Com o Sol às suas costas,
À iluminar seu caminho,
Cruzou os olhos em uma moça,
Como uma jogada do destino,
E feito uma estrela que se recusa à sepultura,
A viu de volta em seus braços,
Como no passado, quando a beijava com ternura,
Sorriu pela lembrança e por estar em sua presença,
Ou por obra do acaso, ou devido a um feito de Deus,
Mas no espaço de um abraço, a menos de um passo,
Encontrava-se o amor que nunca esqueceu,
Com um sorriso nos lábios e o peito aos saltos,
Parecia um anjo a contemplar seus olhos,
Com um cumprimento afetuoso,
Lhe acolheu em um abraço caloroso,
E na suavidade de sua pele,
Pode contemplar a eternidade,
E percebeu que o tempo que os separou,
Desfaleceu feito o vento que se afugentou,
E como a força que move o Sol para iluminar,
E que faz a Terra o acolher para germinar,
Mas deixa as estrelas no lugar,
Seu amor permaneceu guardado,
Silencioso como em um templo sagrado,
E feito uma fagulha que aguarda para inflamar,
No espaço de doze centímetros do seu coração,
O universo inteiro se fez pequeno diante do tamanho de
sua paixão,
E cem mil batidas por dia pareceu pouco,
Para acalentar um amor que venceu o tempo.
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