terça-feira, 14 de dezembro de 2021

Feliz Natal

 


Bem-vindo querido mês de dezembro,

Cá estamos com um pé na segunda semana,

O outro... ah, o outro está em nossos amigos,

Porquê logo, logo, chega o esperado Natal,


Tempo de celebrar o amor consumado,

O instante em que dois seres que se amam

Originaram a vida de outro mais perfeito,

Vez que, é fruto do amor recíproco;


Instante mágico em que um anjo veio a terra,

Através de um menino portador da paz,

Deram a ele um nome: Jesus,

E com este nome uma missão: a esperança!


Bem, ele é filho do próprio Deus,

Nós, somos aqueles que nos ajoelhamos as suas graças,

Sabe-se que o que ele fez por nós outro não faria,

Entregou seu amor e sua própria vida...


Deus, sábio, enviou seu filho para nosso abrigo,

Um casal que se amou o acolhe com carinho,

Ela na barriga, ele no coração,

Deus: talvez, não por equívoco se inicia com o D – Divino,


E encerra-se com o S- Salvação;

No meio existe o E e o U – EU,

Talvez seja porque sempre que caminhamos,

Temos dois anjos ao nosso lado,


Mas as atitudes que tomamos dependem de nós,

Dois anjos nos protegem, mas os sonhos são nossos,

Cabe a cada um decidir pelo que buscar,

E partir ao encontro deste sonho,


Com a certeza de nunca estar sozinho,

Estes anjos estão sempre ao nosso lado,

Aqui, os chamamos: pai e mãe (família).


Recordação


 

Recordação

 

Hoje encontro-me só. Olho o infinito que me diz muitas coisas.

Vejo o sol, as nuvens, que são meus amigos e sinto neste momento que aquela saudade de você permanece, aqui, presente.

Lembro seu sorriso, seus olhos, seus lábios e pouco a pouco milhares de recordações desfilam em minha mente.

Onde está você?

Lembra que eu ainda existo?

Sou uma simples recordação para você?

Em meu coração você permanece, faço de conta que você não partiu.

E num sorriso apaixonado, lembro nosso primeiro encontro, nosso primeiro beijo encabulado... mil ideias surgem.

E sua presença se faz presente junto a mim, segurando a minha mão.

Fecho os meus olhos e vejo você aqui comigo... você não partiu!

sexta-feira, 10 de dezembro de 2021

Saudade


Acordo no escuro da noite,

Movo a mão para o lado,

Tento chamar um nome,

Não há ninguém aqui comigo,


Busco o relógio confirmo a hora,

São 4:30 da madrugada,

Penso em buscar o celular,

Digitar uma mensagem rápida:


Ora, querido amor, não tarda!

A distância que nos separa

Chama-se saudade,

Com um S maiúsculo e sinuoso,


Aqui ele estende-se e toma forma,

Desprende-se numa estrada tortinha,

Que te conduz até onde estou;

Conforme os seus entornos há curvas,


Algumas pedras soltas,

Mas insista coração, e estarei a sua espera,

Logo ali, no final dela,

Depois do S, há o A,


Ah, de um suspiro que não se evita,

Da alegria de tê-lo em minha vista,

Composta por uma estrela em metades,

Veja meu amor o A: inicial do seu nome,


Soma-se A com A, assim tenho uma estrela,

Que longe de ti me guia a sonhar,

Permanece lá no céu como se a te buscar,

As vezes, acredito que ela segue o meu olhar,


Pois, aonde você esta ela o procura,

 Perto de ti, a sinto em seu abraço,

Deitada em seu corpo posso vê-la,

A formar-se das nossas iniciais e tão próxima,

Acaba-se a busca, encerra-se a espera,


Aqui está você meu amor: Ah, que delícia!

Então, vem o U logo em seguida,

Formado por duas linhas iguais,

Acho que ele ri de nós, meu amor,


Abrigada a ti como gosto de estar,

Você é um pouco maior,

Mas ele forma-se dos nossos corpos,

Passa-se este instante vem o D,

Ele me eleva lá nos céus como você,


Junto minha mão a sua e cruzo nossos dedos,

Poderia fazer uma oração mas não precisa,

Tudo que eu quero esta comigo!

Fecho os olhos e digo: Deus, obrigada!

Dos nossos carinhos retorna o A,


Doce sempre mesmo quando só recorda:

Um Ah solto, e meu suspiro incontido te busca,

Então, o D, cá estamos de novo eu e você,

Amor, não quero negar mas é difícil conviver,


Seu sobrenome me vem a boca,

Não tenho como negar o orgulho de ser sua,

E, bem: Ah?, o E?!

Meu amor, eu sinto saudades e agora?


Meu querido amor, porque tarda a voltar?

São quase cinco horas perdi o sono,

Te busco a minha volta e cá estas,

Mas, este amor me amedronta,


Querido me perdoa eu sei que fujo de nós,

Sou sua e tão pequena,

Abraço o travesseiro e o chamo!

Seu nome grita saudade, eu obedeço.

terça-feira, 7 de dezembro de 2021

Você Pode Ficar? Fica!


Então, meu amor, dentre tantas outras cartas de amor,

Redijo esta que não fala de um simples amor,

Mas tenta dizer sobre nós dois,

Em palavras fáceis um sentimento profundo,


Em que faltam palavras e lágrimas para tanto,

Afirmo que te amo como nunca senti,

Ora meu amor já tive a chance de dizer,

A ti mesmo, pois amei outro como amo você,


Mas da outra vez, eu o fiz virar as costas,

Sair estarrecido com o que ouviu da minha boca,

Meu coração dizia fica, minha boca disse vá,

Eu acreditei que haveria uma volta,


Não houve, não naquela hora,

Sim, fui incapaz de dizer eu te amo, me perdoa?

Mas hoje, aqui estamos nós dois,

Você tão perto e eu amedrontada,


Tive uma chance de amar e perdi-a,

Como se perdem as palavras em minha fala,

Agora que tento lhe dizer que te amo como nunca,

Mas você parece saber o que penso,


E meu pensar me trai agora,

Mas meu amor, o que deixei de dizer lá atrás,

Tenho forças agora,

Não por ter sofrido a falta a vida toda,


Mas porque o que sentia lá naquela hora,

Também, o sinto tão forte agora,

Meu amor, eu te amo não vá embora,

Se eu estou louca por favor me entenda,


Se não puder me abraçar vire as costas,

Fala o que tiver que falar,

Ou o faça como seu coração mandar,

Mas, por favor, não vá embora,


Me permita abraça-lo, assim por traz,

Chorar no seu ombro a soluçar,

Não precisa dizer ou fazer nada,

Me deixe apenas senti-lo com toda a força,


Um segundo do seu cheiro me renova,

Sentir o calor de um corpo que sua frio

É o bastante para esta que tanto o ama,

Meu anjo, eu sei que sentes medo,


Acredite eu sinto o mesmo,

Mas, ao contrário de ti eu erro,

Aqui deitada a olhar para as nuvens o vejo,

Lá você desenha por entre elas e se esconde,


Mas, protegido dos meus olhos eu o ouço,

Contemplo tudo que sinto com um esforço,

Tento conter as lágrimas disfarçar meu amor,

Mas minha vida, porque deveria disfarçar o que sinto?


O vejo colorir meu horizonte azul,

E te digo, querido sem você este céu não muda,

A cor que contemplo é a mesma de outrora e é agora,

As nuvens se desenlaçam e se abraçam ao toque dos seus dedos,


Novas formas se desenham e desprendem-se,

O amor que tive e perdi retornou,

Então, te peço, por favor, fica meu amor,

Mesmo que eu não mereça não vá embora,


A outra vez, num céu destes você se foi,

Mas não voltou até o dia de agora,

Só que lá você tinha outro rosto e outra forma,

Você lá atrás era o meu irmão que não pode ficar,


Minha vida, acho que se pudesse ele ficaria,

Meu querido amor, você pode ficar? Fica!

Que eu não mereço seu amor, não duvida,

Que eu o amo como a ele não descreia,


Querido amor, veja em meu olhar que sofre,

É verdade, eu não minto e você sabe,

Eu te amo como a nenhum outro,

Se um dia amei desta medida foi aquele do meu sangue,


Daquela vez, podendo pedir não disse nada,

Mas, nessa, amando como eu amo,

Poderia me ajoelhar, implorar, arrancar uma parte minha,

Meu amor, há algo que fariam por você que eu me recusaria?


O que há de mais sincero que as minhas lágrimas?

Amor, estou em erro, me perdoa!

Não pedi a outra vez, mas peço agora: fica!

Ele parece que sai, mas permanece,

Aceita meu abraço, olha para mim e marca aquele dia!

sábado, 4 de dezembro de 2021

Me Mostra Seus Olhos Cor da Noite Escura


Ora, meu amor, me mostra seus olhos cor da noite escura,

Veja meu anjo, a lua está vindo a sua procura,

Senta-se aqui ao meu lado, por favor não diga nada,

Minha vida, apenas desenhe-a,


Querido, por favor me conta tudo que esta vendo,

Aí dentro dos seus olhos cabe tudo,

Desvende os mistérios e apresente-os,

Nos contornos claros dos seus dedos posso vê-los,


Minha vida, você é meu mergulho no infinito,

Pulei de olhos fechados disposta a procura-lo,

De onde estava não via nada a minha frente,

Não tinha segurança, mas guardava a certeza:


Seu olhar, logo a frente, escuro, terno e profundo,

Querido, tudo que eu procurava estava aí dentro,

Como você faz para traçar estas formas tão belas?

O véu noturno que turvava a minha visão esta indo,


Agora a lua me traz seus contornos alvos,

Querido e estes seus olhos porque estão escuros?

Tudo que desejo está aí dentro,

Meu amor apresente-os,


Na segurança da sua mão eu os vejo,

Assim que você dá vida a estes valorosos traços,

Querido, seu olhar toma conta de tudo,

Um mergulho profundo ao infinito,


É um perder-se sabendo se encontrar,

Segui sem rumo, meu amor me perdoa?

A noite veio ao meu encontro e eu fui até ela,

Segui-a, quando de repente todo o meu redor,


Meus medos e até segredos estavam em você,

Querido, por favor, me diga: quanto cabe em um olhar?

Vejo o mundo se transformar a luz do dia,

Mas você não, você não precisa disso,


Tudo ocorre dentro de você,

A lua te ilumina ou você a ela?

Querido, por favor me diga onde se esconde?

Como tudo pode ocorrer aí dentro?


A razão da lua é brilhar e você desenhar as estrelas?

Que melhor véu precisam elas do que a noite escura?

Escondidinhas em seus olhos a espera de formas?

Mas amor, antes que a lua acorde, antes que sussurre ao luar,


Você dá vida ao mistério do seu entorno,

Aquele que ninguém vê, você descobre, inova, inventa,

Veja amor, sua voz grave e macia é feito um véu de seda,

Não precisa dizer nada para ser ouvida,


Seus sussurros mexem com o tecido dos sonhos,

Cada palavra sua parece ser escolhida,

Retira o véu por reconhecer cada contorno,

Ora, meu amor, me mostra seus olhos cor da noite escura,


Me abriga entre os seus braços fortes,

Me permita, por favor, ver seus contornos,

Veja, meu amor a lua está saindo,

Me permita por favor ver seus contornos,


Diante de ti tudo ao redor não passa de esboços,

Me diga como podem estes dedos perfeitos defini-los?

Seus lábios carnudos guardam algum segredo?

Querido, que honra a minha ganhar seu beijo!


Querido, a lua está chamando,

Será que ela conseguirá te desvendar?

Meu amor, me diga porque tudo acontece aí dentro?

Por favor, me mostre seus olhos cor da noite escura...


Querido, você sabe meu amor eu te amei desde sempre,

Quando seu olhar ainda era um mistério da noite,

Eu já estava a sua procura,


Meu amor, como pode, você sempre esteve perto!

Veja a noite escura que sempre esteve comigo,

Cabe dentro dos seus olhos escuros e profundos,

Todo o meu redor cabe nela, a sinto nos afagos dos seus dedos.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2021

Se vira, meu amor e me perdoa!

Os sonhos que eu tinha estão distantes,

Deitei no sofá e chorei, não como antes,

Feito uma pessoa sozinha que não sabe o que fazer,

Aquela que não tem as respostas nem perguntas,


Aquela que chora apenas porque sente,

A lua estava serena brilhava no horizonte,

Um pouco distante de onde eu podia vê-la,

Um espaço de escuridão me abraçou,


Os contornos da minha vida não eram claros,

Meus ideais estavam encobertos por algo,

Uma névoa de dor e medo, eu sofria e muito,

Nem um abraço que me fizesse parar,


Nem uma palavra de consolo naquela hora,

Há instantes em que cada um se fecha em seu mundo

E sofre sua dor sem olhar para o lado,

Eu solucei e sem gritar muito alto ousei olhar,


Queria te-lo visto comigo mas não vi nada,

Queria ao menos poder dar um abraço,

Não sei se poderia, me sentia fraca e frágil,

Mas teria usado toda a minha força para abraçar,


Então, esquecendo a dor que me consumia,

O disse: eu te amo, você vai embora?

Sem resposta eu indaguei outra vez,

Eu te amo você vai embora? O silêncio doía,


Soava feito uma faca em meu peito,

Ele me disse: meu amor, agora eu sinto medo...

A voz calou em minha garganta o que eu poderia dizer?

Que não sentia? Que seria forte o bastante por nós?


Que tudo isso que estávamos vivendo

Me fazia voltar a lapsos de um passado ferido,

Que ficava a espreita com as garras afiadas,

Pronto, apenas pronto...


Apenas queria poder acariciar seus cabelos e sussurrar: pronto,

Não o pronto de quem volta atrás e traz a dor de volta,

Não o pronto que vem dentro da bagagem,

Devia eu me despir de tudo e voltar nua para cá?


Como poderia? Como despir-me de tudo que vivi e senti?

Não possuo um botão formatar,

Sou humana e sinto, então lhe disse: amor, preciso ser amada,

Ele disse: meu amor, me perdoa, senti medo...


Mas antes um pouco do choro, antes da dor,

Eu fui capaz de fazer o que não teria feito,

Fiz por nós dois, por tudo que vivemos e acreditamos,

Há um espasmo de medo meu e o silêncio dele,


Uma aranha veio ao nosso encontro e não resistiu,

Enfrentei todo o pavor e dei a ela um fim,

Me pareceu inverso, eu tomava a atitude e ele calava,

Então, chorei e sofri, não entendi tudo isso,


Sempre sonhei em amar a ponto de salvar e proteger,

Mas quando a oportunidade surgiu eu falhei após,

Esmoreci no chão, coloquei os braços sobre o joelho e chorei,

O pavor me fazia vê-la percorrendo o meu corpo,


Meu amor sentiu medo, eu não entendi na hora,

Tive que tomar uma atitude que não era minha,

Não estava preparada, nem ele para o que vinha,

-Peço a ti perdão meu amor, estarei sempre aqui agora!


Eu não distinguia o medo da realidade a minha volta,

Disse o que não pensava, você ouviu o que não merecia...

Mas, querido amor, tão doce sempre, se vira e me perdoa...

quinta-feira, 2 de dezembro de 2021

Mãos Entrelaçadas


Parecia que as estrelas não se moviam,

Não importava o quanto desejasse,

Lá ficavam estagnadas e inertes,

Até que ela pegou sua mão e apertou,


Caminhou segura ao seu lado,

E as estrelas antes estagnadas agora andavam,

Corriam de encontro a eles,

Como se dissessem queridos: não há tempo!


Mas ao invés de chorar ou sofrer, pararam!

Olharam um para o outro no fundo dos olhos,

As estrelas emudeceram-se mas ouviram

A promessa que os lábios dela disseram:


-Querido amor, não tivesse o tempo, o conseguiria,

Tudo para estar aqui com você agora,

Sentir seus dedos entre os meus,

Seguir ao seu lado como estamos nesta hora,


Tenho aqui em meu peito a pulsar dois pedidos,

Não querido, por favor, cale-se apenas agora,

Pôs-se na ponta dos pés e beijou sua boca,

Abaixou-se no mesmo segundo,


Apenas um cale-se sobre seus lábios macios,

Um pedido silencioso para que fosse ouvida,

-Fica aqui comigo por esta noite inteira?

Meu amor, aceita namorar comigo?


O sim que ele murmurou a fez soltar sua mão,

Antes de ver-se erguida em seus braços,

Feliz e segura abraçada erguida lá no alto,

Abraçou seus ombros, tocou sua nuca,


As estrelas estagnadas agora viam-se embasbacadas,

Nem sussurrar ousavam fazer uma com a outra,

Apenas olhavam para aquele casal que se amava,

Tivesse que alguma delas desprender-se do firmamento: faria,


Se delas dependesse a felicidade do casal que se via,

Mas ao invés disso, a moça forçou-se até a boca dele,

Apossou-se dos seus lábios num beijo profundo,

Abraçaram-se um ao outro com paixão e avidez,


A lua, lá do longe, ergueu-se no horizonte e parecia sorrir,

Concordava com aquele amor que surgia entre eles,

Iluminava a estrada que antes parecia escurecida,

Uma mão se fechou sobre a outra, apertava-a,


Naquele beijo dois destinos foram selados,

Na promessa feita mais de 3 mil Eu te amos foram desenhados,

Numa noite apenas duas mãos se entrelaçaram,

Agora andam juntas!


 

A Plantação de Pêra e Maracujá

Os pais de Pitelmario Fizeram uma linda plantação, Araram o campo, Jogaram adubo, Molharam a terra, Então, plantaram pêras...