sexta-feira, 5 de maio de 2017

Na Inocência da Canção

O som da melodia afinada e macia da sua voz,
Cortava o frio do silêncio do inverno,
Chamando minha atenção,
Pelo pulsar acelerado do meu coração,

Foi quando me virei e te contemplei,
Frente a frente com seus cabelos luminosos e cor da noite,
Face a face com seus olhos castanhos e brilhantes,

Que em um lampejo impiedoso,
Era capaz de fuzilar apenas com o olhar,
Dominante, seu olhar cintilante,

Apresentava uma supervisão,
Pois despia a alma e alcançava o coração,
E com a mesma inocência de uma canção,
Seu rosto perfeito refletia o luar em sua feição,

Foi quando o brilho estelar refletiu em meus olhos,
Por contemplar a simetria de seus doces lábios,

Mais rápido que a velocidade da luz,
Desafiava a gravidade ao nos fazer voar,
Tão rápido, que conseguia parar o mundo,
Tão astuto, que permitia voltar no tempo,
Reavivando memórias e reinventando nossa história,
Provocava as trevas com seu olhar entreluz,
Tão superforte quanto sagaz,

Um verdadeiro homem-de-aço,
Que derretia o gelo pelo calor de um abraço,
E eis que, o encanto tomou meu rosto,
Deixando meu sentimento exposto,

Feito pedra Kriptonita surgiu em minha vida,
Encontrando minha fraqueza e partindo em minha defesa.

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