve um vazio, já houve dor,

Hoje, não há mais que paixão,

Sim, estou completa de você meu amor.

Que afastem-se de nós as más palavras,


Que nunca nos atinja única maldade,

Não me aprisiono a você por pecados,

Bem sabes,

Estou em seus braços por escolha,


Se assim o faço, é por amá-lo,

Caio na armadilha do que pronuncio,

A estas palavras sim, me falo prisioneira,

Estar ao seu lado por escolha minha,


Te amar não nunca ter querido outro,

Ah, doce encontro com seu abraço,

Me recordo deste momento por dias,

Não trata-se de não desejar outro,


Mas, de uma saciedade que vem da alma,

Em meus sonhos sempre imaginei encontra-lo,

Não sei nem como reajo agora que o tenho,

Fecho os olhos e sorrio comigo mesma,


Gostaria tanto de saber o que pensas,

Dias se passam e nenhum instante você é esquecido,

Afinal de contas, você me procura ou eu o procuro,

Vemo-nos, reapaixono, mais que antes,


Penso: Será que Deus nos fez por semelhança?

Contemplo sua face,

Abrigada ao seu peito onde gosto de ficar,

Imagino que sim, então sorrio,


Em um dia de inverno,

O sol ultrapassa as nuvens e tenta apagar a neve,

Eu ainda estou em seu abraço,

Abrigada em contato da sua pele quente,


Não há frio que me toque,

Nem outro lugar que eu prefira: e você?

Mordo a língua e contenho a frase,

Me abrigo a você e não tenho outro querer,


A tarde traz a neve escorregadia,

Passa o primeiro dia de inverno e vem outro,

Ninguém o imaginaria tão intenso,

Penso que a próxima estação será mais amena,


Traço desenhos sobre o seu peito,

Penso em tantas coisas.

Não sei quem brinca de ser traiçoeiro,

Se o sol ou a neve que persiste,


Um frio parece querer se instalar,

Mas, sinto abrigada em seu peito que não,

Inspiro seu cheiro,

Deixo de olhar a cidade lá fora,


Penso em nós,

Ou não penso em nada,

Por que precisaria pensar?

Em dois suspiros, quase clássicos,


Durmo.

Acabo de transpor o limiar do sonho.


sábado, 30 de julho de 2022

Um Abraço

 


Que abraço – que um dia retornaria,

Algum dia,

Bem entendido,

Não encontrou quem buscava,


Saiu contando os passos,

Olhar adiante e sozinha,

No entanto,

Almas perdidas um dia se encontram,


Assim era com o tudo, também com o amor,

Resmungava algo baixo,

Guardou a jura de amor para si mesma,

Agora, já não tinha para quem falar,


Também dizem que amores não se repetem,

Então, quem sabe nunca a diria a ninguém,

Esse encontro marcou por alguns dias,

Com o tempo pareceu se apagar um pouco,


Mas, sem motivo algum retornou a memória,

E agora, se recusa a ir embora,

Não acreditou que o tivesse visto,

Andou por todas as ruas,


Não o procurou em parte alguma,

Mas as memórias voltaram sem motivo,

Quem, sabe da forma como vieram partiriam,

Deus queira: logo o seja esquecido,


Afinal de contas,

Amores vem e vão como chuva no inverno,

As vezes não servem nem para molhar a terra,

Apenas trazem o frio e mais nada,


O abraço que cercou por trás e por frente,

Não restou, não se faz mais presente,

Mas ainda podia sentir sua mão,

Era como se ainda fosse abraçada por ele,


Talvez não com a mesma paixão,

Mas, nem com tão pouca intensidade,

É tão perfeito que é difícil esquecer,

Mas tão distante que é impossível atingir,


Para onde escapar deste sentir?

Foge-se da lembrança como o faz com a presença?

Não o busca; já sabe que não estás...

Cai a alvorada, o orvalho, a chuva...


Ventos que sopram e vão para longe,

Todos parecem retornar, menos ele,

Aquele que um dia a abraçou não retorna,

Mesmo que a memória guie e sustente,


Mesmo que até o cheiro se faça presente,

Aquele que um dia a abraçou não volta,

Se terminasse de lembra-lo,

Será que facilitaria para senti-lo?


Talvez algum dia ainda poderia estar com ele,

Talvez num dia tão distante,

Neste abrigo fez seu refúgio,

Não faria deste abraço sua morte,


Não... não o buscaria,

Que tudo fique como está...

As horas passam sem saber porquê,

Também, assim a vida segue.


Busca aos Peixes

Masharey acordou, Subiu na alta cadeira Feita de pneu usados, E cantou alto: - estou no terreiroooo! Em forma de canto. Após iss...