Certa moça seguia seu caminho,
Quando um sujeito a cercou com os olhos famintos,
E ao contemplá-la parecia despi-la,
Tamanha a volúpia que cercava sua luxúria,
Em um tom de ameaça mandou que tirasse a roupa,
E que permanecesse calada, enquanto estivesse a
violá-la,
Aos prantos ela tentava pedir que a poupasse,
Mas o medo a calava e a mantinha inerte,
Sem gritar, sem correr,
Sentia o horror em suas lágrimas, como se estivesse
prestes a morrer,
E aos prantos, nem percebeu a aproximação de um novo
indivíduo,
Que de um jeito heroico,
Vinha com as mãos fechadas e prontas para golpear,
Possuía um olhar fulminante,
E a força e beleza de um diamante,
O corpo de aço e punhos de ferro,
E com um tom de voz grave, mandou que se afastasse,
Diante da negatória ao comando,
Com um soco atingiu o rosto
do desafeto,
Que ignorando a dor, atacou com um punhal o anjo
salvador,
O Qual, por sua vez, de forma letal, com um único movimento de defesa,
Jogou o inimigo ao chão e cortou seu ciclo vital,
Ao atingi-lo no peito com o calcanhar,
Vindo o mesmo a desfalecer, por não saber respeitar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário