Não importa como a coisa funciona,
Palavras perdem o contexto,
Sentia medo, muito medo,
Nem o que disse foi bonito,
Porém, o que fez foi pior,
Não. Ele não gostou de mim,
Apenas isso,
Contudo como me interagir?
Isso mesmo.
Dizer para eu que
Apenas não sou o bastante,
Ter a preferência dele esfregada na cara.
Era ele,
Não era bem o tipo dele.
Era ele.
Para quê?
Disfarçar ou mentir
Seria considerado enganar,
Então, ele foi simpático,
Se recusou ao beijo-
Nada pragmático.
Sem interesse e desmotivador,
Foi bonito isso.
Ele, de início, não quis interpretar,
A questão foi quando a outra cobrou,
Procurou disfarces e exigiu atitude,
Aí ele decidiu se abrigar,
Eram tantos os homens,
E eu bela e dedicada,
Me usar.
Até quê...
(Tapa na cara).
Eu deveria te-lo acertado,
Mas também, para quê?
Ele nunca ficou sabendo
De todas as vezes que fui violentada,
Não parecia do seu perfil
Conviver com moças
Cujos pais usam de quebraduras e forças...
Mas quis quebrar seu antebraço,
E vi que eu não servia.
Saí.
A forma como fugi foi boa,
Procurei um abraço,
Um beijo onde me assegurar,
Quis ser protegida
E isso foi muito bom.
Eu confiava em ambos,
Não sabia que teria motivos sólidos
Para qualquer outra coisa.
Era eu. Não. Não era eu.
Quis me encontrar.
Algo passou a trabalhar dentro de mim,
E as coisas pareceram se elucidar
Sem tanto esforço ou esmero,
Os sonhos de outra me buscaram,
E eu tentei. Querido. Tentei.
Vale o esforço.
Que força,
A força que sempre me segurou,
Me ergueu e fez seguir.
Ninguém além de mim sentiu isso.
Quando retornei ao lugar de antes,
Com todas as aproximações e pegas possíveis.
Não foi notada ausência ou nada.
Talvez ele tenha notado meus olhos trêmulos,
De repente viu o sorriso forçado,
O rosto tristonho,
Mas a aproximação do beijo dela
Lhe soou efeito devastador,
Havia um quê de ácido até no chegar perto.
Ri disso.
Teria sido divertido.
Vê-lo corroer por água abaixo,
Choro lânguido e mecânico,
Não saberia de mim,
Então seria apenas o líquido lhe corroendo.
Que feio.
Feri-o.
Me senti obrigada a deferir o tapa.
A esmo vejo outro interesse,
Nada traiçoeiro ou arredio.
Não me remeti a força cruel,
Mas lhe vi o efeito devastador.
Meu amigo puxou-o,
Para mostrar-me mais longe,
Cara burro!
Estupidamente burro,
Dizem as línguas que me procura
Ou sente falta.
Pouco acredito nisso.
Mas e quanto ao ácido?
Nenhum comentário:
Postar um comentário