sábado, 16 de março de 2024

Seu Sorriso

Contudo me pergunto se posso sobreviver,

Olho direto no rosto dele,

E penso se não me quer,

Antes de tudo como sobreviver,

Não importa o posterior,

O amo com certeza de profunda estranheza.


O amor sabia que eu amaria,

Outro alguém não duvidaria,

Mas eu jamais acreditaria,

Não havia como antecipar…

Simplesmente aconteceu,

Eu perdi o controle e não sei recuperar.


Ele sabia que eu esperava,

É o tipo de homem que é munido de certezas,

E eu nunca quis mais mentir como naquela hora,

Só quis apagar suas certezas,

Roubar suas rédeas que me prendia,

Escapar, fugir e me entregar.

Feito uma caça liberta,

Que foge apenas para ser presa.


Quase corri ao seu encontro para dizer que o amava,

Que o esperava,

E nunca quis mais que ser sua.

Mas nenhuma mulher segura

Quer seu homem no controle,

Não tanto.

Não era o orgulho que me feria,

Não era sua pele simples e vibrante,

Nem aqueles lábios cheios e petulosos.


Eu o amor,

Pronunciado em baixa voz,

Que até seus ouvidos se esforçariam para ouvir,

Fronte baixa e segura,

Quis pôr uma sombra sobre meu rosto,

Esconder a insegurança,

Mas eu não era como as outras.

Não tanto.


A admiração que sinto por ele e seus modos,

Rapidamente sinto por sua família,

Nutro por ela respeito,

Sem ama-los não poderia ama-lo tanto.

Não seria suficiente.

Quero ser melhor para ele.

E este sentimento estende-se,

Como amar o bastante…


Em sua boca o adorável,

Perigosos e esplendorosos lábios cheios,

Chocolate quente percorre-os,

Me sinto queimar em fome.

Devora-los, beija-los até me saciar neles.

-Esta moça seduz-me a matar.

Diz -me.

Me vejo a implorar.

Favorece-o.

Sim.

Meu desejo o favorece.


A beleza basta ser bela para ser suficiente.

Mas ele é mais, muito mais que pele.

O amor em mim o rodeia,

Circunda cada detalhe e o deseja,

Preciso de sua humanidade para ser feliz,

Contempla-lo é viver!

Te-lo é plenitude!


Ele tem um sorriso

Que por todos os motivos do mundo

Diminuem o sofrimento,

Amena o ocioso,

Aquieta o tormento.

Quer que fale sobre?

É divino!

É um menino ainda

E eu nem sei porque razão!


Distribui seus sorrisos sem ideia de domínio,

Mas eu a tenho e o sigo,

Persigo e amo-o com todo o medo do mundo.

Há uma coisa parecida com seu sorriso.

É seu abraço!

Apertado, caloroso e próximo.

Me encaixo e fico.

Olho em seus olhos e o vejo.

Profundo, seguro e íntegro.


Rahat tem esse sorriso,

Tem o abraço,

Segurança, integridade e profundidade,

Quem o vê sabe,

Quem se aproxima entende.

-Ele é doido por gostar de mim.

Eu sou apenas comum e simples.

Ele é que é meu característico.

Outro tão lindo quanto seu sorriso,

Seguro e profundo como seu abraço

É te-lo abrigado ao meu colo.

Se tem mais perfeito?

-Ah, o sexo!

quinta-feira, 14 de março de 2024

Beijo

Eu escolhi obedecer e acreditar,

Seria uma conversa social,

Com o trivial, sexo passageiro,

Mas, seu olhar me pediu mais que isso.

Eu não consegui resistir,

Meu olhar não pedia exigia você aqui.


Convidei- querido, vamos ficar juntos?

Peguei sua mão esquerda

Retirei-a de sua postura e a trouxe para meu seio,

Deslizei apenas um pouco,

Recostei ao meu coração.

-me entenda, é bem mais forte que eu.

Aqui de pernas trêmulas não posso 

Para de olhar em seus olhos.


Imaginar sua boca

É mais que lhe dar crédito,

Não consigo vencer o que sinto.

-Vamos ficar juntinhos,

Tipo assim, mais íntimos.

Soltei sua mão em minha perna direita,

Levei-a para a frente.

Lhe fiz me tocar,

Sou confessa,

Me desculpa.


  • É tolice obedecer a um olhar?

Que droga,

Seu olhar me exigiu tanto de sentimento.

Quis protege-lo,

Ter você comigo,

Transar com você por horas e horas.

-Rahat.

Eu disse para mim

Olhando o chão,

Contemplando meus pés cansados.


Foi o primeiro nome que tive comigo,

Ele, o primeiro, grande cara que desejei,

Suor, lágrimas e outras coisas.

Quis provar do que antes não queria.

Virei para ele toquei seu rosto e o trouxe,

Pareceu tão fácil

Que não ousei tocar mais forte,

Fiquei sorvendo seu cheiro,

E sua saliva.

-Sede!

Eu disse e mais nada.


-Dê quê?

De viver, provar, intensificar.

-Sede de amar.

Jamais esquecer, errar ou ficar distante.

Ilusão, fadiga, opressão.

Que droga o direito parecia gritar ao ouvido,

Tanto tempo entregue a estudos,

Agora, então, o amor!

Ora, o tolo, ingênuo e nada simples amor!

Nada mais sórdido que se apaixonar tão fácil.

Querer, exigir, estar, pertencer…


-Rahat não me fez senão bem.

Amei-o tanto, tão rápido e fácil

Que tudo gritava aos meus ouvidos,

Irritava e era diferente,

Eu não sabia reagir,

Querer tanto,

Ser possuída e não possuir.

O ato de ser de alguém é complicado.

Não o beijei.

Vingava-me de quem despertava tanto amor.


Vingava-me de todos os que um dia 

Eu tentei sentir afeto,

Cada beijo ou carinho inventado,

Vingava-me de mim por ser tanto

E tão terrivelmente sua!

Eu precisava do gosto do perder,

Imaginar não te-lo,

Não ser,

Já não me pertencia,

O solo em que eu estava sedia,

O anterior todo se rompia,

E ele, íntegro e passível ao meu redor.


Quem pensasse mal dele me feria,

Me vi obrigada a reprimir-me.

-Por que sentir desta maneira?

Eu o indago em voz alta.

Quero uma resposta sobre eu mesma,

Entender solo que tanto pisei

Se apresentar tão desconhecido.

-Ora, eu desperta por um homem!

Irônico, estúpido, desmedido.


Cativa deste homem.

Serva do sentimento pertencer,

Amar um bem-querer

Mais que ama-se a liberdade.

Estar liberta por ser.

Ser sua. Querer.

Querer é complicado.

Proximidade.

Beijo indecorado.

terça-feira, 12 de março de 2024

Um Olhar

Aqui podia-se crer no indescritível,
Estar-se diante de um sonho,
Afigurou-se que estava em pé,
Entre um muro e a moça de olhos tormentosos.
O impossível!
Saiu de sua boca sem poder disfarçar.

Olhava-a como se não tivesse o mais,
Que fazer?
Olhou para suas mãos vazias,
Sempre tão ocupadas agora neutras.
O olhar que ela entregava não via,
Queimava.
Desfigurava.
Desnudava cada palavra.
Roubava.
Não sentia-se ou encontrava a fala.
Não se havia.

Era uma questão de estar farto.
De tanto ter-se via-se vazio.
Aquele olhar parecia abrir caminhos,
Criar um espaço de abrigo,
Afugentar tudo que havia e ficar,
Ele não precisava de pedidos.
Continha sonhos.

Sem saída de um lado.
Sem meios de ação de outro.
Umedece-se seus próprios dedos.
Quando sente seus lábios,
Entende o que ocorre a poucos passos.
O amor.
Falta confiança
Quando tudo que se confia está a ver-te.
Acostumado ao metodico,
Sentia, só agora, o desmedido.

Uma das primazias na vida é observar,
No entanto, o ver e ir adiante, é outra coisa.
O comando observar ativa-se por automático,
Contudo, ações anteriores não regem passos,
Não possuem valia para o olhar da moça,
Esse lindo olhar requer mais que o passado,
Requer aproximação e cautela,
Busca amparo,
Busca ficar.

Comandos quebrados.
Único propósito.
Adeus ao seguro homem de negócios,
Bem-vindo a aquele sonhador,
Volta a atenção ao céu, ao redor.
Não basta.
Dispõe-se ao diferente ao experimento,
Espera-la.
Há dentro dele uma busca desconhecida,
Entrega-se a ela.

segunda-feira, 11 de março de 2024

Pecado

Todo pecado é ato de rebelião contra Deus,

Mas meu pecado não poderia ser maior,

Foi contra aquele que mais amei,

Teve por resultado a dor,

Triste angústia de um coração que ama,

E já não sabe se pode recuperar.


O orgulho, nisso, é o mais destrutivo,

Ver o rosto corado e em prantos,

Não por vergonha devido ao erro,

Mas por manter um tapa na cara

Que nunca foi dado,

Nem menos merecido.


Não.

Ele não me bateu.

Mas foi responsável por minha ruína pessoal,

Não sei se ainda tenho coração,

Cai em solidão profunda,

Destruída, abalada e aos pedaços,

Resta pouco, muito pouco.

E este pouco se junta tão rápido

Ao seu sorriso,

Que entendo tudo de que preciso,

Seu abraço e carinho.


Errei por um minuto,

Não fui forte o bastante,

Não pude impedir o fato,

Nem venci a tentação. Errei.

Por quê!

Vejo-me naquilo tudo

E pouco resta do que houve para entender.


Ignorância.

Tolice.

Naquele grande abraço dele

Me coube.

E isto foi tanto

Que não soube me conter.

Naquele porto seguro,

Naquele pequeno moço grande homem.

Eu errei.

Abraçada a ele e desesperada.

Errei.


Saudade você não verá mais neste rosto,

Apenas dor.

Sim. Dor e por quê!

Obsessão por mante-lo comigo,

Doentia numa entrega sem reservas,

Mas houve.

Reservas, mentiras e segredos.

Por pouco tempo, muito pouco.

Mas a olhar para o hoje,

Com o contar das horas percebi

Que nem tão pouco.


Notifico a ponta da língua,

Quem dera nunca mais sentir ou falar,

Não me valem beijos ou promessas,

Há soluços em meus pensamentos,

Um agudo de promissor.

-Adeus foi por você meu amor!

E nisso vi ele soltar minha mão direita e ir,

Guardo o calor, cheiro e dor.


Debaixo do peso desta tristeza

Febril eu ainda sonho muito,

Olhos serrados,

Sonhos despedaçados,

Descalço os pés para sentir o piso frio,

Queira Deus houvesse um descuido,

Um resvalar e

Adeus profundo.

quinta-feira, 7 de março de 2024

Te amo Rahat

Todo abraço é ato de entrega,

Ela não traiu o que sentia.

Saudade, dor e lágrimas,

Mas por poucos segundos se permitia.

Provava o cheiro, sabor e alegria,

Sentidos por muito esquecidos.

Não por proibição ou ousadia,

Apenas porque havia, um dia, perdido.


Resulta disso o desejo e a entrega,

Desejo de mudar ou retornar,

Entrega a dor que mantém distância.

Não se mostra longe de um olhar,

Recusa de seguir a rua distorcida,

Íngreme e perigosa.


O orgulho é força destrutiva.

Mas a dor de perder é pior ainda.

Ela pode levar a ruína e leva.

Ela pode destruir até o porvir da vida 

Solidão profunda de uma estrada vazia,

Beco sem saída com muros altos e bem feitos,

Braços cansados não podem subi-los,

Mãos cansadas já não tem mais está força.


Contudo,

Como ele e apenas ele pode ver,

Braços e mãos se curam,

Nisto também o coração que parou lá atrás segue.

É possível vencer,

Sim, ele torna possível o olhar lá adiante,

Sobre seus ombros,

Através do calor de seu abraço,

Por único instante pude olhar para frente,

E perceber.


Conscientizo-me de que há ali uma rua,

E que eu posso dirigir através dela,

Ele diz: - sim, você veio por ela.

Eu embasbaco e sorrio,

-como você sabe disso se eu mesma não sabia?

Ele entende tudo em silêncio.

O silêncio do seu olhar é tumultuado.

Há tanto dentro dele e tão profundo.

Existe nele um homem e eu ainda não havia visto isso.


Acesso a minha vida por completo.

Decisão do coração.

Fuga e disfarce.

Inocência constrangida em ver o que desconhece.

A virtude se permuta na voz,

A glória se evidência num rosto.

Como ele não há outro.

Guardo comigo o que busco.


Traços e características desconhecidas,

O verdadeiro pintor do tempo as demonstra,

Vejo um retrato guardado me abraçar,

Um imaginário de tempos perdidos se manifestar,

Atrás de homens honestos fogem-se os moços,

Um homem moço comigo abraçado.

Vigiado e o suspeito.

Será que ele sabe disso?


Que há de mais lindo que a busca manifesta?

O tempo construindo em outro,

Nada entende,

Nada finge.

Coisa estranha.

Apaixona-se do nada!

quarta-feira, 28 de fevereiro de 2024

Te Amo

O olhar apaixonado chamava,
Apunhalava até sangrar,
Faz rodar o sangue em jatos quentes,
Me vejo balbuciar seu nome
Em lábios sedentos, queridos e tormentosos,
Reconhece-lo,
O olhar tira a prova do rosto,

Demonstra todo o sentimento,
O amor correspondido,
Conserva-lo,
Breve, sóbrio e frio,
Qualquer coisa que o deixe tenro e vagaroso,
Mante-lo.

Ah Deus sentisse pena da que sou
E o petrificasse ou outro algo duradouro,
Mante-lo,
Sem que nada o ferisse ou modificasse,
É mais que o breve te-lo,
Todo possuir se torna sórdido,
Não faz sentido ou satisfaz,
Quem suspeita disso é suspeito.

Um dos mais perfeitos homens tem um nome
E a poucas é permitido chama-lo,
Esse homem existe,
Por Deus como o amor é desmedido,
Como me faz suspirar,
Rir em sílabas até não me conter nas palavras,
Sentir a ausência de ar,
Rir e chama-lo,
O amor é mesmo desmedido,
Ah, não meu amor não se mede,
Eu não diria pouco no quanto falo,
Mas hei espere,
Há nos meus lábios o início de um sorriso,
Um Rah se formando e você sabe
Sabe muito bem o motivo.
É desmedido.

Numa boca passada algumas garotas acharam-no,
Na lembrança mármorea da qual me refiro,
Reflexo, sim, há quem vive disso,
Perdidas em seus infinitos,
Mas amor como o meu Ah, não se mede,
Tem mais muito mais a dizer,
Mas veja não me contenho em sorrisos,
Há tanto que espero e busca,
Ah, Deus, é este, sim, este e nenhum outro,

Ao fim de bocas passadas promessas vazias,
Mas nestes lábios carnudos,
Me cabem tantos sonhos, carinho e compromisso,
Lábios calorosos e cheios,
Me vejo completa nos seus lábios perdida,
Entendo-as.
Entendo a todas, mas você sabe,
Não aceito,
Nem você,
Te amo.
Amor que não se mede,
Amor que lhe devoto em tanto e tanto e tanto,
Amor de mil vidas e nesta vidas amores,
Amor que em cada vida me fizeste para ser sua.

Veja em sua boca naufraga uma mulher,
De suas palavras sucumbem muitas,
Entenda seus encantos castigam,
Tanto em você de perfeição beira a ausência,
Adentra-se até o fundo,
Não há volta,
De tanto em tanto,
Aos poucos se farta e falta,
Falta-se,
Ausência de você.
Sem possibilidade de retorno,
O muito encerrou-se ao nada,
Do vislumbre ao incorporeo.
Não o tive,
Não posso te-lo.
Apenas um pouco de retorno,
Não muito,
O bastante para te ver e me preencher,
Querido, não poderia me fartar de você,
Vislumbrei o adiante e mergulhei,
Me afogo no que não houve,
Por que desejar isso de você?
Soluçaria,
Mas as profundezas não permitem,
Fui ao fundo e não posso voltar…
Assim são elas meu amor,
Eu desejo não rir até me fartar,
Mas por vezes não me contenho.
Eu o tenho.
Eu o tenho.

O tenho para ar e alimento,
O tenho para a vida,
Ser sua,
Te-lo.
Vem daí chamar-se meu amor
E é assim que a você me refiro,
Estás singulares solidões da água
Eu as desconheço,
Mas posso imagina-las muito bem,
Querido, me poupe o risco de perde-lo,
É tumultuoso o fundo,
De águas limpas as vezes as vejo,
A afogar-se de suas imagens,
A morrer por um querer nunca oferecido,
Em derredor, a perder de vista,
Tudo que sinto.
O amo.

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2024

Te Amo

A tardinha cai livre e triste,

Desejo um alguém em quem me prender,

Sua ligação me desperta,

Saio fora de mim e é você,

Na tela,

Na busca.

O encontro.

Gosto.


O gosto da distância é doce,

Enérgico e viçoso,

Gostaria de ter mais tempo,

Ouvir mais que sua voz,

Provar mais do desejo,

Logo há de haver nevoeiro,

Fico de joelhos para que não parta,

Mesmo que as vistas fiquem turvas,

E a memória se confunda,

Peço e rogo que fique,

De joelhos a implorar ou como queira.


A seu critério,

Por seu esmero.

Preciso de você,

Mesmo sem conhecer,

É diferente e novo,

Recebo o nevoeiro feito furacão,

Em caos toda a emoção.


Grande e tolo nevoeiro,

Ele sabe que sua presença assusta,

E a ligação dura mais tempo,

Eu tenho próximo quem amo 

Uma das mais estranhas formas lá fora

É uma árvore,

Aqui dentro é uma aranha,

Que teve e tece e espera.


Está não desiste,

Por tantas vezes jogada na rua,

Resistiu a tudo e permanece,

Volta, ela sempre volta.

Isto incomoda e espanta.

Na noite anterior algumas formas

Perdidas por entre as folhas da árvore

Acharam a aranha.


Ouvi o barulhinho,

O romper de galhos,

Provei do susto.

Ao pé do galho inúmeras flores,

Eu poderia te-las colhido e o presenteado,

Mas ele está distante,

Vejo-o apenas através de uma câmera,

É uma janela que se abre,

E o esconde.


Náufrago por entre formas e medos,

Escondo-me até que me encontre,

Não pense que eu não o busque,

Mas a distância que nós separa também me impede,

Eu chamo o seu nome

Por todas as vezes.


Até que tudo desfaleça e o sono me conduza,

É um fechar de olhos e perder-se,

Venho daí confundir meu nome com o que chamo,

São singulares as solidões da água,

É um tumulto em meio ao silêncio,

O que aí acontece não deixa testemunho,

Mas distante,

Ele sabe meu nome.


Eu posso ouvi-lo sem confundir o que diz,

É está uma utilidade desconhecida,

Uso-a pouco tenho medo do porvir,

Tal é o isolamento de onde estou,

Aturdida,

Em derredor,

A perder de vista,

A noite densa fria e molhada,

Pequenas parcelas de lágrimas,

Suor e desejo.

O imenso tormento de um coração a vagar,

Que antes de partir a procura

Ouve um chamado.

Reconhece-o.

Te amo!

Comida do Leito do Rio

E, Houve fome no rio, Os peixes Que nasceram aos montes, Sentiam fome. Masharey o galo Sofria em ver os peixes sofrerem, ...