sábado, 23 de março de 2024

Te amo. Sim. Amo

Te amo.
Eu te amo.
Te amo muito.
Amo.
Sim. Amo.
Amo você.
Te amo meu amor.
Te amo vida.
Eu o amor e não vivo sem você.
Te amo na sorte ou fracasso.
Te amo para sempre.
Te amo em cada abraço.
Te amo ao te ver.
Te amo sem te-lo.
Te amo naquele.
Te amei desde o outro.
Te amo a cada instante.
Te amo por um universo.
Sim. Amo você.
Te amo em cada beijo.
Te amo no sabor da pele.
Te amo em cada sonho.
Te amo no desrubor da face.
Te amo em seus ombros.
Te amo quando não parece.
Te amo a tocar seus braços.
Te amo em alicerce.
Te amo em seu colo.
Te amo com calos nos pés.
Te amo em cada sorriso.
Te amo até…
Em tudo.
Te amo sem ver.
Te amo em meu medo.
Te amo num instante.
Não o esqueço.
A distância não existe.
Te amo.
Sim, não quis esquecer.
Te amo talhado em precioso.
Te amo e permanecerá para todo o sempre.
Que quer dizer tanta voz?
Te amo no unir ou desunir-me.
Amo.
Amo-te.
Te amo.
Te amo em seu amigo distante.
Te amo no próximo.
Te amo para alegrar-me.
Te amo em batalhas que santificamos.
Te amo no antes.
Te amo de novo.
Designar o amor a desordem
É dizer que o amei ou amo pouco.
Te amo e você sabe.
No não sabido amei em silêncio.
Te amo em seu nome.
Te amo em cada orgulho.
Te amo neste telhado celeste.
Amo e me encaminho.
Te amo por terra ou horizonte.
Te amo por nossos filhos.
Te amo em cada grão e semente.
Te amo e espero.
Te amo nos detalhes.
Te amo em suplícios.
Te amo em acertos e verdades.
Te amo em beijos e credos.
Te amo em tempestades.
Te amo em meus demônios.
Te amo a resignar-me.
Te amo em abandono.
Te amo ante a olhares.
Te amo em tudo.
Amo-o em piedade.
Te amo em cada sonho.
Te amo em minha escada, areia e flores.
Te amo em meu leito.
Te amo e te vejo naquele.
Te amo para alimento.
Te amo em cada imagem.
Te amo em poucos homens que vejo.
Te amo na desordem.
Te amo além do firmamento.
Te amo na sura que crê.
Te amo quando me guia o caminho.
Amo-o para todo o sempre.
Te amo em vós e no inimigo.
Te amo na negação, crença ou atitude.
Te amo no fogo.
Te amo no desejo que arde.
Te amo em cada beijo.
O amo em meu ventre.
O amo em nome e caminho.
Te amo a ajoelhar-me.
Te amo em corrida ou passos lentos.
Te amo para resgate.
Te amo a afogar-me em seus olhos.
Te amo em torridas noites.
Te amo a imaginar-me por entre os pássaros.
Te amo entre duas faces.
Te amo por entre perdões e pecados.
Te amo e não há perder.
Te amo e não haverá socorro.
Te amo por toda a cidade.
Amo-o.
Rahat. Amo você.



sexta-feira, 22 de março de 2024

Aproximação

Descei até meu amparo,
Sai um pouco da sua postura
E abaixa-se até meu peito.
Fica.
Não perde seu tempo.
Me ama.

As palavras do arrependimento
Doem em quem ouve e em quem vive.
Fica no meu abraço um pouco.
Sei que é difícil.
Deixa eu pousar meu braço sobre sua cabeça,
Sem lhe pesar ou causar dor,
Me permita o tempo da carícia.

Você sabe,
Estou inerte a tanto tempo,
Mas você não se declina.
Sinta compaixão desta que sofre.
Sai desta postura e se aproxima.
Você é perdoador e clemente.
Eu sou sua e apenas.

Meu coração pede em ordem:
-se aproxima do meu abraço.
Fica um pouco comigo.
Se desatenta de todo o resto.
Preciso de você, é claro.
Mas preciso que fique comigo.

Mais tarde,
Uma mensagem chega,
Não virá por seu celular,
Mas quando você nos ver,
Olhar em meu olhar.
Por minha ordem
E a quem eu puder convencer,
Você não será tocado, forçado ou ofendido.
Mas desce um pouco do pedestal em que você vive.

O medo não poderá te entristecer,
Esteja em meu amparo,
Sinto em você tudo que sinto.
Estou aqui para te proteger.
Não é difícil.
Não é fácil.
O fogo que queima e inflama,
Arde por todo o lugar.
E toca a todos.
Fica em meu abraço.
Foge do fogo que machuca.
Lá arde a chama por todo o sempre.
Aqui embaixo e próximos,
Eu serei capaz de te proteger.

Não irei conseguir talvez a todo modo,
Em algum instante irei falhar,
Mas você terá meu aconchego,
Sob a proteção do meu olhar.
Não se sirva da mentira sob efeito da verdade,
A mentira afoga aos poucos.
Atormenta e joga de joelhos.
Prefiro a você aos mundos.
Fica comigo.
Eu confio.
Olha, o amigo de lá,
Ele portava um revólver
E foi por isso que você pareceu falhar,
Então, vem aí a nuvem muda do pesar.

Aceita meu abraço,
É amparo e abrigo.
As desgraças e vão,
Sai-se da loucura em terna forma,
Se encaixa em meu abraço,
O sonhar anterior entrava pânico,
Medo com gosto de tormento.
Escapa alguma coisa
E sangra-se por outra.

Aviva-se e chega.
Abaixa-se e se encaixa,
É por pouco tempo,
Não quero ferir sua coluna,
A nossa volta a realidade impõe provas amargas,
Fica-se melhor e pior.
Permita-se este abraçar,
É o que eu sinto aqui dentro.
Com sua mão repousada ao meu peito.
Sei que sinto mais distintamente.
Como emudecer?
Fugir, me defender?
-me perdoa?
Preciso me aproximar de você!

quinta-feira, 21 de março de 2024

Seu Olhar

São humanas situações,
De que não paira dúvidas,
Um guia para o invisível
Doce e exclusivo amor do seu olhar.
Recito todas as preces,
De joelhos embora em pé,
Gasto todos os desejos que posso.
Digo a Deus: - Rahat.

Estou pensando em você,
Penso em nós.
Outorgo até o impossível,
De tudo que me foi revelado,
Posso apagar e esquecer,
E te-lo por única escolha.
Porquê sou humana
E não lhe sou ninguém.
Sem você eu me perderei.

De ti espero em vida eterna.
Deus selou em mim ouvidos,
Coração,
Destinou meus passos.
Está noite eu ouça piano ou viola,
Posso te-lo por única escolha?

Ora, meu amor, Rahat.
Meus olhos estão cobertos por um céu,
Escuro e imprevisível,
Seus olhos, seu destino, seu olhar.
Não quero dirigir-me a outra coisa,
Por Allah e nós dois,
Não encontro o mais sagrado,
Por Allah, querido, você.

O suplício me aguarda,
Não me peças para ser descoberta,
Não me deseje tamanha sorte ingrata,
Ora querido, seu olhar em tudo me basta.
Deseja que tente enganar Allah,
Enganar-me ou enganar você?
Me diga, como poderia fazer?
Querido entenda,
O véu de seu olhar me cobre,
Não irei me esconder.

Exposta, sem o véu do seu olhar,
Sou suscetível a doenças,
Você, Rahat, por entenda,
Procurarei este destino e fim,
Sem seu olhar também não haveria destino.
Castiga-me a mentira,
Mata-me a distância.
Azar é qualquer outro pensar,
Ama-lo-ei sobre tudo e sobre todas as forças.

Quando você não está,
Me recosto no alicerce da área de lazer,
Meu olho esquerdo chora,
Não percebo a poça de água,
Apenas sinto a lágrima molhar meu peito,
Colar a roupa…
“Poxa, como ele poderia me amar?”
O vejo vir,
O vejo ir.
Querido, guardo o véu de contemplar seu olhar,
Me basta este lindo e sonhado fim.

quarta-feira, 20 de março de 2024

Apenas Sua

Como saber a vontade dos seus lábios?
Decifrar-lhe pelo olhar!?
Ver como se posicionam,
Senti-los antes de tudo o mais…
Eles não estão me chamando?
Então, porque este desejo tão intenso…
Preciso.
Urgencio.
Chamo-o.
Sou a ele toda ouvidos.

Descobrir suas vontades,
Interpretar seus sentidos,
Ser sua antes de todo o resto.
Pertencer-lhe.
Desejo profundo de agradar,
Sede intensa de estar perto.
Vontade que não se sacia.
Querer desmedido e encabulado.

Um coração dedicado a ele.
Uma boca ao dispor.
Uma vida para tocar sua pele.
Qualquer coisa por seu amor.
Dou a ele todos os céus,
Mil flores e um cometa.
Dou a ele cada fruta.
Mil cores e sabor fresco.

Beijar é parente secreto,
Amar desmedido sem entender.
Esconde-se.
Não buscar saber.
Apenas sentidos.
Sem divulgação de ações.
Sua boca é capaz de naufrágios.
E abafa.

No romper de sua fala.
Na proximidade da garganta.
No sentido de sua doçura.
Me jogo neles e não quero parar.
Mergulho sem querer voltar.
O engolir perde o pudor.
A vaga de ser sua é hipócrita.
Vaga estúpida que mata.
Vaga tola que me rouba e segura.
Vaga ingênua que sonega.
Vaga boba que se ignora.
Vaga amada que sorri e afaga.
Ruge, garganta doce e mantenedora,
Depois abranda-se sem defesas.

Por quê, tola vaga?
Não me nota louca e jogada.
Aquele sorriso traiçoeiro e lindo
Levanta-se para toda ruína,
Não resta nada feito ventania,
Arrasa por mero existir em brilho,
Levanta-se e da claridade ao céu,
Oh, Deus lhe pertence,
Serva lhe sou e admito.
Deus, céus e redores
Tudo lhes pertence
Belo e desleal sorriso.

Não me vê louca ao seu redor.
Abre-se a vaga entre seus lábios,
Me jogo a seus pés e espero.
Luto, endoideço.
A luz da manhã que cresce a leste
Vem se apagar em você.
Tola, pensa que me adoece,
Me enciuma ou perturba.
Me recuperou em ser sua 

A altura do horizonte abranda ao longe,
Lábios brilhosos e cheios,
Distância insegura que apetece os gênios,
Linda boca que declina a lua,
Fere de morte o sol,
Deslinda cada nuvem.
Tinha acalmado meu coração,
Agora abre-se está terna vaga
E seu rosto vira-se em soslaio.
Como posso ser dona de casa beijo
Senhora de seus afagos?

O mar dobra-se compassivo,
O rio foge em curvas.
Os pássaros cantam doçuras.
Caio em graça e desgraça.
Sorte ao vento 
A buscar por sua boca.
Sorriso lento.
Escondo-me e me achego.
Ser sua para aconchego.

terça-feira, 19 de março de 2024

Te amo

Há o abraço apertado,
O abraço caloroso,
O que você nunca mais quer,
E o que queria que fosse com ele.
Idealizado, sonhado, imaginado.
Há, então, o que houve.

O que houve é o mais incrível.
Não somente por ter sido tão querido,
Mas porque foi apertado, franco, caloroso.
Do que se imaginou foi melhor.
Parece que o sonho se desprende.
Torna-se real.
Perfeito.

Sonhado e conquistado.
Cumpre saber qual o propósito,
Se dura para sempre,
Ou se não passa de instantes.
Depois do tanto querer,
Não deseja-se que acabe.
O acabar é quase um não existir,
Não poder gabar-se ou repetir.

Acredita-se que abraçar é simples.
Engano.
Abraço é mais que encontro,
Demonstração de carinho e amizade.
É desprender-se para tocar o outro.
Ganhar por dar-se em liberdade.

Tem coisa mais inexplicável?
O ter.
Ficar.
Pertencer.
O abraço,
Já não sabe a quem mais satisfaz.

Debaixo de sonhos idealizados.
Enfim, o tornar-se realidade.
Verdadeiros temores doentios
Sopram aos ouvidos,
Eriçam os pelos,
Fazem apertar-se mais e ficar.

O deixar torna-se tão horrível
Que quase fecha-se os olhos para não ver.
O soprar dos sonhos sobre os cabelos é outro.
É um calor de palavras e respirar.
Senti-lo absorver o ar que eu respiro,
O cheiro que transpiro é surreal.
Outros ares queimam.
Ressoam feito demônios aproximar-se.

Fundo-me a ele e nenhum outro.
O quero perto.
Este respirar quente me reaviva.
Me faz sorrir,
Me traz felicidades incontáveis.
Turbilhão que atira-se aos meus cabelos
E acaricia a pele.

Me sinto tão pequena
E seu amparo me faz tão grande.
Me faz juras que não me atrevo,
Promessas que não sou capaz de dizer.
Eis aí um Deus quente e carinhoso
Que vem realizar meus sonhos.

Sente-se em tudo isso grandes felicidades.
Sinto nele toda a paz e conquistas.
Existem amores de fazes
E o que é para a vida.
Sua respiração é cheia desse mistério.
Do mesmo modo seu abraço.
Ambos seus e meus - nossos.

Também seu calor me é encantador.
Debaixo de seus beijos
Sou a mais desinibida.
Há amores que se reconhecem,
Vejo isso nele.
Ele compõe-se de tudo.
E de amor é o mais atraente.
Mais profundo.
Mais senhor do que desperta.

segunda-feira, 18 de março de 2024

Amar

Uma vez adquirido um coração,
É difícil viver sem,
Creio que não volta a emoção,
Acho que é difícil esquecer.
Ou não.
Será que sentimento é de se crer.
Com mero descrer se esquece.
Assim, tudo se acaba.
Simplesmente, acontece.
Desacontece da mesma forma.

As bênçãos de amar vem aos montes,
Feito um prato cheio,
Alimento para a mente,
Força para seguir um destino.
Não há nada a se ganhar
Ao fugir dos sentimentos.
Amar é bom
E valora a vida.

Sou humanamente incapaz de esquecer,
Negar o que houve
Ou me arrepender,
Eu gosto muito do que foi 
Mesmo que não queira nunca mais,
Gosto por ter acontecido,
E do que me tornei a partir.

Por conta própria,
Me sinto perdida sem aquele que amo,
Por amar a ele de forma desmedida,
O vejo como benção e relíquia,
Religião, alimento.
É um amor novo sob véu antigo,
Com ele sinto que nunca houve outro,
É como se ele estivesse a me esperar,
E eu em sua procura.

Em dezenas de amigos,
O vejo como a um Deus,
Viveria sob diversos afagos,
Mas não como com ele.
Ele é diferente.
Eu sinto isso.
Elevo meu coração ao alto,
E ele é mais alto.
Sorrio.

No meio do esplendor da magnitude
De um céu de março,
Eu espero a chuva para molhar a terra,
Ver as plantas crescerem,
E nossos sonhos virem junto.
Mas se tudo se fosse,
Ainda assim restaria algo.
O amo.
E não gosto da ideia de que outro…
Queira me amar,
Sentir ou que eu retribua-o.
Não há ou haverá outro como ele.
Homem é um só.
É ainda possível ver um belo dia.

Tudo está nublado.
Calor em excesso e frio estranho.
Não me assusto.
No horizonte pássaros voam aos bandos.
Dirijo-me para a terra e não sinto medo.
Por que estaria errado ama-lo tanto?
Me sinto em ódio ante a ideia de outro.
Não haverá como.

Não há outro como ele.
Ora, ele é Rahat.
O príncipe.
Meu amparo.
Não me sinto insegura em definir o que sinto.
Ele não desperta medo de perde-lo,
Ele deixa a traição distante.
Ele é um cara louco.
Eu gosto muito que esteja perto.
Gosto de fazer sexo.
Acordar e ver ele.
Ele lava bem a louça.
Sabe levantar o copo de um jeito bonito.

Dança legal.
Cuida muito bem dos nossos filhos.
Se eu tenho medo.
Ele está comigo.
Não sei porque me escolheu.
Mas eu gosto disso.


domingo, 17 de março de 2024

Carta

Haveria coisa difícil a ele.
Deixar-me.
Nunca me foi possível.
De joelhos a implorar-lhe.
Fique.
Não me deixe.

Só hoje.
Não faço por ele.
Faço pelo que sinto.
Estou louca e a solidão me adoece.
Ele não precisa falar muito.
Dividir os afazeres.
Me pôr em suas preces.
Me queira.
Não quero ser aquela a estar a espera.
Fique.
Apenas.

Mas e [mesmo assim] ele fez isso.
E quando não está.
Sinto que morro.
Preciso vê-lo.
E ver não basta.
Preciso senti-lo.
E perder não adianta.

Sua graça é suficiente.
E seu amor é meu auge.
Não me deixe, por favor.
De joelhos e lágrimas no rosto.
Imploro sem orgulho ou dor.
Tenho medo de sua ausência.
Do tempo em que não o tive comigo.
Sou fraca.

Você nunca soube o quão perto estive de morrer,
Talvez está conversa seja antiga.
Mas, agora resplandecem outras possibilidades,
De outrora era minha favorita.
Você me dá alternativas.
E eu gosto daquela em que estamos juntos.
As outras eu dispenso.
Meu pressuposto.
Exposto.

Motive-se de seus desejos.
Sonho em ver-me por objetivo.
E que minha ausência não o faça mudar de idéia.
Não se afaste.
Me alegra e espanta.
De que céus me cai em mãos está garrafa?

Nela uma carta.
Para ve-la eu perco o frasco.
Vidros espalhados.
Escritas desconhecidas.
Não deveria me interessar.
O interessa menos.
Mas, eu abro a carta e a leio.

Comida do Leito do Rio

E, Houve fome no rio, Os peixes Que nasceram aos montes, Sentiam fome. Masharey o galo Sofria em ver os peixes sofrerem, ...