Em um lugar não muito distante,
Certa moça gostava de contemplar a noite,
Sentada em um banco, à luz do luar,
Com os pés na areia e os olhos no mar,
Enquanto ao longe uma doce melodia acolhia sua alma,
E a brisa marítima lhe acariciava a pele,
Fazendo um sorriso lento lhe curvar a boca,
Ao passo que o brilho do céu rompia em seu olhar,
Sonhos e poesia se misturavam sob as estrelas,
Em um destes dias, com a expressão iluminada e um jeito educado,
Um certo rapaz sentou-se ao seu lado,
Deixando-a com o coração assustado pela aproximação
inusitada,
Mas em razão do encanto do momento,
Não podia descartar a ação das mãos do destino,
Pois, enquanto seus penetrantes olhos cor da noite
repousavam sobre ela,
Seu corpo estremeceu, arrepiando sua pele delicada,
E de forma provocante ela o confrontava,
Lançando-lhe um olhar ácido, Que ruía suas defesas.
Em um tom de voz rouco e delicado ele se apresentou,
E com a mesma cortesia ela lhe respondeu,
Diante disso, com um jeito dengoso,
passou a afagar seu rosto com sua mão esquerda,
passou a afagar seu rosto com sua mão esquerda,
Enquanto a direita lhe acariciava as mãos,
Amavelmente, ele se aproximou lentamente,
E lhe depositou um beijo
nos lábios,
E tendo a lua como testemunha,
Uma promessa de amor eterno rompeu o ar.