Ocorreu de,
Em certa cidade
Próxima a está,
Existir um cemitério
De lápides grotescas,
A esmigalhar-se de pouco
Em pouco.
Ao lado,
Há a praça pública,
Local central da cidade
Reconhecido para lazer.
No terreno abaixo de ambos,
Há apenas gramado,
Abaixo há algumas casas
Com aparências antigas
De telhado de telha,
Feitas de maneira rústica.
Fumaça sai de suas chaminés
O dia inteiro,
Há quem diga
Que seus moradores não tem
Sono,
Isto se comprovaria devido
A fumaça que sempre sai.
No entanto, outros dizem
Que o sono é confundido
Com os sonhos,
Pois dormir dorme-se.
Ao lado da praça
Reside uma mulher de 90 anos,
Ela está sempre sentada
Em sua máquina de costurar,
Nunca para
Ou faz outra coisa.
Moradores juntaram
Suas bíblias e objetos
De orações e se dirigiram
Para aquele terreno,
Lá acenderam uma fogueira,
Rezaram em voz alta.
As fogueiras se acendeu
Com fotos de familiares
E roupas que os moradores
Desejaram doar a este Deus
Em troca de favores,
Como dinheiro e sucesso.
Muitos pertences foram queimados,
Então, as lápides ruíram
Ainda mais
Se quebrando em uma diversidade
De pedaços,
Ossos rolaram de dentro
De suas covas até parar no fogo.
As pessoas presentes
Se deram as mãos
E passaram a rodear está
Fogueira e entoar seus cânticos
De louvores e favores,
Os ossos continuaram a rolar.
Atrás delas apagaram-se todas
As suas pegadas,
Como se fosse um dom
Da fumaça que subiu,
Se alargou e consumiu.
As pessoas diziam
“Deus me dá dinheiro,
Veja meu sofrimento,
Lhe dou minha filha
Em juramento,
Preciso de sucesso,
Estou disposto a pagar
Qualquer preço,
Leve meu sobrinho,
Queime o gado de meu tio,
Rasgue o cabelo de minha prima,
Esconda o vestido de minha esposa,
Traga dinheiro a minha carteira,
Derramo seus pertences
Como se queima mais perfeito
Incenso,
Traga-me dinheiro,
Leva meu pai que só traz gastos.”
Neste dia, Tia Afonso
Pegou seu celular
E enviou uma mensagem
A sua entrada de 13 anos:
- me dê sua buceta,
Em troca lhe dou drogas.
A mãe da menina viu o celular
Receber a mensagem e a leu,
Indagou a ele sobre o que houve,
Ele disse que fez um teste
Para ver se ela usava drogas,
Ela acreditou nele.
Mandou a menina embora,
Ela foi morar com o pai,
No caminho para a escola,
Tio Afonso a alcançou,
Ofereceu carona para a aula,
Ela aceitou,
Ele desviou de caminho
E a levou para aquele local,
Aqueceu uma adaga na fogueira,
Amarrou as mãos dela
E a esfaqueou no peito,
Depois fez sexo com ela
Sem sua permissão
E então, a jogou lá dentro,
Ela queimou feito um osso,
Não restou dela
Mais que fumaça,
Mas, sua mãe nunca desconfiou,
Ela o ama perdidamente,
Ela confia nele.
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