Em certa manhã ensolarada,
A lembrar o encanto de um poema,
Feito o abraço de uma música
Com sua bela sinfonia,
O tempo aparentou serenar,
Tão logo uma flor me chamou a atenção,
E no peito o amor acelerou minha pulsação,
Por mais estranho que pudesse parecer,
Mas a lembrança de seu rosto me fez sorrir sem perceber,
Aliás, amor nem parecia a palavra apropriada,
Pois ao refletir sobre o brilho dos seus olhos,
O enlevo dos seus lábios saudados em um sorriso,
A maciez de sua pele,
A textura de sua voz aveludada,
Seria fácil confundir-lhe
Com uma arma de destruição em massa,
Concederia imunidade,
Além disso, indiferente de como
meu pensar se iniciasse,
Com você como alvo,
sempre terminava em um para sempre,
E contrariando qualquer regra,
Decidi por me declarar,
E se meu amor parecesse pouco,
Para ofertar como garantia,
Sem dúvida eu pagaria o preço,
E lhe entregaria minha alma.