Reza a lenda, que em certa noite de festa,
Uma linda moça, tão delicada quanto cobiçada,
Procurava pelo salão, ao alcance de sua visão,
Um rapaz probo o bastante,
Para ser digno de ser seu par na valsa da noite,
Ao avistar um vulto se destacar nas sombras,
Em uma postura atenciosa, ela avaliou a cena,
E com um sorriso no olhar,
Achou graciosa sua conduta distinta,
E como se percebesse sua atenção, ele moveu-se para sua
direção,
Olhando-a firmemente, com o fascínio de um diamante,
Encantada, pode sentir sua boca abrir-se em um sorriso
relutante,
Acanhada por ter sido pega em flagrante,
Enquanto seus olhos eram tomados por um brilho radiante,
Sem ar, sentia seu corpo e alma tremular,
Os traços dele, bem definidos, eram realçados pelo cabelo
escuro,
E um brilho intenso lhe marcava o castanho dos olhos,
E sua boca carnuda, irradiava doçura,
Que ao se aproximar e cumprimentá-la,
Se abriu em um sorriso caloroso,
E quando ele lhe estendeu a mão,
Para conduzi-la ao meio do salão,
Foi como se entregasse seu coração,
Tamanha a emoção,
Mas diferente do conto de fadas,
O relógio soou meia-noite, mas não encerrou a valsa.
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