terça-feira, 9 de maio de 2017

História de um Casal que se Amava

Recostada à janela iluminada ao Sol poente,
Podia sentir a brisa quente,
Que se felicitava com o cair da noite,
Inebriada pelo colorido que iluminava o horizonte,

E tal como o Sol partia em busca do luar,
Seu peito pulsava, distante a lembrar,
E quando o vento soprava,
Uma oração era sussurrada,

Para que quando a brisa o encontrasse,
Com a mesma ternura o tocasse,
E em brandura se dissipasse,
Logo depois que o recordasse,

Do quanto ela o estimava
E o tanto que o amava,
Como que por encanto, ou pela magia do momento,
O rosto dele lhe surgia no pensamento,

E a felicidade lhe tomava a face em um sorriso...
Enquanto isso, em algum lugar impreciso, incerto e não sabido,
Sempre que o vento lhe soprava aos ouvidos,
Um coração palpitava e sua visão se embaçava,

Pelas lágrimas que transbordavam em seu rosto,
Deixando um lampejo de sentimento exposto,
Então a lembrança de uma linda moça,
Há muito tempo amada, lhe tomava a alma,

Como um pedido mudo para que 
partisse ao seu encontro...
O nome do casal, nunca foi 
possível precisar,

Mas sua história nunca 
se perdeu da memória popular,
Devido a grandiosidade do sentimento,
Cuja intensidade venceu a distância e o tempo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Busca aos Peixes

Masharey acordou, Subiu na alta cadeira Feita de pneu usados, E cantou alto: - estou no terreiroooo! Em forma de canto. Após iss...