Sim. Mandei-os embora.
O amor, a raiva, o cara!
-Não há espaço em minha vida!
Procure outra que o satisfaça.
Descobri que era forte o bastante,
Consegui trancar a porta
Sem desmoronar muito,
Esqueci de reter a cópia da chave,
Não esqueci as promessas,
Estremeci com o motor do carro.
Não busquei seu olhar,
Não quis sentir a chuva,
Não procurei seu beijo.
Ferida até a alma,
Já não entendia o que houve,
Procurei o travesseiro.
Me sentia mais segura escondida,
Sufocada entre lágrimas,
Embebida em ódio puro.
Normalmente, quando choro
Não dura tanto,
Porém, não cessava.
Lá fora ele chorava,
Eu pensei nisso com minha alma,
Lá fora ele sentia,
Eu acreditei nisso para minha vida,
Lá fora ele queria voltar,
Me escondi nesta certeza.
Que pessoa baixa,
Esconde suas atitudes em outra pessoa,
Que ser humano medíocre
Se bancaria tanto em dinheiro,
Que vadia...
Não era capaz de ser de alguém.
Saber o que pertencer,
Entregar-se a um só homem,
Sentir? Nunca.
Vadia completa.
Que sua unha de ouro se rompa,
Que seu filho nunca me esqueça.
Pensando bem, o amo.
Espero que ele guarde as lembranças,
Me doaria mais ele chegar ao fim do seus dias
E nunca ter sido amado,
Ou visto além do dinheiro,
Pobre de alma.
Vazio de sentimentos,
Criado por uma vagabunda,
Fraco para ir adiante disso.
A ferida que não cicatriza,
É capaz de sarar sozinha,
Que ele seja incapaz de esquecer,
Parece ser melhor a conhecer apenas o desprezo
De ter sua boca beijada por dinheiro.
Não desejo a ele o esquecimento
O mundo já possui muitas várias,
De repente, ele seja capaz de algo,
De ver e sentir fora do ouro e entorno.
Medíocre.
Inferior, subalterno de uma cadela.
Ele seria capaz de sentir realmente,
Amar alguém,
Me sinto desolada e traída,
Não sou capaz de me conter,
Ah, quem dirá outra lhe cobre sentimento,
E possa ele, então, amar.
Por ele, certo.
Somente por ele.
Que as palavras não rejam seus atos,
-A uma vadia ele pertence!
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