quarta-feira, 19 de fevereiro de 2025

Sala Unida

A aula foi audiovisual,
Assistir a um filme
Sobre a matéria
Junto com a turma
Da mesma série
Da outra sala.

Uniram-se todos na sala de vídeo,
Uns levaram cadeiras,
Para outros já havia.
Após isso,
Era preciso fazer um resumo
Do que foi entendido.
Em dupla, no máximo trio.

Notei que um amigo
Estava com dificuldade,
Como a aula ficou livre,
Alguns foram nas mesas
Fora da sala,
Ao lado da cantina,
Fazer o resumo.

Outros trocaram as salas,
Já que as duas turmas
Estavam interagindo.
Minha amiga,
Notou o garoto novo,
Ele veio de cidade grande,
Tinha hábitos diferentes,
Era alto, magro,
Dentes grandes e brancos,
Mas, eu achei ele atrasadinho
No conteúdo.

Nós unimos os três.
Ele disse seu nome.
Rikson,
A Anasan se apresentou na hora,
Jogou a mão em cumprimento
Pro lado dele,
E junto foram os peitos
E a boca na boca dele.

Eu fiquei de fora,
Rindo muito.
Fizemos o resumo,
Ele lembrou pouco,
Ela estava muito detalhista,
Era pra ser coisa simples,
Técnica e com fins de nota.

A Marcirian correu ali,
Quando estamos na última linha.
- já que você fez quase tudo sozinha
Coloca meu nome.
Eu levantei os olhos a folha
De ofício tamanho A4,
E não me importei em pôr.

Quando procurei os dois colegas
Haviam sumido.
Olhei ao longe,
E a Rosana estava testando
Seus limites,
Beijando um rapaz
Ao lado do bebedouro,
Avermelhei um pouco,
Era proibido o beijo no colégio.

Nisto vi Anasan
Sair de próximo ao banheiro masculino
Com Rikson,
Imaginei que ele não soubesse
A localização do banheiro,
Então, ela gentil
O conduziu.
Coisa simples.

Coloquei os quatro nomes,
Entreguei o trabalho.
Na outra semana nos reunimos
Receber o trabalho
E verificar as notas,
Tirar dúvidas acerca do tema.

- então, eu sou o Rikson,
Eu vi que possui outros dois nomes
No trabalho
E eu fiquei sem saber o seu.
Quando me virei para o lado
Para olhar para ele
E falar,
Ele alcançou minha boca
Em um beijo.
- Sou Adoraliz...

Eu respondi
Querendo distanciar
E compreender o que houve.
Nisto, Anasan chega
No meu outro lado
E desfere um tapa contra meu rosto
Usando toda sua força.

- cadela.
Você está ficando com ele
Apenas porquê é aluno novo,
E não por quê gosta dele como eu!
Ela gritou histérica.
- me desculpa,
Ele me beijou,
Eu não notei que ele faria isto.

Eu disse,
Com uma mão no rosto.
Olhando pra ela embasbacada.
- mentirosa.
A gente estava transando
Agora ali no banheiro.
Você é amiga falsa.
Eu me senti pior,
Se era proibido beijar
Por quê ela estaria a transar?

- desculpa, garota.
Como eu iria saber?
Ela pegou a mão do garoto
E o conduziu até atrás do colégio.
- você não vai perguntar o quê
Iremos fazer atrás do colégio?
Ela gritou do alto da escada
Que união um piso
No outro do colégio.

Eu nunca senti maior vergonha.
O rapaz não parecia
Nem um pouco gostar dela.
Vi a professora fazer anotação
Olhando todos nós.
Fiquei com medo
De ser expulsa.

Na hora do intervalo,
Quando fui no banheiro,
Cinco minutos antes do intervalo,
Na verdade,
Eu o vi lá com a professora,
Na sala de aula,
Ela estava sentada,
Ele parecia estar lambendo
As pernas dela,
A porta estava aberta.

Ela me fez sinal,
Eu fingi não ver,
E tratei de manter distância.
Minha amiga saiu da sala,
Com folhas na mão,
Onde escreveu declarações de amor,
No final havia o nome dele,
Umas vinte folhas,
Coisa louca,
Ela arrancou todas do caderno
E colou-as na parede.

Ele olhou de uma a uma rindo,
Demorado e me pareceu analfabeto,
Quando leu a assinatura dela,
E a viu descrever intimidade com ele,
A desferiu um tapa na cara.
Com toda a força.

Ao que eu entendi
Ele acreditou que todo
O colégio fez-lhe declarações,
Até eu,
Eu fiquei admirada com ele.
E no final, era simplesmente ela.
Ela desmaiou.

Isto já era no final da aula,
Ela matou a parte da aula
De depois do intervalo
Pra fazer aquilo.
O rapaz odiou.

Eu a acolhi,
Chamei algum professor pra ajudar,
Veio aquela que estava com ele.
Ela encheu um copo de água
E jogou com toda força contra
O rosto de Anasan.

Ela pareceu acordar,
Mas pareceu afogar -se.
Eu a ajudei até o ônibus.
Mas, permaneci em silêncio.

Prova Agendada

Outro dia,
O professor do colégio
Se meteu numa briga
Por causa de uma aluna,
Levou um soco de um aluno.

Agora falam mal dele nos corredores,
Ele está se sentindo mal,
Eu não sei nada sobre ele,
Parece discreto,
Um tanto igual aos outros.

Fico na minha.
Calada.
Pra conquistar adeptos
Ele está convidando todos
Os alunos
Para jantar na casa dele,
Vai receber o salário,
E fazer churrasco pra todos.

Eu não irei.
Não me sinto bem.
Não o conheço.
Não entendi por quê quer me inserir.
Ele não escolheu minha turma.

Em função disso,
Ficamos três meses com aula
Apenas de leitura,
Não havia professor disponível.
Agora temos um.
Ele parece conhecer o conteúdo.

Isto basta.
Mas vi a menina da segunda série,
De quatro anos
Chorando em frente a sala,
A saia dela apresentou sangue,
Eu vi quando ela levantou
Do piso em que estava sentada
E saiu para fora do colégio.

Da sala dela,
Eu o vi sair.
Ele era o adulto por lá,
E ele não dá a matéria dela.
Estranhei isto.
Mas me calo.
Não significa que não vejo.

Sangue na saia.
Crianças do primário
Não tem aula de biologia.
Por quê ele estava lá?
Ele é famoso por suas festas,
A turma que vai
Bebe tanto
Que esqueci até de si próprio
No outro dia.

Eu não bebo.
O álcool faz mal para o cérebro.
Fui descer da escada
Cuidando muito os redores,
Cai de bunda no chão,
Feri meu braço.
Droga de colégio.

Me preocupa a prova que está agendada
No quadro negro.
Em giz branco,
Deitado de lado
Pra cego ver
E mudo estudar,
No dia da prova,
Não haverá resmungo
Ou cola.

Só quem estudou passa.
Data e hora de início e término.
Sem consulta ao material escolar...
O professor acabou de chegar,
Mal passou conteúdo 
E quer testar conhecimento...

Espero que minha caneta funcione.
E que o Carlinhos não esqueça 
De por seu nome.
Me chateia a prova sem nome
Que o professor não sabe 
Em que nome anotar a nota.
Me irrita também o Luís,
Ele nunca sabe se o nome dele
Tem acento ou não,
Se é com Z ou s,
E o professor sabe menos.

Passa o Bimestre

O bimestre corria normal,
Aulas chatas,
Livros rasurados, rabiscados,
Recortados, páginas coladas,
Sabe-se lá se por homenagem
Do colega
Ao retirar uma foto sua escondido,
Fazer uma colagem com a dele,
E a achar que você iria
Querer uns cópia colada
No seu livro de estudos
Com assinatura.

Demonstração de extremo
Mal gosto,
Não há outra definição.
Ou então,
Aquela punhetada maldita,
Que ele lhe fez
Pedindo seu caderno emprestado
Para copiar matéria perdida,
Por causa daquela sua maldita calça
Que te aperta a bunda,
Deixa a mostra a celulite
E lhe faz parecer uma minhoca
Presa na lama.

Bem, não tarda
Abandona-se a leitura,
A professora fala mal,
Você já acha que a audição está ruim,
Por fim,
A turma vai unindo as classes
Até formar uma junção
De alguns,
Quase todos,
Unidos no final da sala,
Classes coladas,
Não sei porquê as carteiras e cadeiras
Se chamam classe,
Se também classe define a turma toda,
Mas,
Isto pertence àquele mundo
Onde os professores moram,
E ninguém quer estar por perto,
Muito menos compreende.
Unidos,
Combina-se faltar aula,
Convidar mais alguns amigos,
Comprar bebida e se reunir
Em algum lugar curtir.

Os garotos dos carros são convidados,
É proibido ir a pé,
Mas alguns amam quebrar proibições.
Se reúne no mato,
Distanciado de todos,
Só os jovens,
E o som cola o volume no total,
Muitos carros,
Muito som,
Bebidas de toda espécie,
Caminhotes abertas
E garotas rebolando na capota.

Garotos colados nelas.
E algumas droga,
Já sabe,
Alguma droga.
O vizinho de quilômetros ouve
A badernagem,
Fica amedrontado,
Já idoso e solitário,
Dorme sua última noite,
Aliás, nesta ele fechou os olhos
Pra sempre.

Foi feliz,
No volume máximo do som.
Paredão.
Polícia nenhuma é convidada,
Lá só vai pessoas legais.
É proibido os pais.
Ninguém é de ninguém.

Pra decidir acabar com tudo,
Uma garota chega atrasada na aula,
Começa a faltar,
Apresenta problemas
E se decide estuprada.
Pronto.
Agora a polícia sabe
O local dos encontros.

O som alto passa a estar proibido.
E as páginas grudadas no livro
Se multiplicam,
Mas nisto ela não implica.
Garota estúpida.

Saio da sala batendo a porta,
Bato o portão,
Faço todos os barulhos
Nem chegou até meu gatinho
Que me espera no carro,
E uma tarada corre pra ele a solta,
Barriga a mostra:
“estou grávida.”

Saio na surdina,
Finjo não ver,
Me faço até de surda,
Opto pelo velho
E antigo ônibus.

Deito no último banco,
Mochila de travesseiro,
Ligo o walkman,
Coloco a fita do Rammstein,
E baterias que me tolerem.

Garota Virgem

Daí a garota transou

Com quem pôde.

Achou legal.

Foi muito bom.

Mas não durou nenhuma relação.

Se decidiu estuprada.

Leu a respeito.

Estuprar – ato de ser obrigada

A terra relação sexual.

 

Odiou a si mesma,

Quis se dar nova chance,

Iria se entregar ao próximo

Por amor.

Ocorre, que o rapaz lhe ofereceu

Carona para ir pra casa,

O ônibus estava lotado

E fedorento,

Ele foi de carro.

Transou.

Mas só desta vez,

O outro seria por amor.

 

Falou com uma amiga,

Tomando sorvete no bar,

Combinaram e foram ambas

Antes da aula lá,

Colocar a conversa em dia.

A amiga informou que a moda

Era estar virgem,

Os garotos só escolhiam isto.

E parecia fácil.

Relativamente fácil.

 

A moça investigou,

Comprou gravador.

Gravou a irmãzinha transando

Com o primo no sofá da sala.

Ela tinha quatro anos,

Deveria servir.

 

A garota transou com um rapaz

Um ano mais velho,

Colocou a gravação embaixo da cama.

Deu super certo.

Logo no outro dia,

Estavam namorando.

 

Emprestou a amiga a gravação,

A garota tentou com o garoto

Da carona,

Na sua terceira carona,

Terceira vez de fazer sexo,

Ela certificou-se de embriaga-lo.

Pareceu que deu certo,

Também.

 

Com o primo do lado de casa,

Foi na mosca.

Com o garoto do final da rua

Do colégio foi também,

Mas ela não entendeu

Por quê ele correu para o quarto,

Ver se sua irmãzinha de cinco anos

Estava tranquila brincando.


Ela achou educado seu temperamento,

Contudo, com o tempo,

Achou que manter relacionamento 

Com garotos com irmãs crianças 

Era meticuloso demais,

Desgostou.

Namorou só os outros dois.


Comemorou a virgindade perdida

De mês a mês,

Um dia confundiu as datas,

O fez beber um pouco mais,

Se esforçou mais no sexo.

Pronto.

Resolvido.

Tatuou na mão ambas as datas.

Nem uma inicial.

Só as datas.

O garoto do carro deixou dela.


Os pais a consideraram jovem para ele.

Menor de idade.

Romance proibido.

Ele, rapaz resolvido,

Precisava de uma mulher adulta.

Ao menos,

Não importou mais confundir as datas.


A Garota

A aula estava boa,
O ginásio estava agitado,
Um garoto chegou com o som ligado,
A diretora pediu pra baixar.

Ele reclamou,
Ela saiu do colégio foi até lá
E lhe desferiu um tapa no rosto.
Obrigou ele a abrir a porta
E desligou.

Ele ficou chateado,
Lá do portão do colégio
Notava-se,
Ele ficou indignado.

Saiu, convidou amigos
E um deles encostou uma Saveiro do lado,
Tirou a capa da traseira
E mostrou o som.
O garoto desligou, então.

Outro garoto viu
E encostou na traseira dele
A sua Saveiro,
E outros chegaram de caminhote,
Todos com o som.

Um paredão de som ligado,
Com músicas diversas
Do início ao fim do ginásio.
A professora se escondeu na sala
Dos professores,
Trancou a chaves.

A polícia veio,
Fez revista,
Quis multar.
Apreender carros,
Retirar o som a pé de cabra.

As meninas saíram do colégio
Com suas mochilas,
Sem motivação a polícia encostou todas
Na parede,
Revistou cada mochila,
Um dos policiais achou uma calcinha
E apreendeu.

Um achou um batom e levou.
Outro pegou uma droga
De dentro de sua própria calça,
Colocou na mochila da garota
Que passava,
Encostou ela na parede
E a conduziu para a delegacia.

Ela chorou assustada.
Negou os rumores.
Ele retirou a droga do bolso dela.
Levantou pro alto.
E a levou.
- você está presa 
Por uso de drogas.

OK

Ela vestiu uma minissaia,
Pôs maquiagem bonita,
Arrumou as unhas,
Colocou o tio em momento íntimo,
E o assediou.

Bem,
Sentiu no colo dele
Sobre o sofá,
Falou de sexo
E a coisa toda rolou.

Ele era experiente,
Bastante experiente.
Mas, olhar para ele
Era ver o desenho do pai
Isto foi frustrante.

Ela achou que não deu prazer.
Transou com outros homens mais velhos,
Queria adquirir conhecimento,
Se divertir,
Descobriu alguns casados.

Outros que nunca seriam
Por nada no mundo.
Descobriu um garoto mais jovem.
De sua idade.
Transou também com ele.
No pé de manga do lado de ginásio.

Foram tirar mangas,
Descascaram com as mãos,
Um serviu na boca do outro.
Ele pegou um pedaço,
Passou no corpo dela,
E sentiu novo sabor.

Retirou os pedaços da fruta
De entre os seios dela,
De sua barriga,
Suas coxas,
Sua vagina.
Rolou sexo.

Ela se escorou no tronco da árvore
E rolou sexo bom.
Ele pegou a manga madura
E espremeu o líquido sobre ela,
E esperou com a língua,
Lambeu cada gota.

O pé estava carregado.
Eles foram outras vezes lá.
A vizinha do lado
Mantinha a janela fechada,
Havia moscas e abelhas,
Ela sentia medo.

A garota engravidou.
O cara soube,
Quando amadureceu as laranjas
Do terceiro pé de fruta
Que ladeava o ginásio,
O cara juntou uma laranja,
Espremeu em sua barriga,
Esperou na sua vagina,
Introduziu os dedos nela,
Depois, a mão.

Sem avisar ele descolou o útero dela.
Matou o filho.
Ela chorou ali durante o resto do ano,
O pegou várias vezes com outras,
Ficou com ele ali
Repetidas vezes,
Mas se sentiu feliz,
Na verdade,
Ela não sabia quem seria o pai.

Se julgou jovem
E rejeitou o filho também.
Procurou ginecologista,
Fez tratamento.
E ok.
Fechou a página do diário
Que encerrava o ano colegial:
OK,
Escrito na última folha.

Encerrado o ano,
Encerrado o diário.
Vida nova.
Nova página.
Novo caderno.
Nova garota.
Ficou loira.

Abandonou a minissaia.
Deixou daquele rapaz.
Primeira folha,
Antes de iniciar o ano:
"Sem homens casados".

Diário

O garoto parou o carro,
Em frente ao portão do colégio,
Ele era mais velho,
Mas era um rapaz de mente livre,
Não se importava
Em estar com meninas
Mais jovens
E de mentalidade mais infantil.

- Oi.
Minha irmã levou seu caderno
De recordação pra assinar
E lá estava escrito
Que você me ama.
Ela o olhou incrédula.

Caramba,
O garoto mais lindo,
De carro novo
E bebida legal no carro,
Aquele que todo mundo
Corria para vê-lo passar
Estava falando com ela,
E na frente do colégio
Isto era muito mais que legal.

- Uau. Eu te amo sim.
É certo que amo.
Eu comprei uma foto sua
De sua irmã de você sem camisa.
Uau. Que peitoral, heim?!
Ele riu alto.
Baixou o som do carro.

Caramba, ele tinha os cds mais legais.
- ah, que preço você pagou?
Ele indagou.
- cara, pouco dinheiro.
Depois eu dei uma filmadora
Pra ela, acredita?
Ele abriu a porta do carro,
Olhou pra ela e riu mais alto.

- não? Você é mesmo apaixonada.
O peito dela suspirou alto.
- sim. Sou.
- então, entra aqui.
Então, ela abriu a porta
E foi.

Foram pra um lugar reservado,
Era uma entrada de estrada,
Que levava a uma roça
De algum agricultor local.
Pararam lá, ele reduziu o som.
Olhou pra ela, e a tocou no ombro.
- você é bonita.

E a beijou,
Ela não esperava,
Retribuiu com ardor.
Então, ela transou.
Aos treze anos.
Nunca havia feito sexo.

Mas tinha fotos dele escondidas,
E de mais alguns garotos.
Isto queria dizer
Que ela o amava, claro.
Ele a deixou no portão do colégio,
E não voltou mais.

Três dias depois estava com outra garota,
E depois outra
E depois outra e outra.
Ela chorou,
Queimou suas fotos.
Rasgou o caderno de recordação,
Que tinha recordações de todas as amigas,
Sofreu.

Faltou as aulas,
Perdeu três provas.
Implorou chance pro professor.
Sofreu dobrado estudando.
Um dia,
Sentada com o livro aberto
Em frente ao ginásio de esportes,
Do lado do colégio,
Um garoto chegou,
Conversou um pouco com ela.

Ele pertencia ao grupo
Dos garotos bonitos,
Era até amigo daquele anterior.
Saiam juntos,
Iam a festas,
Não tinha carro.

O sexo rolou ali mesmo,
Em frente ao ginásio,
Durante a luz do dia,
Na grama.
Perdeu a prova,
Reprovou de ano.

Entristecida foi beber no ginásio.
Jogar sinuca e beber a valer.
O amigo a ajudou no banheiro.
Transaram lá.
Ela se tornou o comentário
Dos garotos bonitos.

Eles chegavam nela
Onde estivesse,
Paravam o carro
E convidavam pra sair.
Um dia um amigo legal,
Não tão bonito,
Nem do grupo dos bonitos,
Nem amigo.

Parou o carro
E jogou uma cerveja fechada pra ela.
Foi legal.
Ele nem a chamou.
Estava de moto.

Logo ela saiu com ele
Curtir a moto.
Foram a um motel.
Ele convidou mais amigos.
Ele, também, não pediu pra namorar comigo
Ela escreveu no diário.

A Hora

Anunciaram os djins, - aproxima-se a Hora. O povo daquelas areias Sobre o mar azul e limpo Estremeceu. Aguardaram uns de Al...