sábado, 13 de maio de 2017

Escrava do Amor

De mãos dadas passeavam pela mata,
Sentindo o aroma das flores silvestres,
E o ar puro e fresco que emanava das árvores,

Saboreando seus frutos à beira do rio,
Encantados com a grama e as folhas secas que deitavam sob seus pés,
Deliciados com a beleza das borboletas,

E com o ressoar dos pássaros,
Mas tão logo o Sol sumiu de vista,
E as estrelas foram tomando espaço,
Se sentaram e ascenderam uma fogueira,

A espera da lua,
Que com seus primeiros raios,
Refletiu na cor prata lunar de seus cabelos,
Dando um brilho estelar a sua pele cristalina,

Enquanto a cor fogo reluzia no fulgor dos seus olhos castanhos,
Foi então que percebeu,
Que o homem que admirava a sua frente,
Era a realização dos sonhos seus,
Pois a beleza da lua que avistava no horizonte,

Só encontrava em seu olhar,
E o sabor dos seus lábios,
Era como o calor do fogo,
Que a consumia por inteira e a fazia prisioneira,
Como uma escrava, entregue ao amor que a completava.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

A Mão Armada

A viatura estava parada Na curva da estrada Com os faróis do carro de polícia Desligados e totalmente no escuro. Ao passar ...