Daí a garota transou
Com quem pôde.
Achou legal.
Foi muito bom.
Mas não durou nenhuma relação.
Se decidiu estuprada.
Leu a respeito.
Estuprar – ato de ser obrigada
A terra relação sexual.
Odiou a si mesma,
Quis se dar nova chance,
Iria se entregar ao próximo
Por amor.
Ocorre, que o rapaz lhe ofereceu
Carona para ir pra casa,
O ônibus estava lotado
E fedorento,
Ele foi de carro.
Transou.
Mas só desta vez,
O outro seria por amor.
Falou com uma amiga,
Tomando sorvete no bar,
Combinaram e foram ambas
Antes da aula lá,
Colocar a conversa em dia.
A amiga informou que a moda
Era estar virgem,
Os garotos só escolhiam isto.
E parecia fácil.
Relativamente fácil.
A moça investigou,
Comprou gravador.
Gravou a irmãzinha transando
Com o primo no sofá da sala.
Ela tinha quatro anos,
Deveria servir.
A garota transou com um rapaz
Um ano mais velho,
Colocou a gravação embaixo da cama.
Deu super certo.
Logo no outro dia,
Estavam namorando.
Emprestou a amiga a gravação,
A garota tentou com o garoto
Da carona,
Na sua terceira carona,
Terceira vez de fazer sexo,
Ela certificou-se de embriaga-lo.
Pareceu que deu certo,
Também.
Com o primo do lado de casa,
Foi na mosca.
Com o garoto do final da rua
Do colégio foi também,
Mas ela não entendeu
Por quê ele correu para o quarto,
Ver se sua irmãzinha de cinco anos
Estava tranquila brincando.
Ela achou educado seu temperamento,
Contudo, com o tempo,
Achou que manter relacionamento
Com garotos com irmãs crianças
Era meticuloso demais,
Desgostou.
Namorou só os outros dois.
Comemorou a virgindade perdida
De mês a mês,
Um dia confundiu as datas,
O fez beber um pouco mais,
Se esforçou mais no sexo.
Pronto.
Resolvido.
Tatuou na mão ambas as datas.
Nem uma inicial.
Só as datas.
O garoto do carro deixou dela.
Os pais a consideraram jovem para ele.
Menor de idade.
Romance proibido.
Ele, rapaz resolvido,
Precisava de uma mulher adulta.
Ao menos,
Não importou mais confundir as datas.
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