O sorriso sumiu tão rápido,
E seu rosto não demonstrava medo,
Anos depois,
Ele a vê dormindo,
Admira-se.
Passa sua mão direita
Pelo rosto adormecido,
Sim, com medo.
Agora ele pareceu estar com medo.
O teor adormecido
Não desejava deixar aquele rosto.
Não! Ele tentou gritar,
Acorda-la, chamar...
-Sabe você tem olhos bonitos,
Lábios cheios e belos,
Sobrancelha tracejada,
Ossos intactos e posicionados.
Eu admiro seus contornos.
-Olha-se ao longe e vê,
É ela que vem.
Ela acorda-se e toca-o.
-Ah, eu dormia.
Sorri para ele docemente.
-Obrigada.
Todos a veem,
Todos a notam.
Não haverá o que não a admire.
Você é como um sonho.
Ela percebeu com suor sobre a pele
Que era bom ouvi-lo,
Desejou-o ali para sempre.
-Fica em pé.
Coloque suas mãos para frente,
Junte-as uma a outra.
Eu gosto do fato de você ter um eixo.
Admiro seus contornos.
Disse ela em tom casual,
Levantou sua mão direita
E desceu-a com força sobre ela,
No meio do seu rosto,
Sobre a nariz e testa.
-jamais solte as mãos
Não importa o que eu faça,
Contra eu você esta im-pe-di-da!
Olhe-me firmemente,
Eu gosto da sua sinceridade.
Me olhe a partir do peito,
Da altura dos meus olhos
Eu gosto de saber seu tamanho,
A partir do peito olhe em meus olhos,
Eu quero saber se está mentindo.
-Você é desenhada,
De longe eu posso saber seus contornos,
Alvo certo.
Não tome cuidado,
Você é impedida de sentir isso.
(Coitado,
Ele foi impedido de ter um contorno,
Agora desejava os meus,
Não se tratava de merecimento...
Cada vez que me via isso ficava óbvio,
Mas, eu não quebrei nenhum dos meus ossos,
Admiro tanto isso!).
-Ainda hoje sinto medo
De sangue, ossos e músculos,
Lembro que o pênis dele fedia muito,
Só mais tarde, muito tempo após,
Eu soube que tive medo de pênis.
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