Pela eternidade ou por uma pulsação? Por tempo suficiente para tocar o coração! (Aline Oliveira Mendes de Medeiros)
segunda-feira, 18 de março de 2024
Amar
domingo, 17 de março de 2024
Carta
sábado, 16 de março de 2024
Seu Sorriso
Contudo me pergunto se posso sobreviver,
Olho direto no rosto dele,
E penso se não me quer,
Antes de tudo como sobreviver,
Não importa o posterior,
O amo com certeza de profunda estranheza.
O amor sabia que eu amaria,
Outro alguém não duvidaria,
Mas eu jamais acreditaria,
Não havia como antecipar…
Simplesmente aconteceu,
Eu perdi o controle e não sei recuperar.
Ele sabia que eu esperava,
É o tipo de homem que é munido de certezas,
E eu nunca quis mais mentir como naquela hora,
Só quis apagar suas certezas,
Roubar suas rédeas que me prendia,
Escapar, fugir e me entregar.
Feito uma caça liberta,
Que foge apenas para ser presa.
Quase corri ao seu encontro para dizer que o amava,
Que o esperava,
E nunca quis mais que ser sua.
Mas nenhuma mulher segura
Quer seu homem no controle,
Não tanto.
Não era o orgulho que me feria,
Não era sua pele simples e vibrante,
Nem aqueles lábios cheios e petulosos.
Eu o amor,
Pronunciado em baixa voz,
Que até seus ouvidos se esforçariam para ouvir,
Fronte baixa e segura,
Quis pôr uma sombra sobre meu rosto,
Esconder a insegurança,
Mas eu não era como as outras.
Não tanto.
A admiração que sinto por ele e seus modos,
Rapidamente sinto por sua família,
Nutro por ela respeito,
Sem ama-los não poderia ama-lo tanto.
Não seria suficiente.
Quero ser melhor para ele.
E este sentimento estende-se,
Como amar o bastante…
Em sua boca o adorável,
Perigosos e esplendorosos lábios cheios,
Chocolate quente percorre-os,
Me sinto queimar em fome.
Devora-los, beija-los até me saciar neles.
-Esta moça seduz-me a matar.
Diz -me.
Me vejo a implorar.
Favorece-o.
Sim.
Meu desejo o favorece.
A beleza basta ser bela para ser suficiente.
Mas ele é mais, muito mais que pele.
O amor em mim o rodeia,
Circunda cada detalhe e o deseja,
Preciso de sua humanidade para ser feliz,
Contempla-lo é viver!
Te-lo é plenitude!
Ele tem um sorriso
Que por todos os motivos do mundo
Diminuem o sofrimento,
Amena o ocioso,
Aquieta o tormento.
Quer que fale sobre?
É divino!
É um menino ainda
E eu nem sei porque razão!
Distribui seus sorrisos sem ideia de domínio,
Mas eu a tenho e o sigo,
Persigo e amo-o com todo o medo do mundo.
Há uma coisa parecida com seu sorriso.
É seu abraço!
Apertado, caloroso e próximo.
Me encaixo e fico.
Olho em seus olhos e o vejo.
Profundo, seguro e íntegro.
Rahat tem esse sorriso,
Tem o abraço,
Segurança, integridade e profundidade,
Quem o vê sabe,
Quem se aproxima entende.
-Ele é doido por gostar de mim.
Eu sou apenas comum e simples.
Ele é que é meu característico.
Outro tão lindo quanto seu sorriso,
Seguro e profundo como seu abraço
É te-lo abrigado ao meu colo.
Se tem mais perfeito?
-Ah, o sexo!
quinta-feira, 14 de março de 2024
Beijo
Eu escolhi obedecer e acreditar,
Seria uma conversa social,
Com o trivial, sexo passageiro,
Mas, seu olhar me pediu mais que isso.
Eu não consegui resistir,
Meu olhar não pedia exigia você aqui.
Convidei- querido, vamos ficar juntos?
Peguei sua mão esquerda
Retirei-a de sua postura e a trouxe para meu seio,
Deslizei apenas um pouco,
Recostei ao meu coração.
-me entenda, é bem mais forte que eu.
Aqui de pernas trêmulas não posso
Para de olhar em seus olhos.
Imaginar sua boca
É mais que lhe dar crédito,
Não consigo vencer o que sinto.
-Vamos ficar juntinhos,
Tipo assim, mais íntimos.
Soltei sua mão em minha perna direita,
Levei-a para a frente.
Lhe fiz me tocar,
Sou confessa,
Me desculpa.
É tolice obedecer a um olhar?
Que droga,
Seu olhar me exigiu tanto de sentimento.
Quis protege-lo,
Ter você comigo,
Transar com você por horas e horas.
-Rahat.
Eu disse para mim
Olhando o chão,
Contemplando meus pés cansados.
Foi o primeiro nome que tive comigo,
Ele, o primeiro, grande cara que desejei,
Suor, lágrimas e outras coisas.
Quis provar do que antes não queria.
Virei para ele toquei seu rosto e o trouxe,
Pareceu tão fácil
Que não ousei tocar mais forte,
Fiquei sorvendo seu cheiro,
E sua saliva.
-Sede!
Eu disse e mais nada.
-Dê quê?
De viver, provar, intensificar.
-Sede de amar.
Jamais esquecer, errar ou ficar distante.
Ilusão, fadiga, opressão.
Que droga o direito parecia gritar ao ouvido,
Tanto tempo entregue a estudos,
Agora, então, o amor!
Ora, o tolo, ingênuo e nada simples amor!
Nada mais sórdido que se apaixonar tão fácil.
Querer, exigir, estar, pertencer…
-Rahat não me fez senão bem.
Amei-o tanto, tão rápido e fácil
Que tudo gritava aos meus ouvidos,
Irritava e era diferente,
Eu não sabia reagir,
Querer tanto,
Ser possuída e não possuir.
O ato de ser de alguém é complicado.
Não o beijei.
Vingava-me de quem despertava tanto amor.
Vingava-me de todos os que um dia
Eu tentei sentir afeto,
Cada beijo ou carinho inventado,
Vingava-me de mim por ser tanto
E tão terrivelmente sua!
Eu precisava do gosto do perder,
Imaginar não te-lo,
Não ser,
Já não me pertencia,
O solo em que eu estava sedia,
O anterior todo se rompia,
E ele, íntegro e passível ao meu redor.
Quem pensasse mal dele me feria,
Me vi obrigada a reprimir-me.
-Por que sentir desta maneira?
Eu o indago em voz alta.
Quero uma resposta sobre eu mesma,
Entender solo que tanto pisei
Se apresentar tão desconhecido.
-Ora, eu desperta por um homem!
Irônico, estúpido, desmedido.
Cativa deste homem.
Serva do sentimento pertencer,
Amar um bem-querer
Mais que ama-se a liberdade.
Estar liberta por ser.
Ser sua. Querer.
Querer é complicado.
Proximidade.
Beijo indecorado.
terça-feira, 12 de março de 2024
Um Olhar
segunda-feira, 11 de março de 2024
Pecado
Todo pecado é ato de rebelião contra Deus,
Mas meu pecado não poderia ser maior,
Foi contra aquele que mais amei,
Teve por resultado a dor,
Triste angústia de um coração que ama,
E já não sabe se pode recuperar.
O orgulho, nisso, é o mais destrutivo,
Ver o rosto corado e em prantos,
Não por vergonha devido ao erro,
Mas por manter um tapa na cara
Que nunca foi dado,
Nem menos merecido.
Não.
Ele não me bateu.
Mas foi responsável por minha ruína pessoal,
Não sei se ainda tenho coração,
Cai em solidão profunda,
Destruída, abalada e aos pedaços,
Resta pouco, muito pouco.
E este pouco se junta tão rápido
Ao seu sorriso,
Que entendo tudo de que preciso,
Seu abraço e carinho.
Errei por um minuto,
Não fui forte o bastante,
Não pude impedir o fato,
Nem venci a tentação. Errei.
Por quê!
Vejo-me naquilo tudo
E pouco resta do que houve para entender.
Ignorância.
Tolice.
Naquele grande abraço dele
Me coube.
E isto foi tanto
Que não soube me conter.
Naquele porto seguro,
Naquele pequeno moço grande homem.
Eu errei.
Abraçada a ele e desesperada.
Errei.
Saudade você não verá mais neste rosto,
Apenas dor.
Sim. Dor e por quê!
Obsessão por mante-lo comigo,
Doentia numa entrega sem reservas,
Mas houve.
Reservas, mentiras e segredos.
Por pouco tempo, muito pouco.
Mas a olhar para o hoje,
Com o contar das horas percebi
Que nem tão pouco.
Notifico a ponta da língua,
Quem dera nunca mais sentir ou falar,
Não me valem beijos ou promessas,
Há soluços em meus pensamentos,
Um agudo de promissor.
-Adeus foi por você meu amor!
E nisso vi ele soltar minha mão direita e ir,
Guardo o calor, cheiro e dor.
Debaixo do peso desta tristeza
Febril eu ainda sonho muito,
Olhos serrados,
Sonhos despedaçados,
Descalço os pés para sentir o piso frio,
Queira Deus houvesse um descuido,
Um resvalar e
Adeus profundo.
quinta-feira, 7 de março de 2024
Te amo Rahat
Todo abraço é ato de entrega,
Ela não traiu o que sentia.
Saudade, dor e lágrimas,
Mas por poucos segundos se permitia.
Provava o cheiro, sabor e alegria,
Sentidos por muito esquecidos.
Não por proibição ou ousadia,
Apenas porque havia, um dia, perdido.
Resulta disso o desejo e a entrega,
Desejo de mudar ou retornar,
Entrega a dor que mantém distância.
Não se mostra longe de um olhar,
Recusa de seguir a rua distorcida,
Íngreme e perigosa.
O orgulho é força destrutiva.
Mas a dor de perder é pior ainda.
Ela pode levar a ruína e leva.
Ela pode destruir até o porvir da vida
Solidão profunda de uma estrada vazia,
Beco sem saída com muros altos e bem feitos,
Braços cansados não podem subi-los,
Mãos cansadas já não tem mais está força.
Contudo,
Como ele e apenas ele pode ver,
Braços e mãos se curam,
Nisto também o coração que parou lá atrás segue.
É possível vencer,
Sim, ele torna possível o olhar lá adiante,
Sobre seus ombros,
Através do calor de seu abraço,
Por único instante pude olhar para frente,
E perceber.
Conscientizo-me de que há ali uma rua,
E que eu posso dirigir através dela,
Ele diz: - sim, você veio por ela.
Eu embasbaco e sorrio,
-como você sabe disso se eu mesma não sabia?
Ele entende tudo em silêncio.
O silêncio do seu olhar é tumultuado.
Há tanto dentro dele e tão profundo.
Existe nele um homem e eu ainda não havia visto isso.
Acesso a minha vida por completo.
Decisão do coração.
Fuga e disfarce.
Inocência constrangida em ver o que desconhece.
A virtude se permuta na voz,
A glória se evidência num rosto.
Como ele não há outro.
Guardo comigo o que busco.
Traços e características desconhecidas,
O verdadeiro pintor do tempo as demonstra,
Vejo um retrato guardado me abraçar,
Um imaginário de tempos perdidos se manifestar,
Atrás de homens honestos fogem-se os moços,
Um homem moço comigo abraçado.
Vigiado e o suspeito.
Será que ele sabe disso?
Que há de mais lindo que a busca manifesta?
O tempo construindo em outro,
Nada entende,
Nada finge.
Coisa estranha.
Apaixona-se do nada!
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Masharey acordou, Subiu na alta cadeira Feita de pneu usados, E cantou alto: - estou no terreiroooo! Em forma de canto. Após iss...
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