quarta-feira, 19 de fevereiro de 2025

OK

Ela vestiu uma minissaia,
Pôs maquiagem bonita,
Arrumou as unhas,
Colocou o tio em momento íntimo,
E o assediou.

Bem,
Sentiu no colo dele
Sobre o sofá,
Falou de sexo
E a coisa toda rolou.

Ele era experiente,
Bastante experiente.
Mas, olhar para ele
Era ver o desenho do pai
Isto foi frustrante.

Ela achou que não deu prazer.
Transou com outros homens mais velhos,
Queria adquirir conhecimento,
Se divertir,
Descobriu alguns casados.

Outros que nunca seriam
Por nada no mundo.
Descobriu um garoto mais jovem.
De sua idade.
Transou também com ele.
No pé de manga do lado de ginásio.

Foram tirar mangas,
Descascaram com as mãos,
Um serviu na boca do outro.
Ele pegou um pedaço,
Passou no corpo dela,
E sentiu novo sabor.

Retirou os pedaços da fruta
De entre os seios dela,
De sua barriga,
Suas coxas,
Sua vagina.
Rolou sexo.

Ela se escorou no tronco da árvore
E rolou sexo bom.
Ele pegou a manga madura
E espremeu o líquido sobre ela,
E esperou com a língua,
Lambeu cada gota.

O pé estava carregado.
Eles foram outras vezes lá.
A vizinha do lado
Mantinha a janela fechada,
Havia moscas e abelhas,
Ela sentia medo.

A garota engravidou.
O cara soube,
Quando amadureceu as laranjas
Do terceiro pé de fruta
Que ladeava o ginásio,
O cara juntou uma laranja,
Espremeu em sua barriga,
Esperou na sua vagina,
Introduziu os dedos nela,
Depois, a mão.

Sem avisar ele descolou o útero dela.
Matou o filho.
Ela chorou ali durante o resto do ano,
O pegou várias vezes com outras,
Ficou com ele ali
Repetidas vezes,
Mas se sentiu feliz,
Na verdade,
Ela não sabia quem seria o pai.

Se julgou jovem
E rejeitou o filho também.
Procurou ginecologista,
Fez tratamento.
E ok.
Fechou a página do diário
Que encerrava o ano colegial:
OK,
Escrito na última folha.

Encerrado o ano,
Encerrado o diário.
Vida nova.
Nova página.
Novo caderno.
Nova garota.
Ficou loira.

Abandonou a minissaia.
Deixou daquele rapaz.
Primeira folha,
Antes de iniciar o ano:
"Sem homens casados".

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