As palavras “Eu te Amo, cara!”
Nunca tiveram tanto sentido,
Olhei-o, vi-o, chamei-o,
Não diria que ainda teriam,
Porém, no instante do beijo,
Não pude negar que meus lábios tremeram,
Instantes de vacilo,
E o eu te amo veio,
Ainda não entendo bem os motivos,
Estava frágil num momento inoportuno,
Só pode ser isso,
Não há outro motivo,
Apaixonar-me?
Amá-lo?
Bem, não entendo muito disso,
Desacompanhada de qualquer raciocínio,
Eu disse: Eu te amo,
Ele “e...”
Eu encerrei: “pronto!”,
Não há demasias ao amor,
E eu posso dizer que queria beijá-lo,
Desprovida de lógica...
Apegada ao sentimento,
Hoje penso, que não disse tanto.
Durante este tempo em que estamos separados,
Eu ainda preciso do seu beijo,
Quando estou contigo,
Bem, preciso mais e mais... você sabe,
Confesso meus erros,
Ignoro tudo que houve,
Confesso com poucos sussurros,
Embora sinceros,
Eu sou um errante confesso,
-“então agi errado quando disse eu te amo?”
Não sei bem porquê mas eu penso em nós,
Ainda hoje,
Os beijos não são os mesmos,
Penso nos seus como foram,
Como foi para você beijar outra boca...
Não penso tanto sobre isso e você sabe.
Um dia, as coisas se encaixam,
Você lembra quando eu te disse?
E eu também, bem, deve ser isso.
A morte de costumes antigos,
Beijos não vencem desejos e promessas,
Mas são o bastante para quebrar correntes,
-Eu te amei antes!”
Antes do beijo só isso,
Sobre você ter franzido o cenho,
Eu não entendi muito,
Você gostou de mim em fotos,
Penso que preferia uma imagem,
Não, meu bem, ninguém me falou sobre isso,
Que bom,
Espero que você esteja bem,
Sobre meus erros?
O que você quer saber?
Eles não te pertencem.
Fecho o noot,
Não falo mais,
Também não desligo,
Não consigo ter forças o bastante,
Penso que o que você ouviu a seguir,
Talvez, quem sabe,
Você não desejasse saber,
Mas, sabe? Nem eu, nem você...