Num único instante,
Autenticidade,
Mediocridade,
Um quê de autocompaixao naquele olhar,
Nenhum pouco da minha piedade,
Se meu espírito flexível
Preferiu partir ao punível?
Eu não saberia determinar motivo,
Mas por um único instante,
Minha gratidão é alegria,
Me guiaram a agir com fé,
Mesmo que a intuição não fosse costumeira,
Que o destino fosse determinado,
Eu quis fugir daquela publicidade,
De deixar tudo exposto,
Vida contada aos flagelos,
Não desejei olhar de ternura,
Quis ter mais criatividade,
Preferi o descanso de andar a pé,
Seguir por muito tempo aquela estrada,
Até me cansar ou fazer calos,
Não olhar para os lados,
De que me adiantaria discutir fatos?
Naquele instante,
Não me vieram a boca argumentos,
E desisti de usar os punhos,
Melhor os calos da pele
Que os da garganta.
Acreditei ter visto algo naquele olhar,
A calma e tranquilidade
Que apenas o caminho me concederia
Iriam me mostrar mais,
Naquele único momento,
Discutir não beirava ao interessante,
Não convinha ou era relevante,
Dentro de mim estava errado,
Quando estamos juntos,
Preciso me afastar de outros,
Há sempre uma necessidade de troca,
Apego e entrega única.
O mais importante!
Aquele único dono da atenção,
O centro de minha vida,
A opinião que não aceita argumentos,
Parece haver a mão maior
Que rege nós dois,
Esta mão impera por nos juntar demais,
Só pra separar após,
Esta entrega apenas para um é estranha,
Haviam outros em minha vida,
Agora faz-se a necessidade única.
Prefiro cultivar risadas, danças e músicas,
Aproveitar de forma leve,
Você se pesa a qualquer coisa,
Caramba, que horrível ter uma medida!
Tenho medos,
Diz-se que isto me faz vulnerável,
Que bom,
Sou a maleável...
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