Oh, querido Deus, que me falhem as estrelas do céu,
E juntem-se as do oceano rumo ao infinito,
Se por um segundo que for,
Eu possa estar mentindo,
O amo, como a nenhum outro,
Sim, eu sei que ele sabe disso,
Apenas peço a este querido amor, importe-se comigo,
As palavras saem secas dos meus lábios trêmulos,
Me sinto desprovida das suas carícias,
Desesperada já não sei mais o que digo,
Falta um incentivo ou seria um antídoto?
Estou carente do seu abraço,
Perdida por entre os vazios de um coração quebrado,
Se estou hesitando?
Ora, por favor, não seja capaz de dizer isso,
Me ofende de modo pleno e a tudo que acredito,
Juro em Deus, que seria capaz de desviar o olhar,
E por uma única vez, não me permitir te encarar,
Então, te peço, por favor, não faça isso comigo,
Estou tentando te trazer de volta,
Gostaria de ao menos outra chance para nós,
Pare por um instante e pense nas nossas promessas,
De todas elas, não há uma sequer a unir-nos?
Como eu fiz da outra vez que você se demorou,
Você acha que seria capaz de suportar agora?
Não, meu amor, me entenda já não o sou,
Vivemos daquele tempo para cá, muita coisa,
Apenas o que me faz viver é o nosso amor,
Talvez, você tenha se acostumado a distância,
Ah, como me fere pensar desta forma,
Melhor reprimir esta ideia,
E você, querido amor, o que acha:
De tudo que falo não há nada que te faça desejar voltar?