Era uma pessoa de intenções,
Sim, sobre ele? As melhores,
Não poupava sorrisos,
E nos olhos o brilho mais belo,
Meus Beijos?
Guardei-o, todos.
Desde quando?
Bem, não duvide,
Antes ainda de encontra-lo,
Diriam os testemunhos:
Não, como sabia que iria conhece-lo?
Me defenderia: Com base no que sinto,
Só isso?
Sim, me basta para amá-lo,
E ter certeza que um dia o encontraria,
Se fiz pouco por nós dois?
Admito: não muito;
Coloco aspas no não,
Mas, quando me indago sobre fazer mais,
Não... vejo que não.
Perdi meus sentidos aos quatro ventos,
Assim, como alguém que perde um lenço,
Da que fui antes dele?
Hoje não resiste nenhum vestígio,
O vi e me bastou aquele único olhar,
Depois disso, não tardei a encontra-lo,
Foste o lenço perder-se no obscuro,
Hoje se quisesse retornar ao que era, não poderia,
O amor verdadeiro é aquele: o único na vida,
Depois dele, talvez se ame de novo,
Mas, nunca: nunca da mesma forma;
Depois disso, abandonei tudo ao acaso,
Expressão dele; Fala minha.
Quem era o homem que amei?
De todos o melhor, não haveria outro,
Se escolhi ou fui escolhida?
Ora, o destino trabalha para os que sentem,
Sobre o tal lenço?
Que o céu manche-se em negro,
E nele nem a lua ou estrela surjam,
Se nele me baseei para encontra-lo,
(aquele que tanto amo),
Que este lenço nunca chegue a outros olhos,
Que surja um buraco e o leve,
Que se enterre ou outra coisa,
Mas, que nunca ressurja,
Não quero ser aquela que andava sozinha,
A de antes do primeiro olhar,
Que nunca volte ou tente esquecer,
Em que se baseava o vento que levou o lenço?
Ninguém sabe;
Detalhes do destino as vezes caem em desimportância,
No meio do caminho,
Tinha o homem que amei e amo,
Cúmplices de um lenço perdido ao vento,
O nome deste homem?
Não, me perdoem mas não direi,
Olá, me chamo... disse ele,
Não ouvi, apenas o amei.