A noite havia descido sobre a terra,
E a lua iluminava entre as estrelas,
Quando aconteceu uma história real,
Que retrata o instante em que um jovem casal,
Tomava uma cerveja e brindava a vida,
Ela, uma moça linda e delicada,
Ele, um rapaz honrado e íntegro,
Seus olhares apaixonados retratavam sonhos
Tão intensos quanto o brilho dos seus sorrisos,
Sentados em um bar, um de frente para o outro,
Com as mãos entrelaçadas á luz do luar,
Mesmo o som da música que abraçava o ar,
Não era tão belo quanto suas juras que acolhiam a alma,
Não demorou para despertarem o olhar
Da inveja e cobiça alheia,
E assim que a moça se dirigiu ao banheiro,
Foi alvo de elogios desrespeitosos,
Ignorados, dois homens levantaram de suas mesas,
E mostraram armas em suas cinturas,
Neste momento seu namorado já estava ao seu lado,
Engoliu em seco o desrespeito,
Sentindo as palavras rasgar a garganta,
E perguntou qual era o motivo da ameaça,
Porque mostrar armas a uma moça pura
Que possuía em seu corpo o dom da vida?
Uma arma fria que jamais poderia ser utilizada para
promessas vazias,
Feita por embriagados que escondiam o medo no escudo do
fogo,
Ele, por ter as mãos limpas se agarrava a honra,
E ignorando a raiva da injustiça que endurecia o olhar
Pediu que se desculpassem em respeito ao Deus do
impossível,
Aquele que pediu que o ato dos justos
Fosse conforme as palavras sopradas aos seus ouvidos
E eternizadas na escritura sagrada,
Aquele que fazia o homem curvar-se a terra em sua
presença,
O Divino que com um sopro, gerou a vida humana,
Que em seis dias fez o planeta Terra para abriga-la,
Fez o universo para inspiração,
Por acreditar no amor de cada coração,
Embriagados pelo cálice da violência,
E surdos ás palavras,
Os dois homens investiram contra o casal,
Usando na briga, inclusive, as cadeiras,
Sem saída, o casal aceitou as investidas,
Jogaram os malfeitores contra as janelas de vidro,
Condenando-os fatalmente á cegueira,
E a impropriedade de portar uma arma,
Ser deselegante com uma moça,
Ou descrente aos sentimentos da alma.