quinta-feira, 28 de novembro de 2024

A Pescaria

Caiu a tardinha,
O sol baixou atrás do morro,
Bruce, sua mãe e seu pai,
Pegaram o caico,
Uma embarcação simples,
Feita em madeira,
E foram para o meio do rio.

O pai de Bruce remava,
E a mãe dele
Ia puxando a rede de dentro da água,
Bruce sentado no final do caico,
Mal pode acreditar
No número enorme de peixes
Que viu nadar na água.

Quando sua mãe
Retirou a rede da água,
Puxando-a aos poucos
Para dentro do caico,
Brucinho deu pulos de alegria,
Latiu tão alto
Que fez eco
Em todos os lados do rio.

- au, au, au.
(Au au auuu).
Fez o eco dele,
Três vezes.
Ele sorriu,
Jogou-se no chão do caico
Entusiasmado,
Remexendo-se,
E sorrindo
O seu sorriso
Mais lindo.

Na rede haviam
Um peixe,
O Bruh contou,
Dois peixes,
Três peixes,
Ele pulava de um lado
A outro contando,
Haviam tantos
Que ele quase esquecia
Em qual número estava,
Quatro peixes,
Cinco peixes...
Dez peixes...
Vinte peixes...
Trinta peixes.

- au, au, au.
Allah, são muitos peixes.
Realmente, a pescaria foi boa.
Rendeu dois baldes cheios de peixes,
E um cesto de vime.
Bruce e seus pais
Pescaram muita comida!

De repente,
Uma cobra aproximou-se do caico,
Ela nadava sobre a água,
Rápida e atrevida.
Logo foi morta.
Bruce não corria mais perigo!

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